17 de mar. de 2023

Game: Rime (8a Geração)


Está aí um game indie feito por uma equipe mexicana chamada "Tequila Works", em que a crítica detonou o game, mas achei que fora muito subestimado. Rime conta um enredo em que um garotinho com seu pai estava num barco de pesca quando eles enfrentavam uma grande tempestade, mas infelizmente o garoto cai do barco. O jogo começa com o garoto acordando numa praia misteriosa (estilo seriado "Lost") já com a tempestade tendo ido embora e sem sinal algum do barco à vista. O jogador precisa vasculhar o local para poder sair de lá de alguma forma, mas encontra construções peculiares e misteriosas como se fossem de civilizações antigas ou alienígenas.

O jogo mescla uma mistura de aventura com puzzle em que o personagem é controlado em 3a pessoa, onde o garoto precisa subir montanhas e construções para acionar dispositivos necessários para liberar caminhos novos. Ele não tem nenhuma arma e no jogo não há quaisquer ação de luta, mas sim exploração e persistência para achar os locais exatos para dar continuidade num mundo semi-aberto. Seus movimentos, além de correr são apenas de checar itens, pular (em áreas onde ele pode alcançar), rolar e gritar quando necessário.


Os gráficos são bonitos, lembra uma animação um pouco estilo "Zelda Breath of the Wild", mas menos trabalhado. Mas creio que o grande destaque são as trilhas sonoras do jogo, com estilo orquestrado, que são muito imersivas e combinam muito bem no cenário. O clima do jogo é meio de exploração com momentos dramáticos meio de suspense misturando momentos de calmaria durante sua jornada de exploração.  Acho que muita gente deve ter reclamado da pouca ação que o jogo oferece, ao invés disso, o menino praticamente só corre de uma lado para outro para descobrir caminhos e resolver puzzles para dar continuidade à sua jornada. Mas eu discordo da reclamação. Para um jogo indie, está muito bem, e além disso, em vários momentos o garoto precisa mergulhar em águas fluviais e oceânicas e para continuar com seu fôlego, precisa subir À superfície ou achar bolhas enormes de ar (como o Sonic). Detalhe; o jogo não há sequer uma fala, mas isso não compromete o enredo algum.


Seu desafio é simples pois envolve mais paciência em localizar os caminhos do que habilidade no controle. E falando em controle, a jogabilidade é boa sim, mas há alguns delays em vários momentos do jogo onde há "cutscenes" e em outros momentos da gameplay, além das respostas aos comandos tem um pouco de atraso, mas não compromete a jogabilidade. No Switch, onde eu joguei, a taxa de fps oscilava entre 20 a 30 fps, jogável, mas não perfeito. Talvez esse seja o maior ponto fraco do jogo (jogabilidade).


Mas mesmo com seus defeitos na jogabilidade, o que não compromete o jogo em si, Rime "te puxa" para um mundo de mistério e aventura em que um garoto precisa "se virar" para sair desse lugar, mas acaba encontrando um lugar misterioso e criaturas misteriosas pelo caminho. Mas não vale pagar preço cheio, e sim conferir numa promoção boa na Steam, por exemplo.





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