31 de jan. de 2011

Comparar perfis nas redes sociais deixam as pessoas tristes?

Só se você for um usuário viciado, na minha opinião. É um tópico que me deixou curioso. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, nos EUA, mostra que pessoas que comparam seus perfis com os dos outros nas redes sociais (no caso pesquisado, o Facebook) podem deixá-las com inveja e tristes.

O fato se dá porque ao verem fotos de amigos e conhecidos postadas nas redes sociais, tais pessoas podem achar que suas vidas não são tão boas quanto às dos amigos mostradas nas fotos. Muitos estudantes sentiam inveja das fotos, principalmente fotos de viagem de férias.

Uma matéria com o tópico foi publicada pela rede ABC News. Os pesquisadores fizeram a seguinte pergunta a vários estudantes que utilizam o Facebook: “Quão feliz você acha que seu amigo é?” Com tal tema, os pesquisadores fizeram questões sobre experiências positivas e negativas que seus amigos tiveram. Com isso, os pesquisadores concluíram que quanto mais as pessoas superestimavam a vida de seus colegas, mais eles se sentiam infelizes com suas próprias vidas.

Uma psiquiatra, convidada a participar do programa da ABC, comentou dizendo que não é o Facebook (ou outra rede social) que provoca isso, pois é apenas um meio, uma ferramenta para que as pessoas acreditem que a vida dos outros é sempre mais feliz. Atualmente, as pessoas passam mais tempo nas redes sociais e, claro, seus colegas, geralmente, só vão postar a parte mais feliz das suas vidas e não há como sabermos a vida inteira delas.

De acordo com a psiquiatra, as pessoas não são vistas quando estão sozinhas ou passando por experiências negativas, por isso não é saudável imaginar que elas são mais felizes. “Não podemos nos comparar com outras pessoas, devemos olhar para os fatos de nossa própria vida”, recomendou. Segundo a psiquiatra, ao entender a realidade da própria vida, é fácil compreender que se acontecem eventos negativos com você, deve acontecer com os outros também.

Em resumo, cuidado para não ficar alienado no Facebook, Orkut, Twitter... (Saia já desse computador, (risos)).

Com ideias da reportagem do “Olhar Digital”.

26 de jan. de 2011

Questão Polêmica: O mangá está saturado no Brasil?

Sou fã de animê e mangá, mas acima de tudo, fã da cultura japonesa em geral. Não é porque sou “nikkei” (descendente de japonês) que curto cultura japonesa, mas é porque sua rica história e tradição milenar me encantou muito e durante minha estadia no Japão; então, fiquei deslumbrado com o arquipélago japonês.

Mas, voltando ao assunto. Eu me lembro muito bem quando “Cavaleiros do Zodíaco” estreou no Brasil no começo dos anos 90 e começou a febre dos desenhos japoneses aqui no Brasil, apesar de já passar por aqui “A Princesa e o Cavaleiro”, “Pequeno Príncipe”, “Piratas do Espaço”, entre outros... antes de CDZ.

A questão é que após o início da febre, começou a aparecer muitos fãs de CDZ e, consequentemente, fãs de mangás e desenhos japoneses. A partir daí começaram a aparecer outros animês, como Yuyu Hakushô, Dragon Ball, Sailormoon, Guerreiras Mágicas de Rayerath, etc... A extinta TV Manchete era recheada de programações com os animês. Depois, SBT e Band também começaram a investir nos animês. Até a Globo, com sua programação reservada, resolveu adquirir episódios de Dragon Ball para passar na sua TV Globinho.

Ao mesmo tempo, começaram a rechear de “mangás brasileiros” nas bancas, e versões originais de mangás traduzidos para o português. Um dos mangás que curti bastante foi “Vagabond”, da saga do samurai Miyamoto Musashi. Até hoje, em qualquer banca de jornal, você consegue achar fácil fácil vários mangás.

