26 de nov. de 2010

Game Nostalgia (X): Bejeweled 2 / Bejeweled Twist

Voltemos a um post tranquilo, e nada melhor que um breve review de um game relaxante (para não dizer viciante) para a véspera de mais um fim de semana. Dois games estilo "puzzle" que lembra um pouco Tetris e Columns.

Bejeweled 2 Deluxe


Conheci o jogo numa viagem de avião, fiquei brincando um pouco e logo peguei o esquema da coisa. A partir daí, tirava umas partidinhas breves e, não percebendo muito, vi que, se não tomar cuidado, eu acabava virando a madrugada com o game. Incrível como certos games, mesmo simples, podem deixar a gente "preso" em frente ao computador. Não sei se é por causa das pedras coloridas estourando ou combinações possíveis para quebrar o máximo possível de pedras em combos... O fato é que a saga Bejeweled (da PopCap) foi um sucesso tremendo mundialmente, que chegou a superar até Columns. Não sei se chegou também a superar Tetris, mas se não, tudo indica que vai conseguir.

Disponibilizo aqui, o link para o vício. ^_^

Bejeweled Twist


Lançada em 2008, a versão Twist é mais complexa, porém, mais "viciante" que Bejeweled 2. Em vez de trocar pares de pedras, o jogador deve girar um grupo de 4 pedras em sentido horário para formar as combinações. No começo pode ser difícil visualizar a jogadas, mas com o tempo, o usuário vai se acostumando com o novo campo de visão. O legal dessa versão é que existem diversos tipos de obstáculos, como "pedras bombas", "pedras-carbono" e cadeados para incrementar ainda mais a situação, além de vários bônus quando você completa jogadas em sequências determinadas pelo game. Este está sendo meu atual "vício".

Aqui, link para a versão online de Bejeweled Twist.

Na verdade, existem outras versões da saga, mas não quero comentá-las para não acabar tendo mais "vícios", hehe. Nem quero também comentar da nova versão que irá lançar em dezembro: Bejeweled 3. Deixo apenas um vídeo preview abaixo.

22 de nov. de 2010

14ª Maratona de Curitiba

Neste último final de semana, foi realizada a 14ª Maratona de Curitiba, com trechos variados pela capital do Paraná. Foi dividida em três categorias: maratona 42 km, corrida 10 km e caminhada 5 km. Obviamente, participei da corrida de 10 km, não tenho pique para aguentar a maratona.

Mesmo não tendo treinado para a corrida, foi satisfatória minha performance. O tempo ajudou bastante. Pela manhã ficou um pouco nublado, mas depois de terminada a prova, abriu aquele sol. O trecho da subida não me impediu de parar para caminhar, mas tive que desacelerar meu passo para não comprometer o fôlego. Nem liguei das muitas pessoas me passando, principalmente no meio do percurso, mas no último quilômetro, acabei dando um gás.

Ah sim, mp3 ajuda muito, pelo menos para mim. Acabei colocando variados tipos, como j-rock “a la X-Japan”, eurobeat (tipo Initial D), metal melódico (Sonata Arctica) e punk-rock (Offspring). Só precisava tomar cuidado para não deixar em volume alto demais para não estourar meus tímpanos e prestar atenção no som ambiente.

Apesar de ter sido o dobro do percurso, em comparação com a última corrida da Caixa, meu rendimento foi melhor, pois acredito que com o tempo, a gente começa a se acostumar com o ritmo. Tanto que nem estou com aquelas dores de antes :-).

Enfim, acho que agora, posso dizer que sou um "corredor amador". Só preciso arranjar um tempo para treinar meu condicionamento em alguma academia ou escola de natação. Como dizia a “Yankumi” (de Gokusen), “FAITÔÔÔ.... OH!!”


16 de nov. de 2010

Joinville (SC)

Um fim de semana com feriado é super propenso a fazer algumas viagens, mesmo sendo perto da cidade onde mora. Dessa vez fui visitar Joinville, a "cidade das flores" ou "cidade da dança", pois a região possui uma cultura vasta de flores e é também a única cidade a abrigar uma Escola de Teatro Bolshoi fora da Rússia, onde formam-se bailarinos, além de oferecer uma formação de qualidade a estudantes carentes.

