7 de jan. de 2011

A febre dos “Tablets”. Vale a pena ter um agora?

Para muitos analistas, 2011 será o ano dos “tablets”, isto é, daqueles novos computadores de mão touchscreen em formato de prancheta. Ano passado, estourou de vez a procura por esses produtos com a chegada do I-Pad, num movimento em que os e-readers como o Kindle estavam bombando, mudando o conceito de leitura, onde, em vez de livros impressos, a gente “folheia” os e-readers no lugar.

Mas não basta apenas ser um livro eletrônico. O Tablet agora é um computador que, logo logo, vai desbancar os netbooks atuais. Verdadeiros centros de multimídia e entretenimento, os tablets vieram para ficar também aqui no Brasil, apesar dos tradicionais atrasos de lançamentos e preços astronômicos, se comparando ao resto do mundo.

Bom, a história atual do mercado dos tablets todo mundo já sabe. Com a ambição de entrar na fatia desse novo mercado, várias empresas do ramo estão lançando a cada momento seu novos produtos. O I-Pad, que ainda reina nesse mercado está vendo seus concorrentes diretos a embarcarem no mesmo navio, como a Samsung e seu Galaxy Tab. I-Pad e Galaxy Tab já estão no mercado brasileiro para atrair os consumidores. Com a CES2011, acontecendo em Las Vegas, podemos esperar uma enxurrada de modelos diversos de tablets de diferentes marcas.

Agora, a questão é: vale a pena “investir” em um agora? A tentação nos mostruários nas vitrines e estandes em diversas lojas no Brasil é grande. O produto é relativamente novidade para nós e para quem nunca mexeu em um é realmente deslumbrante. Dá para ficar horas entretido em um. Vídeos, músicas, fotos, TV, livros e mangás online, internet, redes sociais, games e mais games, câmeras, chat... em um único pedaço retangular de pouco menos de 1 kg na palma da mão. Claro, os smartphones fazem isso também, mas de forma meio desconfortável, afinal, ver fotos e principalmente, ler em um celular é cansativo. Então, o tablet não deixa de ser um smartphone tamanho gigante? Em resumo, sim.

Mas o preço, na minha opinião, ainda não condiz para ter um. Muito caro, ainda mais em nosso país. E ainda, o tablet, para mim, é mais um brinquedo que equipamento de serviço. Digitar em um tablet não é a mesma coisa que num teclado físico. Claro, com o tempo, a gente acostuma, mas digitar em botões que são botões de verdade é muito mais confortável. E escrever um livro, por exemplo, num tablet com teclado virtual ainda é desconfortável. Não sei com relação a planilhas, mas acho que também não deve ser muito prático trabalhar com macros em um.

Um dos grandes chamariz do tablet é ser um ótimo guia, como num GPS (que por sinal, está fadado a ter o mesmo destino dos antigos “bipes”). Como um mapa em tempo real, o tablet, aliado a softwares integrados (Google Maps) e localizadores embutidos, fica fácil se localizar. O problema é andar com um desses por aí em lugares como o Brasil, por questões de segurança.

Por enquanto, o hardware do tablet está longe de ser como o de um notebook, mas acredito que isso é apenas questão de tempo. Mas acho que ainda não vale como investimento e sim, como entretenimento. É como ter valor de comprar um videogame portátil, por isso, que mais crianças e jovens ficam fissurados no I-Pad e similares; nem tanto adultos.

4 comentários:

  1. Olá Elton, aqui no Japão paga-se em média 10 mil ienes mensais para manter um aparelho destes. Ainda caro considerando o aumento das nossas despesas e o achatamento salarial após a crise. Mas, boa parte dos brasileiros já os possuem. Para um casal, 20 mil ienes mensais. Isso aproveitando a promoção da Softbank. Mas, acredito no que você relata. Em breve espera-se que os preços fiquem mais acessíveis. Abraços!

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  2. Eu queria muito ter um ipad, não pra substituir o note, mas mais pra fins de leitura e navegação... alguns joguinhos talvez... Só que ainda acho muito caro. Em se tratando de um produto da Apple não sei até quanto o preço cairia com o tempo, mas enfim... Por enquanto vou me virando com o iphone mesmo... =P

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  3. Dá até vontade de adquirir um i-Pad, mas os preços ainda são absurdos e agora com rumores do lançamento do i-Pad 2, agora que não vou comprar um, pelo menos não no momento.

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  4. Para quem gosta de leitura eu sugiro o kindle, leve, confortável e mais barato. Por enquanto estou bem com o kindle e o meu netbook que levo para qualquer lugar. Ainda não penso em comprar um tablet.

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