Dessa vez, Destruidor e Krang sequestram toda a ilha de Manhattan, em Nova Iorque e cabe às Tartarugas Ninjas deterem os planos dos tradicionais vilões e colocar a ilha novamente no lugar. História de praxe, para variar. As tarturugas começam numa praia, onde estavam de férias, para começar a detonar os foot soldiers, os capangas dos vilões.
Falando das partes técnicas: Graficamente não houve mudanças em relação ao jogo anterior, mas o design das tartarugas mudaram um pouco. Talvez o problema esteja quando aparecem muitos inimigos ao mesmo tempo na tela, onde tem certos "flickerings" (chars piscando) e principalmente, lentidão, mas nada que abomine o jogo por causa disso, pois é casos recorrentes e não frequentes. No áudio continua competente, com praticamente os mesmos efeitos sonoros do jogo anterior, e sua boa trilha sonora combinando com os cenários.
No quesito dificuldade, achei um pouco mais difícil que o anterior, pois como o jogo é exclusivo do NES, não saindo para o fliperama, a maioria dos inimigos são diferentes e exigem técnicas diferentes em relação ao Turtles II, mas o esquema de jogo permanece o mesmo, com um botão para ataque, outro botão para pulo, mas dessa vez, ao apertar os dois botões ao mesmo tempo, aciona o ataque especial de cada tartaruga, diferente uma da outra, mas com um revés, esse ataque especial consome parte da sua barra de vida, mesmo não atingindo algum inimigo, o que deixou praticamente inútil, já que tira sua energia mesmo sem atingir alguém, mas pode ser uma boa arma quando sua barra estiver no mínimo, prestes a perder uma vida, pois aí não cai para zero... mas convenhamos, é uma situação bastante específica para valer a pena isso. Além disso, apertar os dois botões ao mesmo tempo requer uma precisão cirúrgica, do contrário, o golpe não sai.
Então pegando o gancho da jogabilidade no final do parágrafo anterior, não muda expressivamente, a não ser os golpes especiais, mas continua a sacanagem dos golpes inimigos terem prioridade em relação aos seus, como por exemplo, entre uma voadora sua e um "soquinho" de um foot soldier, o soquinho ganha e você é jogado para longe, por isso, voadoras aqui não tem muita eficácia, dando preferência mesmo para golpes normais em terra quando o inimigo não está executando algum golpe, pois os golpes dos inimigos prevalecem sempre. Ao atacar os foot soldiers, dê um golpe, afaste-se e depois dê outro golpe para destruí-los, como no segundo jogo.
Aqui também tem um golpe onde a tartatuga pode jogar o inimigo comum por cima com sua arma e matá-lo imediatamente, com exceção dos capangas mais fortes e, consequentemente, dos chefes, tornando apenas a eficiência de um ataque comum. A variedade de inimigos é maior e você tem a sensação do jogo ser mais comprido, o que é verdade. Alguns chefes do jogo anterior, se tornaram capangas comuns e foram adicionados mais novos chefes, muitos os mesmos do jogo Turtles in Time. E uma novidade; quando você perde uma vida, antes de usar a nova vida, pode-se escolher com qual tartaruga você quer continuar a jogar, sem ser pelos "continues" tradicionais.
Praticamente, o melhor jogo das Tartarugas Ninjas para o Nintendinho, pois é a versão única e exclusiva para a plataforma, além de algumas melhorias técnicas e mais fases para completar o game.
Aí eu concordo em usar uma macro num controle pra apertar dois botões ao mesmo tempo. Melhorar a jogabilidade.
ResponderExcluirInfelizmente, joguei na coletânea Turtles Cowabunga para o Switch e não tem essa opção de adicionar um botão para o especial, mas de qualquer forma, esse especial foi inútil.
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