29 de ago. de 2011

Continuação Memes

E lá vou eu com mais memes origins. :)

- Are You Serious? / Seriously?



Esse surgiu numa entrevista de TV. E eu achava que fosse o prof. Girafales, hahahaha. [link em 2:00]

- What's All This Racket?

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Desenho grotesco de um cara brabo de bigode, que lembra também um pouco do "Eu sou muito burro". Sua origem veio do 4chan (pra variar) com uma tira baseado em temas otaku com jeitão grotesco de mangá.

- My Brain is Full of Fuck / Jackie Chan


Esse não precisa de explicações. Uma foto do Jackie Chan circulou na internet, onde ele aparece muito confuzo e fora postado pela primeira vez em 2009. É um meme com expressão de cara de tacho quando alguém faz alguma tolice.


- Freddie Mercury Rage

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Mais um com dispensas de explicações. Meme com situação de vitória expressiva.


- "Y U NO" Guy


Baseado num mangá que circulou também no 4chan. Meme que pode designar raiva, imcompreensão. Tem aparecido muito nos memes brasileiros por aí.


- Obama Rage Face / Not Bad


Cara de tacho do Barack Obama, quando ele e a primeira-dama foram visitar a rainha da Inglaterra no Palácio de Buckingham. Durante a visita, a foto foi tirada que inspiraria um rosto de desgosto. Alguns sites aproveitaram também a cara de tacho da Michelle Obama.


- O Rly? / Master of the Obvious


"O RLY?" originou-se nos fóruns, onde era usado como uma resposta a algo óbvio que você achou inexpressivo ou simplesmente maçante. No 4chan foi colocado uma imagem de uma coruja branca incrédula e rapidamente se espalhou na internet.

Com isso, muitos internautas desocupados associaram também um poster de uma velha banda de punk-rock chamada Masters of the Obvious (mais comumente conhecido como MOTO) formada em 1981.

24 de ago. de 2011

Japoneses Contra K-Doramas

O sucesso dos "K-Doramas" (novelas e séries coreanas) na terra dos samurais é inegável atualmente. Mas isso tem incomodado alguns japoneses.

Cerca de 6.000 pessoas se reuniram no dia 21, em Tóquio para protestar contra a Fuji TV pela crescente presença da música e das séries coreanas no Japão. "Nós não queremos ver séries coreanas", gritaram os manifestantes.

Esta não é a primeira manifestação de japoneses que rejeitam produtos de entretenimento coreanos. Em 7 de agosto, cerca de 2.500 manifestantes se reuniram para pedir suspensão da Hallyu (onda coreana), nome dado a população da cultura sul-coreana a partir dos anos 90. Além disso, o ator Sosuke Takaoka chegou a expressar, via Twitter, sua irritação com o sucesso dos K-Doramas.

A multidão se reuniu em um parque e depois seguiu para a sede da Fuji TV. Um dos manifestantes, disse que não esperava tantas pessoas no protesto. "Nós pensamos que se reuníssemos 1000 pessoas, já seria um êxito", disse ele. Haverá novos protestos? Não há planos por enquanto. Os manifestantes esperam que após a demonstração a Fuji TV decida mudar sua programação.

Eu não assisto K-Doramas, mas eu acho que, se as novelas coreanas têm aparecido cada vez mais nas TVs japonesas, é porque há uma crescente aceitação de novelas coreanas nos lares japoneses. Por isso, acho exagerado esse tipo de protesto. É claro que alguns desses protestantes devam ter medo de que os K-Doramas possam passar por cima dos J-Doramas, mas isso é uma hipótese absurda. A entrada da cultura Pop Coreana no Japão está fazendo alguns dos japoneses ficarem incomodados. Mas eu acho que o fato pode melhorar a diversidade cultural, criando uma mentalidade mais aberta para os jovens japoneses. Por que não gostar de "Arashi" e "Dong Bang Shin Ki" ao mesmo tempo? (Não que EU goste!) :)

Será que a Coreia do Sul também não tem importado cultura Pop japonesa? Por que o Japão não pode fazer o mesmo? Viva a diversidade cultural!

Com informações da IPC Digital.

22 de ago. de 2011

O Brasil não tem prioridade na educação

Texto de Alexandre Garcia que vi no jornal Bom Dia Brasil. Faço questão de republicar aqui.

"Os protestos de estudantes no Chile são reações ao projeto do presidente Sebastián Piñera de privatização do ensino. Chama atenção a participação dos jovens no Chile, país que tem um alto nível de educação, assim como a Argentina e o Uruguai.

