20 de abr. de 2011

Nostalgia com Master System

Atualmente não tenho me dedicado tanto aos jogos eletrônicos como antes, mas ainda curto muito games. O videogame Master System foi um dos meus marcos para ter me tornado um gamemaníaco naquela época, justamente quando começou a explosão de novas experiências em diversão eletrônica com a guerra entre o Nintendinho 8 bits (da Nintendo) e o Master System (da Sega). Tive o prazer de ter os dois, mas, sinceramente, me diverti mais com o Master System, apesar da popularidade superior ao Nintendinho.

Mas este post não é sobre quem foi o melhor para minha opinião. E não estou querendo desmerecer o Nintendinho, pois sem ele, a Nintendo não seria a gigante dos games como é hoje. Entretanto, depois do Atari (que não tinha me chamado muita atenção), ganhei o Master System dos meus pais e a partir daí começou meu “vício”. Os jogos eram muito melhores, com imagens mais detalhadas e mais cores, sons melhores (claro, para aquela época) e games com finais. Sim, a maioria dos games da Atari não tinha fim; só acabava quando você não tivesse mais “lifes”. Fiquei vidrado no Master System tanto que o videogame foi um dos responsáveis a começar a usar óculos (claro, seria mais cômodo falar que era O ÚNICO responsável, mas...)

Pistola “Light Phaser”, óculos 3D e joystick com dois botões e um direcional... era uma maravilha. :) E, tecnicamente, era superior ao Nintendinho. Muitos jogos eram muito bons, como R-Type, Kenseiden, Jogos de Verão, Alex Kidd, Black Belt... e eram desafiantes sim. Não era fácil zerar tais games da época, ainda mais que não contavam com “saves points” como hoje em dia. Tinha que jogar na marra três, quatro horas seguidas sem parar. Acho que eu não aguentaria encarar isso novamente hoje em dia. Tem que ter “save”. Fazer o quê? Fiquei mal acostumado com os games de hoje.


Entretanto, algumas coisas me chateavam. O botão “pause” era no console e não no joystick, por isso, toda hora que queria pausar o jogo, tinha que me levantar da cadeira, ir até o console e apertar o botão “pause”. E nessa pequena "viagem" até o console, o que eu já perdi de "life"... Realmente, não era nada prático. Outra chateação era que o Master System era muito, mas muito frágil. Já tinha perdido as contas de quantas vezes fui para uma Assistência técnica da Tec Toy (representante da Sega no Brasil naquela época) para reclamar do joystick que não funcionava, das falhas no som, da tela preta contínua quando você ligava o videogame, da pistola que “engasgava”... O Nintendinho era mais robusto, nesse quesito. O cara da assistência técnica já era um “camarada” para mim de tanto visitá-lo.

Porém, tais chateações eram superadas pela diversão no Master System. Outras versões do Master surgiriam mais tarde para tentar ainda mantê-lo no mercado, devido ao sucesso dos videogames sucessores como “Mega Drive” e “Super Nintendo”, mas convenhamos, quando é lançado um videogame mais avançado, o anterior começa a ter um declínio sem volta. Hoje em dia você até encontra um Master System “turbinado” com trocentos jogos embutidos na memória em algumas lojas de brinquedos, mas agora só serve de passatempo para criancinhas de 3 a 7 anos. E encontra só no Brasil porque no resto de mundo, não acha mais. Vai saber por que...

Enfim, Master System foi um ótimo videogame, mas que agora só serve para entrar para história do videogame como um dos marcos na evolução dos jogos eletrônicos. Fica aqui meu registro.


7 comentários:

  1. Olá!
    Como nao encontrei nenhuma maneira de entrar em contato c/ vc resolvi escrever aqui.
    Achei seu blog linkando por aí e queria saber se tem interesse em uma troca de links. Tenho um blog sobre comerciais de TV do Japão(http://cm-japan.blogspot.com/)e estou a procura de novas parcerias.
    Se tiver interesse entre em contato.
    fmass06@gmail.com
    Abraço!

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  2. Nossa Ocho, pelo visto você adora e entende muito de vídeo game heim... Já eu sou leiga no assunto rs. As poucas vezes que joguei (ou tentei) foram no pc mesmo. Lembro que quando criança, meu irmão vivia pedindo um vídeo game pro meu pai, mas ele nunca chegou a comprar um. Só mais tarde, quando meu irmão começou a trabalhar teve seu sonho realizado rs. Ah, e olha só o "fmass" por aqui...

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  3. hehe..olha eu aqui..
    o Master System foi o primeiro game que ganhei na vida...bons tempos heim? Que saudade do Alex Kidd...esse eu zerei!!

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  4. Legal. Master era um dos meus sonhos de infância. Eu joguei por 30 segundos black belt e R-type, no console de um amigo. Agora temos emuladores, né. Mas ter um na época seria mais divertido.

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  5. E eu então, fui trocando de fabricante... Primeiro o Phanton (que rodava jogos do nintendinho), depois Mega Drive, Saturno, até chegar os Playstations, com os quais ficamos de vez...
    Mas faz teeeeempo que não jogo... Até meu DS tá de canto... XD

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  6. Emulador hoje em dia até dá pra matar saudades, mas já mato saudades apenas vendo os vídeos no You Tube :) Não tem a mesma graça mesmo que jogar naquela época.

    E sim, meu DS e PSP já estão também no canto, servindo apenas para umas crianças vizinhas brincar de vez em quando.

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  7. Gillius Thunderhead27/4/11 23:37

    Nada disso...o melhor game de todos é o QBERT e o ZAXXON....

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