Portal de Joinville

A cidade possui uma população estimada de 520.000 habitantes em 2010, maior até que Florianópolis, a capital de Santa Catarina. Não chega a ter uma estrutura de cidade metrópole como Curitiba, mas também não se tem a sensação de ser uma cidade interiorana. Ou seja, é uma cidade mediana bem propícia a pessoas que queiram ter uma vida não muito agitada como nas principais capitais do Brasil, mas não querem uma vida pacata de cidade do interior.

Uma das atitudes que me impressionei é que a educação no trânsito dos joinvillenses ainda não foi contaminada como a das grandes capitais, pelo menos na minha opinião. Muitos motoristas ainda param nas faixas de pedestres quando a gente quer atravessar a rua. O centro da cidade não é muito muvuca e tem apenas dois shoppings, sendo que um deles é o Shopping Mueller, o mesmo de Curitiba, mas de estrutura menor. Alguns destaques no centro são a Rua das Palmeiras e a Catedral Diocesana de Joinville. Muitas construções lembram antigas arquiteturas europeias. Para quem procura vestuários e calçados, Joinville possui várias lojas do gênero e consequentemente, preços atrativos, pois é uma cidade polo industrial do produto em ponto estratégico para distribuição.

Rua das Palmeiras

Para quem curte uma vista panorâmica da cidade, há um mirante num morro mais ou menos no centro da cidade onde pode-se curtir uma bela vista. Entretanto, o acesso ainda está em reforma e para chegar até lá precisa de carro e mesmo assim, indo devagar, pois o caminho ainda está irregular. Dias de chuva é praticamente impossível de ir, pois além do caminho irregular, o mirante é ao ar livre e precisa subir uma escada em espiral para chegar ao topo. Mas a vista compensa o esforço.

Mirante

Há também uma das principais atrações da cidade que é o Barco Príncipe de Joinville, onde pode-se desfrutar de um passeio em grande iate. É um mini cruzeiro que navega na baía da região. Não fui conferir, pois na minha opinião, vale mais a pena para casais românticos ou para grupos em excursão.

Barco Príncipe

Aproveitando o passeio, tive oportunidade de conhecer a praia de São Francisco do Sul, a uns 60 km de Joinville. Não é grande, mas é uma boa praia. A água do mar é calma e dá para curtir sol, areia e mar numa boa. Uma opção alternativa pra quem quer fugir das praias tradicionais de Santa Catarina (se bem que acho que São Francisco do Sul é meio tradicional também, hehe).

Praia de São Francisco do Sul

Outro ponto imperdível é o Expoville, um pavilhão de grandes exposições da cidade. Tive sorte que teve a exposição da festa de flores de Joinville (link aqui), um evento tradicional da cidade. além da exposição de concurso de flores e enfeites, teve também barracas de vendas de lembranças típicas, praça de alimentação e uma atração cultural da dança da escola de Teatro Bolshoi, com apresentações de diversos tipos de danças, como balé clássico, balé moderno, dança espanhola e dança russa. Um show a parte.

Cartaz da Festa das Flores


Apresentação de Dança da Escola Bolshoi

Apesar de ter pego chuva no primeiro dia, no segundo abriu "aquele" tempo e pude aproveitar bem. Mais um lugar recomendado para passeio.

A seguir, mais fotos.


Catedral de Joinville


Vista do Mirante



Expoville


Orquídea Premiada


Exposições de Orquídeas


Painel Central


Ikebanas





Apresentação de Dança


Rainhas da Festa das Flores

8 de nov. de 2010

1o. Seto Matsuri em Curitiba / Arte Fotográfica

Aconteceu, neste último final de semana, o 1º Seto Matsuri - Festival da Cultura Nipo-Brasileira e tributo ao artista Cláudio Seto, falecido em 2008. O evento fora realizado na Praça do Japão, com apresentações da cultura japonesa, além de uma praça de alimentação com pratos típicos como yakissoba, okonomiyaki, takoyaki e tchampon. O tempo aberto ajudou bastante no sucesso do matsuri.