Atrás desse alto nível, tem um mesmo homem: chama-se Domingo Faustino Sarmiento. Depois de mostrar no Chile e no Uruguai que só há futuro com prioridade na educação, ele foi presidente da Argentina e lá fez uma revolução educacional em meados do século 19. No Brasil, a gente está esperando essa revolução e só fazem reforminhas.

No Chile, o Estado deixou a oferta de educação mais fechada. É contra isso que estudantes, pais e professores se mobilizam, sem descanso, há mais de três meses a despeito da repressão policial e centenas de prisões. Querem educação gratuita e de qualidade e que seja proibido o lucro nas universidades privadas. Ou seja, educação não é comércio. Acesso e qualidade são o que querem, numa mobilização maciça, os estudantes chilenos.

No Brasil, não tem lugar na cabeça das lideranças políticas, salvo raras exceções, a necessidade da mais absoluta prioridade para a educação. Sem educação, não há futuro. Há uma clara percepção de que estamos ficando cada vez mais atrás dos Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) por falta de formação.

Outro dia, uma autoridade federal disse que temos musculatura para enfrentar a crise financeira mundial. O problema é que nos faltam neurônios. A queixa geral dos empresários é a falta de preparo dos candidatos a vagas. Temos algumas ilhotas de excelência, mas isso não basta. Países que estavam atrás do Brasil há 50 anos hoje nos superam de longe, como Coreia do Sul e China, porque investiram macicamente em educação.

Na mobilização, o Chile nos ganha longe. No Brasil, há menos de um mês foi convocada pelas redes sociais e pela internet uma passeata pela qualidade em educação. Na capital do país, a manifestação não chegou a reunir cem pessoas."


Link aqui.

16 de ago. de 2011

Questão Polêmica: Mais Engenheiros e Menos Advogados

Longe de entrar no mérito dos trabalhos dos engenheiros e advogados, mas apenas quero deixar uma opinião com a questão do EQUILÍBRIO PROFISSIONAL na atual sociedade brasileira.

O Brasil precisa urgentemente formar (ou importar) milhões de engenheiros, tecnólogos e técnicos de nível médio e pós-médio, principalmente na área de exatas do que em ciências humanas e sociais, para se tornar uma verdadeira potência econômica, científica, tecnológica e militar.

Para começar, o Brasil já possui milhares de faculdades de Direito, Administração e outros da área Humanas, não dando tanta oportunidade em outras áreas. Por quê? Porque o custo é menor para tais áreas. E ainda há um papo que rola por aí em que "o importante é ter pelo menos um curso superior", isto é, não importa o curso específico em si, mas a formação. E aí, basta para concorrer a diversos concursos públicos que apenas exigem curso superior em qualquer área. Só para comparar: Só o Brasil possui em torno de 1.240 faculdades de Direito, enquanto que o resto do mundo possui 1.100.

E como os concursos públicos da área judicial, legislativa e fiscal são os que mais atraem as pessoas devido à alta remuneração, há uma procura substancialmente maior nos cursos de Direito, Administração, Contabilidade, etc... apenas para tentar ingressar em tais concursos. Com isso, o número de advogados com a carteira da OAB está próximo de 900 mil e o número de bacharéis de Direito, só no Brasil, é maior que 3 milhões e o número de graduandos é maior que 4 milhões em nosso país. Já o número de faculdades de engenharia no Brasil e o número de formandos não aumentam de forma razoável, tanto em números relativos quantos absolutos.

Não é à toa, por isso, que o nosso país é campeão em "recursos em cima de recursos" em diversos casos judiciais pelo país afora. Precisa mesmo de muitos profissionais da área para isso.


Enquanto isso, nosso setor das áreas exatas e tecnológicas caminham a passos de tartaruga, se comparando com outros países como Chile, Argentina e Índia (e nem precisa discutir com EUA e outros países desenvolvidos).

Penso que possuímos uma cultura que valoriza muito o entretenimento (todos os tipos de lazer), as artes (principalmente, as músicas populares e as novelas), os esportes (principalmente, o futebol), as ciências humanas (principalmente, o curso de Direito) do que a pesquisa, o desenvolvimento, a invenção, a inovação e os negócios em engenharias e em ciências exatas. Sim, só para se ter uma ideia, em 2009, o Brasil era responsável por apenas 0,3% das patentes internacionais registradas. Em números absolutos, 450 patentes. Mas a empresa Huawei Technologies, da China, sozinha teve 1.800 patentes registrados.