E não é só isso. Os eventos de animês, mangás e games são cada vez mais presentes em diversas cidades do Brasil, a começar com São Paulo e sua edição anual de “Anime Friends”, onde se reúne fãs de carteirinhas, curiosos e até artistas japoneses para encontro de amostras de animês, mangás, palestras sobre o assunto, oficinas de desenhos, concursos de cosplays, músicas pop-japonesas (J-Pop) e "stands" de diversos games. E sempre tem um artista japonês para fazer um show. O cantor Akira Kushida, famoso por cantar os temas de Jaspion, Jiraya, Jiban e outros tokusatsus (super-heróis japoneses) sempre bate ponto no evento.

Enfim, é a febre da cultura pop japonesa invadindo o Brasil e na minha opinião, vai durar por um bom tempo.

Entretanto, o que me chateia é que desenhos originais da época dos anos 80 e 90 começam a ressurgir nos dias atuais de forma “mangarizado”. Recentemente, o ótimo desenho “Thundercats”, sucesso dos anos 80 e 90 foi revitalizada, mas com traços estilo “animê”. Claro, o original Thundercats tinha algum traço oriental, pois muitos japoneses trabalharam em conjunto com o desenho norte-americano, mas esse atual está meio desfigurado com relação ao original e os norte-americanos desenharam claramente os personagens com traços de mangá. Na foto abaixo, os personagens ficaram aquém pro meu gosto. Parece que agora é moda "mangarizar" tudo que tiver.

Thundercats Original


Novo Thundercats

Aliás, não é só Thundercats que “mangarizou”. Vejo traços de mangás também em outros como “Novos Titãs”, “Ben 10”, “As Aventuras de Jackie Chan”, “Três Espiãs Demais” e até turma da Mônica versão Jovem (mas este acho que ficou bom). Acho que os norte-americanos se renderam perantes os traços japoneses. Hoje em dia, tudo quanto é “cartoon” e “comics” têm traços de mangás. Na minha opinião, acho que isso extrapolou a essência original do desenho japonês e está deixando de lado, tradições originais de desenhos daquela época. É como comer um sushi de goiabada e queijo, ou de manga com morango. (urgh!!) Ou seja, os gringos “reinventam” pratos originais para fazerem suas variações (Vide Power Rangers).


Uma coisa que acho curioso: Os japoneses até hoje vendem produtos e gashapons (bonecos) de Dragon Ball Z e ainda é um sucesso tremendo, apesar de ter mais de 20 anos de existência. Já aqui no Brasil, já não faz mais tanto sucesso atualmente desde que lançaram o animê por aqui. Se bem que lá no Japão, apesar de eles lançarem toneladas e toneladas de animês e mangás, muitos acabam no esquecimento com o passar do tempo. Acho que isso também é a nova cultura atual do “descartável”. Lançam coisa nova aos montes para depois acabarem no “limbo”. O negócio é lançarem, sem se preocupar muito com o conteúdo em si. Se fizer sucesso, beleza. Se não, joga fora. E isso também serve para filmes, seriados e músicas atuais.

Bom, coloco abaixo um print-screen dos comentários revoltosos com relação ao novo desenho dos Thundercats, na qual, foi minha inspiração para este post. Será que o auge da febre dos mangás no Brasil está se atenuando??

21 de jan. de 2011

Seção Nostalgia: Dance Anos 90

Chegando enfim mais um final de semana. Post light, mostrando mais uma seção nostalgia. (Acho que o blog deveria se chamar “Mundo em Nostalgia”, hehe)

Dessa vez quero compartilhar algumas músicas “dances” marcantes na época dos anos 90, onde a Jovem Pan só colocava músicas “dances”. Apesar disso, muitas foram “hits” e apareceram várias versões “dances” de músicas originais.

Eu, particularmente, curtia mais as “dances” daquela época que as atuais. Abaixo, algumas das marcantes daquela época.