O evento fez parte da programação da Virada Cultural de Curitiba. Nos dois dias foram realizadas apresentações artísticas como odori (dança), taiko, yosakoi soran, canção e cerimônia do chá além de oficinas de mangá (desenho), origami (dobradura de papel) e bonsai (árvore em miniatura) e homenagens a Seto.

Teve também, estandes de lojas que vendiam camisetas com estampas de mangás, cadeiras elétricas para massagens, presentinhos, enfeites orientais, mangás e bonecos japoneses (garage-kits e gashapons). Com relação aos bonecos, confesso que não me empolguei com o que estava em exposição para venda, além de cobrar preços absurdos. Mas valeu pela divulgação da diversidade da cultura japonesa, desde para o mais jovens até aos mais idosos.


E mesmo sendo um evento de menor porte, em comparação com o Haru Matsuri e o Hana Matsuri, a festa da cultura japonesa que homenageou Cláudio Seto foi marcante e pode ter certeza que teremos futuros "Seto Matsuris" cada ano. Segue abaixo, outras fotos do evento.









Conteúdo extra: Para quem curte arte fotográfica, dê uma expiada nesse álbum. Vale a pena conferir. (linden.g's photostream)
Será o casco do "Metal Bowser"?

4 de nov. de 2010

Discussões sobre Ensino à Distância

Este mês, estou participando de um curso promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), via internet e estou analisando diversas opiniões sobre a questão do ensino à distância. Para quem quiser qual é o sistema que o TCU utiliza para tal serviço é o Moodle. (http://www.moodle.org.br)

Bom, mas voltando ao assunto "ensino à distância", realmente é um tema de grandes discussões e debates, analisando suas vantagens e desvantagens. Acredito que não existe um sistema "melhor", isto é, dentre o ensino presencial e o ensino à distãncia, qual deles é o melhor. Eu acredito que a união dos melhores gerenciamentos entre o ensino presencial e o ensino à distância é a grande evolução do sistema educacional. Com a tecnologia cada vez mais acessível a todos, temos que buscar novas ferramentas para a melhor busca do conhecimento e ainda, interagindo com diversas pessoas do mundo inteiro. Não esquecendo, claro, da discussão presencial. Afinal, o ser humano também precisa do calor humano de seu semelhante no mesmo ambiente físico.

Abaixo, deixo alguns trechos adaptados de opiniões das pessoas que estão participando também do curso do TCU.

por Dirce Maria Carvalho Vernier
"Acredito que qualquer ser vivo seja resistente ao meio, ao seu habitat, é um modo de sobrevivência em última instância. Os seres humanos não são diferentes: acomodam-se à rotina, ao ambiente, aos amigos e conhecidos, aos objetos, etc, enfim criam um "ninho" ao qual se adaptam e, para mudá-lo, requer muita energia. Porém, nós nos diferenciamos dos demais seres vivos, principalmente pela nossa capacidade de refletir sobre a nossa própria existência (ou resistência). Portanto, acredito que a resistência seja maior ou menor, proporcionalmente, o quanto a mudança afeta a nossa existência numa dada situação. Para que superemos, ter um bom diálogo que conduza a uma reflexão, acredito que seja a melhor forma de "quebrarmos" as nossas próprias resistências e a dos demais.

A primeira idéia da diferença entre educação presencial e à distância que vem à cabeça é a ausência física do professor e da sala de aula. Parece que não conseguiremos expressar nossas dúvidas, que haverá maior dificuldade na aprendizagem. Mas quando começamos a praticar, vemos que o ensino é tão adequado quanto em sala de aula. Aliás, o ponto positivo é que temos o nosso tempo de aprendizagem controlado por nós mesmo, com mais ou menos tempo, no horário disponível, revendo quantas vezes forem necessário, enfim, nos adequando. Isso facilita em muito a "quebrar" resistências e ajuda em muito a expor nossas idéias e/ou dúvidas com mais clareza. O ensino à distância é um excelente exercício do estudo autodidata, do planejamento do tempo e da linguagem escrita! Fora isto, permite que tenhamos contato com pessoas do país inteiro.

