1 de dez. de 2022

Filme: Pais e Filhos (Soshite Chichini Naru)

Esse é um filme japonês, de 2013, aclamado por diversos prêmios, onde em sua trama, temos uma família japonesa, composta por um homem chamado Ryota Nonomiya, um homem bem sucedido numa grande corporação japonesa e que é casado com sua mulher Midori e que possuem um filho chamado Keita. OBS: Há um pouco de spoiler a partir daqui.

Até um certo momento, a família Nonomiya estava vivendo um cotidiano típico de uma família japonesa, onde Ryota, um cara sério e determinado, queria que seu filho Keita, de 6 anos, ingressasse numa das melhores escolas de Tokyo. Porém, com o trabalho ocupando muito tempo, Ryota só conseguia ver seu filho à noite e alguns finais de semana, enquanto que Midori é quem dava suporte domiciliar ao seu filho. Porém, um dia, a família recebe um telefonema da maternidade donde Keita tinha nascido. 

Na maternidade, o casal é informado que seu filho foi trocado e ficam em estado de choque com uma certa revolta interna. E que a maternidade já tem as informações da outra família com quem teve seu filho trocado. A partir daí é que começa o drama das duas famílias em decidir o que fazer em seguida... 

O filme mostra bastante o lado cotidiano da família Nonomiya e da outra família, Saiki, cuja esta tem seus pais em condições financeiras mais humildes e com três filhos, sendo que o mais velho, Ryusei, também com 6 anos, é o que foi trocado com a família Nonomiya. Apesar da família Saiki ser mais humilde financeiramente, o lado social familiar é mais descontraído e seus pais dão o carinho e brincadeiras necessários aos seus filhos pequenos, enquanto que a família Nonomiya, especialmente o pai Ryota, possuem um lado mais introspectivo e mais sério nos cuidados de seu filho Keita.

Agradou-me bem o filme, não apelando para um senso dramático em demasia, mas sim, mostrando como as famílias japonesas têm seus cotidianos distintos, mas mostrando profundo respeito entre elas. Apesar da sociedade japonesa "segurar" seus sentimentos perante à sua própria população (pois os japoneses têm aquele sentimento de não demonstrar fraqueza diante de seus "adversários"), é marcante o quanto podem "desabar emocionalmente" quando estão sozinhos sem ninguém olhando, principalmente quando mostra Ryota sozinho olhando as fotos da sua câmera que foram tiradas do seu filho de criação Keita... isso já na parte quando estão cuidando do filho biológico. Mas calma que essa parte não é o final, que não vou contar aqui. Esse filme merece ser assistido para quem quer buscar o lado das famílias japonesas em dilema com seus filhos biológicos e de criação. 



2 comentários:

  1. Estou cada vez mais fraco pra dramas. Parece interessante, mas não posso ver agora.

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    1. Quis dar uma variada, mas não nos J-doramas e sim num filme com começo, meio e fim em duas horas.

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