11 de jan. de 2022

Game Nostalgia: Bare Knuckle III (Mega Drive)

Bare Knuckle III é a versão original japonesa de Streets of Rage 3, que é o nome para a versão americana. Explico o porquê mencionar Bare Knuckle 3 e não o Streets of Rage 3 no título.

Após as duas primeiras sagas (SoR 1 e SoR2/ BK1 e BK2), Axel e Blaze precisam deter novamente (pela 3a vez) os planos do Mr. X, ainda vivo de alguma forma. Além de Axel e Blaze, pode-se escolher também o Skate (do SoR2) e o estreante Zan, um ex-membro do Sindicato do Mr.X. 

O grande ponto positivo do jogo é a sua jogabilidade, de longe, a melhor entre as 3 versões clássicas (não conta o Streets 4), com direito a corrida, esquiva lateral (duas vezes para cima ou para baixo), o especial que não gasta sua energia se a barra ao lado da energia estiver com "OK" e o esquema das estrelas para incrementar os golpes sem e com armas. Os gráficos deram uma pequena melhorada em relação ao 2 e o desafio (da versão japonesa) é um pouco maior também em relação ao SoR2. Mas os elogios acabam aqui.

Para começar, o enredo do 3 achei bastante "viajada na maionese", com agora o sindicato inventando robôs que imitam vários lutadores, fazendo do sindicato, uma organização terrorista que quer destruir vários lugares do mundo, implementando bombas por todos os lugares e o sindicato têm uma indústria forte clandestina que detém uma tecnologia que pode implementar cérebros em dispositivos que podem comandar diversos robôs e máquinas para destruir os locais, meio estilo "Exterminador do Futuro", que realmente não combina com estilo de jogo beat en' up de ser, e sim, algo mais guerra futurística do estilo fps. Mas a grande crítica do jogo é sem dúvida alguma, sua trilha sonora bastante questionável, com batidas avacalhadas e som irritante nas melodias, perdendo a grande essência de Streets of Rage, que é a qualidade musical doas arranjos de Yuzo Koshiro, que na 3a versão, ele deve ter fumado "dorgas" e bebido aos montes para criar "barulhos sonoros" como trilha sonora. 

Na versão japonesa, o enredo difere um pouco em relação à americana, além de muitas diferenças bastante consideráveis que na versão americana ficaram piores; por isso, considero o BK3 o jogo a ser jogado e não o SoR3. Na versão americana, tiraram o Ash (sub-chefe meio aviadado da primeira fase), censuraram as roupas nas fotos da Blaze nos créditos finais, a voz da Blaze ficou mais americanizada com uma voz que não combina com ela; mas o pior de tudo, é a dificuldade injusta que implementaram nos inimigos na versão americana. Os caras são rápidos e sempre te golpeiam, por mais que tente se esquivar, ao contrário da versão japonesa, que tem um balanceamento justo nos capangas. além disso, ficar encurralado é sempre frequente com um número absurdo de capangas aparecendo toda hora na mesma tela, por mais que mate vários antes. 

Enfim, Streets of Rage 3, pelo menos na versão japonesa, é jogável, apesar da trilha sonora horrível com um enredo bastante "viajado".O que se salva mesmo é a grande melhoria da sua jogabilidade. Mas na versão americana, peca ainda mais, conforme mencionei acima, portanto, fuja desta versão (para a versão americana, dou dois "shuristas"). Prefira jogar só a versão japonesa mesmo.






2 comentários:

  1. A dificuldade estava ok pra mim na versão americana. O problema era o chefe final que era impossível de derrotar no tempo determinado.
    O Yuzo disse que ele achava essa trilha a melhor que ele tinha feito pro SoR, kkk. Se a dificuldade do boss fosse certa e a trilha melhor eu não reclamaria desse jogo.

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    1. Yuzo bebeu quando compôs a trilha, só pode ser, hahaha

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