E sem dúvida alguma, a tecnologia da informação veio para ficar e se incorporar cada mais no ensino e isto influenciará em muito a educação formal como conhecemos atualmente. Talvez em breve, não haverá mais cadernos e livros, como conhecemos hoje. O notebook e a lousa interativa já realidade em muitos locais de ensino. Ela permite a acessibilidade a todos a qualquer momento e local, desde que exista os meios e instrumentos necessários, e, para isso, ainda precisamos superar muitos desníveis sociais existentes. Mas com todo esse potencial, ainda acredito que por bons anos e em determinadas circunstâncias as aulas presenciais ainda continuarão a existir (laboratórios, testes, técnicas práticas, etc), pois existem situações em que o aprendizado ocorre vendo como se faz e fazendo. Isto mesmo sabendo que hoje já exista a possibilidade de fazer uma cirurgia remotamente. Esse é nosso tempo! Um tempo de transição e cheio de contradições e deslumbramentos!".

por Érica Barbosa Gomes
"Se pararmos para observar a vida em sociedade, percebemos que toda ela é regida por um fio invisível, o fio da rotina, das obrigações, da sistematização. A verdade é que a sociedade exige a padronização de um ser social. Crescemos já pensando em que profissão iremos escolher para seguir, entramos na faculdade nela aprendemos as atribuições, as privações, código de étic etc, agora imaginem se nos tiram todas esses instrumentos teóricos e reinventam a profissão? Mudanças são ótimas, correto, mas depende onde irão mudar, para que, e por que.

Em relação ao ensino a distância, sou totalmente a favor, apesar de sofremos muito e continuamos sofrendo, por conta dos preconceitos existentes. É correto afirmar que nem todos têm condições financeiras para bancar uma faculdade presencial particular e quando a as Federais, Estaduais, todas as opções são fora dos vários municípios, aí vem os gastos com aluguel de casa, transporte coletivo, alimentação, sem contar os fatores negativos que afetam o psicológico por conta do afastamento precoce dos familiares".

por Estela dos Santos Pacheco Moraes
"Na educação presencial, temos um professor a frente ditando os textos e explicando-os, com alguns dando abertura para os alunos tirarem sua dúvida. Vemos a reação de cada pessoa a receber novas informações.

Na educação à distância, temos uma aula em que o aluno têm que disciplinar, para desenvolver suas tarefas, e interagir com a turma, agregando seus conhecimentos com os tutores, monitores e colegas de equipe.

As vantagens do ensino a distância é a flexibilidade de acesso, na qual o individuo pode se programar da melhor forma, aliando seu tempo".

por Eliel Gabriel de Oliveira
"Quanto ao modelo de educação, presencial ou a distância, vejo esse segundo modelo como uma alternativa viável e muito bom, porque, para muitos que, na ocasião própria, não tiveram oportunidade de sentar-se no banco de uma escola, faculdade ou universidade por inumeros motivos, mas principalmente por questões da politica social que os privava da condição financeira que se requeria e impossibilitavam que se procurassem a satisfação desse anseio que até então só existiam nos grandes centros urbanos. Acho que a educação à distância veio para reparar essa brecha. Como realizar um curso desse, se moro a 1250 km de distância da sede local, se não houvesse essa alternativa, com certeza, jamais o realizaria".

E o conhecimento adquirido mediante as aulas "on line" e ainda contando com a colaboração de outros colegas que podem partilharem suas experiencias alcançadas fazem desse modelo de ensino uma ferramenta excelente para aqueles que buscam crescerem profissionalmente e não dispõem do tempo necessário para cumprirem uma grade curricular dos modelos ensinos regulares."