PS: Eu sei que os leitores fiéis aqui devem reconhecê-las. :)

PS2: Atualizado: Links não disponíveis mais devido a retirada dos conteúdos por parte do YouTube


Spirit of Ibiza



Santa Maria



Total Eclipse of the Heart



Everybody

16 de jan. de 2011

J-Dorama (VIII): Nobuta wo Produce

Este dorama conta a estória de três estudantes “koukou” (ensino médio) do segundo ano, onde Shuuji (Kazuya Kamenashi) é o mais popular da classe e quer sempre agradar a todos, sendo simpático e alegre. Seu amigo Akira (Tomohisa Yamashita), com seu jeito estranho, tenta ser o melhor amigo de Shuuji e eles conhecem Nobuko (Maki Horikita), uma estudante quieta e séria, sempre cabisbaixa, na qual, teve certos traumas na infância e tem dificuldade de se relacionar com os outros. A partir daí, Shuuji e Akira tiveram a ideia de tentar fazer de Nobuko a mais popular da escola, elaborando diversos planos. Daí o título do dorama, a tradução seria algo como “Produzindo Nobuta”. E “Nobuta” é o nickname de Nobuko em que ela adorou um “bótom” que Shuuji fez a ela com um rosto de porquinho (“butá” em japonês).

Atenção: A partir daqui pode ter conteúdo meio “spoiler”!

Nobuta wo Produce enfoca uma parte da rotina dos estudantes japoneses, onde o “bullying” ou “ijime” infelizmente ainda faz parte da sociedade japonesa e Nobuta estava sendo a vítima de maus tratos de uma colega de classe. A superação e o perdão, em muitos casos, são realmente difíceis para qualquer um e cabe a cada um de nós, tentarmos resgatar nossa auto-estima e superar as dificuldades. O dorama também mostra o lado “gentil com todos” de Shuuji, mas mostra que em muitas situações, é difícil dizer “não” para as pessoas, pois tem medo de magoá-las. O dorama, a princípio, tinha mostrado o lado “kakkoii” (bonzão) de Shuuji, o lado “bobinho” de Akira e o lado “ingênuo” de Nobuta, fazendo os telespectadores acharem que Shuuji iria ajudar os outros dois... Mas no desenrolar do dorama, mostra exatamente o oposto. Shuuji até era bem popular com todos, mas quem eram os verdadeiros amigos de Shuuji?

A estória é interessante. Claro, aparecem cenas meio improváveis de cotidiano, como sonhos coletivos e vultos na grama, mas como qualquer ficção, deixa uma pitadinha de animação nas histórias. Entretanto, para mim, o final do dorama ficou no ar, com uma sensação vaga... de que poderia haver um desfecho melhor, ou seja, um epílogo mais completo. Parece que faltou alguma coisa para fechar o dorama com chave de ouro; mas mesmo assim não chega a comprometer a estória e principalmente, o contexto moral da série.

Os dois atores que fazem sucesso atualmente, Kazuya Kamenashi e Tomohisa Yamashita, além de serem atores, também são cantores. Kazuya faz parte da banda KAT-TUN e Tomohisa foi faz integrante da banda NEWS e agora também faz carreira solo. O tema do dorama chama-se “Seishun Amigo” com performance dos dois. Destaque também, para Maki Horikita (claro!) e Erika Toda, que fez o papel da amiga de Shuuji (Mariko).

Nobuta wo Produce possui 10 episódios no total.

13 de jan. de 2011

Análise: Final Fight 2 Apocalypse 2nd Edition (OpenBOR)

Vi o vídeo desse game no YouTube. Na verdade, é um game "mod", onde desenvolvedores recriam um game clássico em remoldes de " continuação", mas que não é oficial dos criadores originais. Por curiosidade, resolvi baixar o mod desse Final Fight e jogá-lo, e, digo: não chega aos pés do original do arcade (Final Fight).

Apesar dos conhecimentos de programação e do louvor dos caras recriarem as interfaces dos bonecos a partir do original, essa versão free "mod" tem muitas falhas. Quando o jogador arremesa o cara, não dá para usar o cara arremessado como arma como nos originais, e pior, você fica completamente vulnerável quando arremessa. Adorava Final Fight e Street of Rage quando usava o arremesso de "carinhas" como arma e nesse mod simplesmente tiraram isso. FAIL!!! Quando você caminha, os oponentes aparecem na sua frente do nada, em vez de aparecerem nos cantos da tela.

Outras falhas:
- Músicas sem graças (pegaram de outros games, mas bem que poderiam colocar as melhores)
- Cenários "insossos" tirados de outros games
- Muitos bugs de cenários
- Não dá para arremessar a faca
- O golpe especial tira sua energia mesmo não acertando os oponentes

Únicos pontos positivos:
- Dá pra jogar até com 4 jogadores simultâneos
- Golpes secretos (dois toques pra frente mais o ataque) Ex: mini-hadouken do Guy e huricane do Cody.

