26 de jul. de 2017

Animê: Kotoura-san


Haruká Kotoura é uma menina que nasceu com um certo "dom": ela pode ler os pensamentos das pessoas mais próximas a ela como se ouvisse uma conversa normal. Por causa disso, teve problemas e traumas familiares desde sua infância com seus pais se divorciando e sendo abandonada pela sua mãe, deixando com os cuidados de seu avô. E até hoje, estando no colegial (Ensino Médio), Kotoura não consegue ter amigos por causa justamente desse "dom", sofrendo até bullying por causa disso. Olhando esse começo de resumo, parece ser uma estória triste e dramática, e até é em certo ponto.

Porém, Kotoura conhece um rapaz chamado Manabe Yoshihisa, que fica admirado por ela e tenta ajudá-la da melhor forma possível, mas como ela consegue ler a mente das pessoas, ela fica sabendo que Manabe é um desses "taradinhos" que vivem sonhando com meninas semi-nuas e afins e com a Kotoura não fica atrás.


Com um "poder" desses, Kotoura podia até se tornar uma pessoa poderosa, maquiavélica, ambiciosa ou quaisquer forma de atitude, mas ela é dócil, boazinha e reprimida, o que é até estranho, afinal, como uma criança que sofreu trauma de ser abandonada por seus próprios pais e sendo judiada pelos colegas de trabalho não faria uma pessoa fria, calculista e até psicopata? Com um poder de ler a mente das pessoas, Kotoura podia ser simplesmente até uma "Kira" feminina (quem assistiu Death Note, sabe disso). E como disse antes, o enredo parecia ser dramático pelo início da estória, mas mistura comédia cotidiana típica de estudantes colegiais e em um determinado ponto, vira até casos de detetive com suspense, com direito a mortes e casos de polícia. Achei o desenrolar da estória muito confuso e perdido, apesar de que até chorei nas cenas tristes e dramáticas; sinal de que nesse ponto, o animê foi até cativante por causa do passado de Kotoura.


A grande parte positiva fica, pra variar, nos principais personagens da trama, que são simpáticos e carismáticos: Kotoura com seu jeito kawaii e desengonçado; Manabe e seu lado "ecchi"; Hiyori Moritani, a "tsunderê"; Daichi Muroto, baixinho nerd; e Yuriko Mifunê que é a gostosinha da turma. Entretanto, com um elenco legal e o poder da Kotoura, a história bem que poderia ter sido melhor aproveitada. Possui 12 episódio e foi lançado em 2013, mas praticamente sem chances de ter uma continuação, pois além de ter fechado bem, o animê não teve muita popularidade.





2 comentários:

  1. Podia rolar um spin off da Kotoura dominando o mundo, mas acho que gosto mais dela do jeito que está.

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    1. Também prefiro a Kotoura assim mesmo do que psicopata, tehe.

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