4 de nov. de 2024

Game Nostalgia: Super R-Type (Super NES)

Um dos primeiros jogos do super Nintendo, lançado em 1991, depois do sucesso de R-Type dos fliperamas e da ótima versão para o 8 bits da Sega, o Master System, a versão do SNES tem o prefixo "Super" devido ao "Super Famicom" ou "Super NES". Mas será que essa versão do SNES ficou ótima?

R-Type foi um dos jogos de "navinha" que me encantou, apesar de eu não ter curtido esse tipo de game na época dos anos 90, mas que me surpreendeu positivamente quando joguei a versão do Master System, lançado em 1989. Claro, o Master era bastante limitado, com bastante lentidão e "flickering" quando juntava muita coisa na tela, mas para sua época, foi um dos melhores jogos do Master System. 

A versão do SNES, logicamente, é bem superior ao do Master, com fases e muitos inimigos diferentes do original, e os chefes, apesar de uma certa semelhança, não são iguais e o esquema de derrotá-los são diferentes. Aqui também vale a mesma regra: foi atingido ou bateu em algum canto do cenário, perdeu uma vida e volta e um determinado ponto da fase. Dificuldade insana como no original, e para ver o final completo, precisa zerar no nível normal para cima. Mas o número de fases caiu para 7, acho que o anterior eram 8 fases.

Gráficos bons e áudio competente para um jogo do início de carreira do SNES. Porém o grande calcanhar de aquiles desse jogo é a lerdeza da jogabilidade quando aparecem muito inimigos ou muita coisa na tela. O SNES tem uma fraqueza chamada "slow down" e infelizmente, no Super R-Type, está bastante frequente. Essa queda de "framerate" e aceleração brusca quando a tela fica mais limpa, prejudica bastante sua jogabilidade. E deve em quando, nota-se também um pouco de flickering, mas nesse caso, é bem menos frequente, o problema mesmo são os "slow downs".

Como o jogo é difícil, só consegui zerar usando "save states" no emulador, mas acho que se treinar arduamente, decorando os movimentos de cada inimigo e chefe, pode-se que consiga zerar, mas ainda assim precisa ficar bastante atento com vários tiros que aparecem na tela, especialmente daqueles que os tiros atravessam seu "droid" e pode lhe custar uma vida.

Não conheci esse game na época, apenas em revistas especializadas. Para um jogo de SNES, ficou aquém do que esperado por causa dos slow downs que prejudica esses tipos de jogos de "navinha". mas também não compromete o jogo, pois o resto das qualidades permanecem como um bom jogo de nave, ainda mais com gráficos melhorados para um console de 16 bits.





2 comentários:

  1. Eu gosto de slow down porque ajuda dando mais tempo para avaliar e desviar das balas.
    Mas pelo que me lembro os que sairam pra Snes tinham dificuldade insana.

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    1. Por esse lado sim, mas o slow down não foi intencional, e sim falha na programação com o hardware do SNES, kkkk

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