Ainda bem que tem o auto save em cada fase e "recarrega" todas suas vidas e créditos, porque estava difícil chegar até o final do game, que por sinal, decepcionante.

Em resumo: Apesar de tentar ser mais uma opção de street fighting game (bate e prossegue), fuja deste!! Fique mesmo com os antigos originais Final Fight e Streets of Rage.

10 de jan. de 2011

Ideia Sustentável: Transformar Plástico em Óleo

Achei um projeto excelente. O plástico regressa ao petróleo de onde veio.

7 de jan. de 2011

A febre dos “Tablets”. Vale a pena ter um agora?

Para muitos analistas, 2011 será o ano dos “tablets”, isto é, daqueles novos computadores de mão touchscreen em formato de prancheta. Ano passado, estourou de vez a procura por esses produtos com a chegada do I-Pad, num movimento em que os e-readers como o Kindle estavam bombando, mudando o conceito de leitura, onde, em vez de livros impressos, a gente “folheia” os e-readers no lugar.

Mas não basta apenas ser um livro eletrônico. O Tablet agora é um computador que, logo logo, vai desbancar os netbooks atuais. Verdadeiros centros de multimídia e entretenimento, os tablets vieram para ficar também aqui no Brasil, apesar dos tradicionais atrasos de lançamentos e preços astronômicos, se comparando ao resto do mundo.

Bom, a história atual do mercado dos tablets todo mundo já sabe. Com a ambição de entrar na fatia desse novo mercado, várias empresas do ramo estão lançando a cada momento seu novos produtos. O I-Pad, que ainda reina nesse mercado está vendo seus concorrentes diretos a embarcarem no mesmo navio, como a Samsung e seu Galaxy Tab. I-Pad e Galaxy Tab já estão no mercado brasileiro para atrair os consumidores. Com a CES2011, acontecendo em Las Vegas, podemos esperar uma enxurrada de modelos diversos de tablets de diferentes marcas.

Agora, a questão é: vale a pena “investir” em um agora? A tentação nos mostruários nas vitrines e estandes em diversas lojas no Brasil é grande. O produto é relativamente novidade para nós e para quem nunca mexeu em um é realmente deslumbrante. Dá para ficar horas entretido em um. Vídeos, músicas, fotos, TV, livros e mangás online, internet, redes sociais, games e mais games, câmeras, chat... em um único pedaço retangular de pouco menos de 1 kg na palma da mão. Claro, os smartphones fazem isso também, mas de forma meio desconfortável, afinal, ver fotos e principalmente, ler em um celular é cansativo. Então, o tablet não deixa de ser um smartphone tamanho gigante? Em resumo, sim.

Mas o preço, na minha opinião, ainda não condiz para ter um. Muito caro, ainda mais em nosso país. E ainda, o tablet, para mim, é mais um brinquedo que equipamento de serviço. Digitar em um tablet não é a mesma coisa que num teclado físico. Claro, com o tempo, a gente acostuma, mas digitar em botões que são botões de verdade é muito mais confortável. E escrever um livro, por exemplo, num tablet com teclado virtual ainda é desconfortável. Não sei com relação a planilhas, mas acho que também não deve ser muito prático trabalhar com macros em um.

Um dos grandes chamariz do tablet é ser um ótimo guia, como num GPS (que por sinal, está fadado a ter o mesmo destino dos antigos “bipes”). Como um mapa em tempo real, o tablet, aliado a softwares integrados (Google Maps) e localizadores embutidos, fica fácil se localizar. O problema é andar com um desses por aí em lugares como o Brasil, por questões de segurança.

Por enquanto, o hardware do tablet está longe de ser como o de um notebook, mas acredito que isso é apenas questão de tempo. Mas acho que ainda não vale como investimento e sim, como entretenimento. É como ter valor de comprar um videogame portátil, por isso, que mais crianças e jovens ficam fissurados no I-Pad e similares; nem tanto adultos.