18 de mai. de 2015

Família Conectada... até Demais (Temo pelo futuro)


Quando eu li esta postagem, eu fiquei aborrecido (com que eu já sabia antes) com a situação cotidiana, não só pelo Brasil, mas mundo afora.



A tecnologia, sim, ajuda e muito nossa forma de nos comunicar e cada dia que passa, temos mais e mais novidades de comunicação e entretenimento. TV e rádio, por exemplo, ainda estão por aqui, mas já estão cada vez menos presente em nossas vidas, graças a uma enorme variedade na forma de comunicação através da Internet, seja nos PCs, nos celulares e nos tablets. E até a telefonia fixa também já está diminuindo, dando lugar a comunicações digitais via video-conferência, celular com conexão wi-fi e aplicativos cada vez mais versáteis, como o WhatsApp.

Mas, até que ponto o uso dessas tecnologias acaba ultrapassando o bom senso no relacionamento das pessoas? Até mesmo dentro da família, o uso do WhatsApp, hoje em dia, está cada vez mais intensificado, pois facilita muito na forma de comunicação sem gastar praticamente nada na comunicação (seja por textos, voz ou vídeo), com exceção do uso do 3G, caso use.

A reportagem que li no link acima me mostrou mais pena ainda da família cotidiana em usar plataformas digitais demasiadamente. Por favor, o pai, a mãe e os filhos, cada um nos seus quartos e ficam conversando via whatsapp no mesmo apartamento?? Perda total de noção do bom senso. O uso do WhatsApp em família é até ótimo se cada membro da família estiver em lugares diferentes, mas longe entre eles, o que não é o caso da reportagem. O vício e a preguiça tomam conta e a interação interpessoal entre os membros ficam mais "robotizados", sem conversa cara a cara ou em reunião na sala de estar.


Muitas pessoas, com certeza, condenam esse tipo de comportamento... mas será que essas mesmas pessoas não estariam fazendo algo parecido automaticamente em suas vidas cotidianas? Será que a vida de certas pessoas se baseia na internet, contato no Facebook, Twitter, games online, etc? Eu confesso que estou até meio que extrapolando o uso da tecnologia em prol da minha auto-satisfação. Precisamos sempre nos auto-policiar se nossas atitudes com relação ao uso exagerado da tecnologia não está afetando a vida social, especialmente a vida familiar. Não tem algo mais deprimente do que cada um no seu quadrado depois da sala de jantar... Já dizia Einstein: "Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas".

4 comentários:

  1. O jeito é tentar não ir contra e se adaptar porque o futuro é esse aí. Aposto que nossos avós passaram pela mesmíssima coisa e olharam pra nós da mesma maneira preocupada, haha.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ir contra já é radicalismo e vai ao contrário do progresso. O negócio é usar a tecnologia sem exageros, porém não é o que vemos em muitos casos.

      Excluir
  2. É. Tecnologia sempre é bom e útil, mas acaba que as pessoas exageram, né? Precisa mesmo ficar atento pra não ultrapassar os limites do bom senso. Infelizmente, não acredito muito que as pessoas estejam preocupadas com isso. Hoje o uso já é demasiado e, quando vier a geração das crianças de hoje, acho que vai ser muito mais. :(

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Por isso, é de extrema importância os pais educarem e policiarem seus filhos no cotidiano. Os filhos de hoje em dia tem acesso fácil à tecnologia, mas cabe os pais educarem o manuseio correto da mesma a eles. Como vi em vários artigos: a Internet de forma geral pode viciar até mais que uma droga ilícita...

      Excluir