29 de nov. de 2023

Game Nostalgia: Teenage Mutant Ninja Turtles II The Arcade Game (Nintendinho)

Após o sucesso do original de fliperama, criado em 1989, pela Konami, a Ultra Games, uma divisória à parte da Konami na época, cria um "port" para o Famicom/NES em 1990. Apesar da grande limitação técnica do console de 8 bits da Nintendo, essa versão caseira foi bastante competente, mesmo com gráficos e sons bastante limitados em relação ao do fliperama.

Claro, apesar do mesmo título, a versão para o Nintendinho difere e muito na parte técnica do jogo, mas em compensação, foram adicionadas duas fases extras, uma no parque de Nova Iorque, mas nevando artificialmente graças a um dispositivo que altera o clima em posse do chefe da fase, e outra fase se passando num andar de um prédio que possui cenário de sala japonesa antiquária, além de novos inimigos e chefes para essas fases extras. 

Apesar dos gráficos e áudio bastante distintos dada óbvias limitações técnicas, a versão caseira ficou bastante competente com a melodia bastante coerente e tem até alguns gritos, mesmo que "roucos". A jogabilidade também ficou bastante diferente, não tendo quaisquer semelhanças, mas com boas respostas e técnicas, mas terá que reaprender praticamente todas as táticas e manhas, se já tiver conhecidas as da versão do fliperama. Já o desafio é aprender a desviar dos golpes dos inimigos, batendo uma vez, se afastar dele e depois bater novamente. Não tente golpear seguidamente, pois o inimigo cria um intervalo de invencibilidade e você acaba sendo golpeado por isso. Fazer o ataque especial aqui é mais difícil, pois precisa apertar os dois botões simultaneamente bem no exato sincronismo, do contrário, não sai o golpe. Aí talvez seria necessário configurar um terceiro botão para que funcione os dois botões de ação ao mesmo tempo. Isso realmente foi um grande ponto negativo do jogo.

Mas em geral, considerando um game do início dos anos 90, onde os jogos de "briga de rua" estavam começando a ficar popular nos arcades, ver um porte num console caseiro limitado tecnicamente até que ficou decente e ficou acima da média. As duas fases extras trouxe uma longevidade maior na jogatina. Claro, a versão caseira só dava para jogar até 2 jogadores simultâneos, ao contrário da versão original que dava para jogar de até 4 jogadores, mas isso não tirava muito o brilho da versão caseira. Se pensar como se estivesse jogando no início dos anos 90, verá que o jogo para o Nintendinho diverte, ainda mais se colocar truque de vidas extras antes de iniciar o game. É claro, hoje temos a função do save state e do rebobinamento, por isso o desafio cai drasticamente, mas pelo menos, você não fica estressado, haha. Vale a pena relembrar por isso com mais tranquilidade para jogar.







4 comentários:

  1. Nunca joguei, mas esse seria um jogo que eu queria ter se tivesse um NES.

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    1. Quem tem ainda um NES, com certeza teria esse para coleção.

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  2. No original tinha que apertar dois botões ao mesmo tempo se eu me lembro corretamente.

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    1. Esse também tem que apertar os dois botões, mas precisa ser beeeeem exato, do contrário não sai.

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