E já parou para pensar, por que no Brasil não existem quase eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, computadores, veículos, motos, aviões, entre outros de tecnologia 100% nacional? E por que a indústria nacional sempre precisa importar todo tipo de máquinas e equipamentos (bens de capital) para modernizar seu parque industrial? Simplesmente, porque quase toda esta tecnologia foi inventada e patenteada pelas maiores multinacionais estrangeiras e não por nossas indústrias, empresas e universidades.

Nos EUA, a parceria entre as indústrias e as universidades para a produção de tecnologia avançada é uma prática corriqueira e natural. Infelizmente, a cultura governamental brasileira de pré-conceito à iniciativa privada e a arrogância e ignorância de muitos políticos e funcionários públicos das três esferas do poder (Executivo, legislativo e judiciário) em relação às boas idéias liberais e capitalistas que deram muito certo em todos os países desenvolvidos, somada a falta desta vontade política e a corrupção, impediram até hoje, o nosso desenvolvimento. Contrariamente, todos nós somos forçados a sustentar uma enorme e ineficaz máquina governamental, com uma folha de pagamento gigantesca e com despesas correntes crescentes que acabam por onerar a toda à população que paga impostos de primeiro mundo e não possui acesso a serviços públicos no mesmo nível. (Fato mais que manjado por nós)

Um dos problemas da falta de profissionais no ramo das exatas começa na escola. A tradição brasileira é de dar pouca importância às matérias de exatas. E o resultado é um desinteresse massivo por elas. Hoje, mais da metade das disciplinas universitárias estão ligadas a engenharia e a outras áreas de exatas. Mas só 1 em cada 5 alunos do ensino superior está cursando alguma delas. Existem mais estudantes de música que de engenharia mecatrônica. Jornalismo goleia engenharia civil. Psicologia ganha de engenharia elétrica. Resultado: o Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 1 000 trabalhadores. Os EUA, 25.

E os novos universitários não têm um perfil exatamente... universitário. Dois terços dos estudantes da classe C (com renda familiar de R$ 2 mil a R$ 5 mil) têm entre 26 e 45 anos. É gente que trabalha desde sempre e escolhe o que vai estudar com um olho no mercado de trabalho e o outro também. Nisso a preferência tende a ser por cursos onde faltam profissionais, justamente os mais técnicos. Enquanto as classes A e B tendem mais para humanas, a C quer exatas.

Repito aqui que não quero desmerecer jamais o trabalho do advogado, do psicólogo... enfim de todos os profissionais da área humana (eles são essenciais em qualquer sociedade), mas deixar claro que o nosso governo ainda não faz as devidas mudanças de estrutura social-política-econômica-educacional (palavra inventada ^^) para suprir as necessidades do progresso real de uma nação. É preciso valorizar os engenheiros da mesma forma que são valorizados os advogados, buscando um equilíbrio no progresso do país.

Adaptado com os textos de Eugenio Mussak (professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens) e Alexandre Versignassi (na revista SUPER).

10 de ago. de 2011

Brasil: Trânsito Cada Vez Pior

Nos últimos dez anos, o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu , em média, 4% ao ano. E as taxas de crescimento da venda de automóveis e de motos foram muito maiores. A de automóveis chegou aos 9% no último ano, ou seja, passamos de 24 milhões de automóveis, há dez anos atrás, para mais de 56 milhões atuais. E o crescimento não para. Mais impressionante que isto foi a taxa de crescimento do número de motos, que chegou aos 19%. O pior é que houve, nas cidades brasileiras, uma diminuição do número de passageiros em transportes públicos em relação à década passada. Isso significa uma mudança drástica, para pior, do trânsito urbano.

Muitos daqueles que antes andavam de ônibus, que tiveram sempre suas tarifas aumentadas, passaram a andar nas ligeiras e baratas motocicletas de baixa cilindrada. Ficou muito fácil adquiri-las. Em pouquíssimos anos, o Brasil deverá vender mais motos que automóveis. As motos conseguem se mover com muito mais rapidez e agressividade nos caóticos engarrafamentos que ocorrem nas metrópoles, nas grandes, médias e também nas pequenas cidades brasileiras. As consequências dessas mudanças são de que o trânsito ficou muito mais perigoso. A mortalidade disparou. A frota de motocicletas é em torno de 20% do total de veículos, mas já é responsável por mais de 25% dão total de mortes em acidentes de trânsito. O serviço de moto táxi, até poucos anos atrás proibido, foi regulamentado pelo governo federal, e certamente acrescentará mais números para as estatísticas de acidentes graves e fatais. Outra consequência destas mudanças é o aumento da poluição do ar. Estima-se que uma motocicleta emite doze vezes mais monóxido de carbono do que um usuário de transporte coletivo. Fora a poluição sonora que também tem aumentado, com os roncos, aceleradas irritantes dos canos de descarga das motos e as buzinas constantes. Resultado: mais estresse e violência nas cidades. E com esse estresse, pessoas que, antes se comportavam bem no trânsito, começam a ficar impacientes e "por instinto", começam a costurar nas ruas, fechando sua frente bruscamente, podendo causar acidentes graves e consequentemente, criando outros estressados, em constantes bolas de neves crescente. Além também das frequentes infrações de muitos motoristas, como parar em fila dupla, dobrar as esquinas sem dar a seta do carro e furar o sinal vermelho. Eu fico um pouco apreensivo só o fato de "botar" o carro pra fora da garagem.


