25 de fev. de 2011

Google Bomb: Links Polêmicos

Já ouviu falar de "Google Bomb"? Pois é. O artigo abaixo explica melhor sobre isso. Mas só para citar um exemplo: Quando digitei "murder" no Google, apareceu no segundo link, definição da Wikipedia sobre "abortion"...

Por Frank Marcel - site "Mestre SEO"

Quando se fala em Google Bomb, é bem provável que todos consigam se lembrar de mais de um exemplo deste fenômeno, sempre envolvendo personalidades ou entidades:

* Chuck Norris
* Ex-Presidente Lula
* Senado
* George W. Bush, ex-Presidente dos EUA
* Outros

Mas como um Google Bomb acontece? E, também interessante, como essa "bomba" é desarmada?

O que é um Google Bomb?

Google Bomb é uma manipulação do conjunto de resultados de uma determinada busca de modo a colocar um resultado na primeira posição no termo utilizado nesta busca. Geralmente, o termo não é de grande concorrência e um pequeno grupo de links já consegue posicionar um resultado em primeiro.

Os termos "linkbomb" e "Inkitomibomb" também se referem a este fenômeno, já que não somente a search engine do Google pode ser afetada por esta manipulação, mas a primeira posição no Google é sempre o objetivo principal, então o termo Google Bomb ficou mais conhecido.

Até aí, nada de mais, certo? O problema é que o Google Bomb costuma representar uma crítica ao site que ocupa a primeira posição e, por isso, ganhou este nome e ganhou atenção do Google e dos internautas.

Histórico do Google Bomb

O primeiro caso famoso foi com a busca “miserable failure” (algo como “fracasso absoluto”) no Google.com, que tinha como primeira e segunda posição resultados envolvendo o ex-presidente dos EUA, George W. Bush.

O objetivo foi fazer uma crítica e o posicionamento inicial do Google foi de não conter a brincadeira. A empresa afirmou que os seus resultados são reflexo da opinião de seus usuários, seja para o bem ou para o pior e, portanto, não fazia sentido alterar esses resultados. Ainda, o resultado não prejudicava ninguém, uma vez que a palavra-chave não interessava para ninguém, como na maioria dos casos de Google Bomb.

Este posicionamento somente mudou porque as pessoas começaram a interpretar esta, e outras bombas, como sendo a opinião do próprio Google, como se ele estivesse sendo parcial, favorecendo ou desfavorecendo partes. Para evitar este problema, a Search Engine foi aprimorada e ganhou novos algoritmos de detecção e desarme de bombas.

Como fazer um Google Bomb

Para armar esta bomba, basta abusar de um dos principais fatores de rankeamento utilizado pelo Google: o link. Escolha um alvo, determine um termo a ser usado como texto âncora do link e convença outras pessoas a repetirem o link em seus sites. Quanto mais competitivo o texto âncora, mais links serão necessários.

Mas justamente um dos fatores de sucesso do Google Bomb é a escolha de palavras de baixa competitividade, assim, “poucos” links conseguem promover o site destino à primeira posição.

Como o Google detecta e "desarma"?

Claro que a maneira como estes algoritmos funcionam não é divulgada (seria um miserable #fail), pois facilitaria o processo de descobrir como fazer o Google Bomb funcionar e até mesmo como funciona o rankeamento por links no Google. De fato, existem dois algoritmos separados, um para detecção e outro para desarme.

O algoritmo de detecção é pesado, utiliza toda a base de dados do Google e, por isso, somente é executado algumas vezes por ano. Já o algoritmo de desarme roda constantemente, pois utiliza menos dados de uma única vez, portanto, consome menos recursos e é possível mantê-lo sempre em andamento. O resultado final disso é que o usuário encontra menos bombas em suas buscas.

E o que acontece depois do desarme? O resultado que foi “vítima” da bomba tem esses links descontados e perde sua capacidade de ranking no termo associado, enquanto toda a discussão que o Google Bomb gerou começa a rankear em seu lugar.

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Abaixo, alguns "screens" das armadilhas do Google Bomb.








Alguém tem mais exemplos para citar aí?

3 comentários:

  1. Isso deve ser importante para os grandes do comércio eletrônico. O meu extinto gigafoto já chegou a ficar entre os 10 primeiros na busca por "cosplay".

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  2. Hehe. Fotolog do Kodi era sinônimo de cosplay! \o/

    Se digitar "ochogeek", meu blog aparece em 1o. \\o//

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  3. Ontem mesmo digitei o nome de um filme e saiu outra indicação. Achei normal, já que a mesma atriz estava nos dois filmes. Mas fiquei chocada com os exemplos mostrados acima.

    Ah Ocho, e pelo visto você virou fã mesmo da Maki! Também adoro ela.

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