Hoje em dia, ficou muito fácil adquirir um transporte particular. Enquanto não há políticas para diminuir os problemas causados pelas mudanças nem para melhorar, em muito, as formas e a eficiência dos transportes públicos e de transportes alternativos, vivemos um quadro de crescente preocupação. Cada um quer resolver seu problema de mobilidade. A grosso modo, temos a proporção de um automóvel para cada três pessoas, ou seja, há, incluindo as motos, quase o mesmo número de rodas do que de pés. Nas metrópoles, como em São Paulo, já há mais rodas que pés. Mesmo nas cidades menores, onde a densidade populacional aumenta em proporções muito maiores que a de aberturas de novas ruas, surgem os engarrafamentos, aumentam os números de acidentes e atropelamentos envolvendo motociclistas e pedestres. Perde-se mais tempo nos automóveis que andando a pé, mas os riscos dos pedestres aumentam.


Isso ainda para não falar das péssimas condições de preservação e manutenção das nossas ruas, avenidas e estradas. Se por um lado aumentou drasticamente o número de veículos nas cidades, o mesmo não se pode dizer das vias de acesso das cidades brasileiras, onde, em muito lugares, praticamente não se alterou em nada, apenas passou de mão dupla para mão simples, mas sem construir e planejar novas ruas. As cidades estão sendo sucateadas com muito veículo velho, com mais de 15 anos de uso. Além disso, a manutenção das vias está sendo pífia, apenas lançando projetos "tapa-buracos", em que, qualquer outra chuva, volta os mesmos buracos e até aparecem novos. Isso se dá, além da falta de planejamento, com o uso de material de má qualidade para preservação das ruas. As perspectivas, pelo menos em curto prazo, são muito preocupantes.

Texto adaptado de Ítalo Stephan, Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa;

5 de ago. de 2011

J-Dorama (X): Boss 2

Não errei na contagem. Esse dorama é apenas a continuação da primeira temporada (Boss), na qual já comentei aqui. Após dois anos, Osawa Eriko (Amami Yuki, em "Around 40") e sua equipe retornam para tentar resolver diversos casos no Departamento de Polícia de Tokyo.

O cenário é o mesmo e seu enredo continua igual. A diferença agora é que a equipe da "Boss" possui duas novas integrantes: Tadokoro Sachiko (Hasegawa Kyoko, em "Dragon Zakura"), uma detetive avoada, mas com grande talento em análises criminais e Kurohara Rika (Narumi Riko), uma jovem hacker, filha de um dos chefes do departamento de polícia. Entretanto, Kimoto Mami (Toda Erika) acaba se afastando da equipe, tendo agora pouquíssimas aparições. Outra que saiu do grupo também foi a perita Narahashi Reiko (Kichise Michiko).

Claro, como em praticamente todos seriados, a segunda temporada tem "um quê" de sequência do fim da primeira temporada, portanto, é altamente recomendável assistir a primeira temporada antes.

Minha opinião é que a segunda temporada não acrescenta em nada inovador e em alguns pontos, começa a ficar repetitiva, com relação à primeira temporada. Os personagens, em nada mudaram, mas apenas ficaram mais maduros... bom, a dupla atrapalhada Iwai Zenji (Kobayashi Kendo) e Yamamura Keisuke (Nukumizu Youichi) acho que nem maduros ficaram.

Enfim, a impressão que ficou é de que a continuação de Boss esteve na onda da maioria das continuações de filmes: sem muita empolgação e repetitiva. Mas o dorama continua bom. Resta saber se haverá uma 3a temporada de Boss, mas tenho impressão de que não haverá.

Boss - 2a temporada possui 11 episódios e fora rodado no 1o semestre de 2011.