Apesar do jogo original ser da versão do Game Boy Advance, o que eu joguei foi a versão melhorada do Nintendo Switch. Nessa aventura de Link, ele está em alto mar velejando para voltar ao Reino Hyrule, quando uma tempestade ocorre no meio da viagem e Link acaba naufragando, quando horas depois, ele é resgatado numa praia dentro de uma ilha por uma moça que é moradora dessa ilha. Link é tratado na casa dela e faz as introduções das histórias.
Com gráficos estilo "nendoroid" (ou "superdeformed"), o jogo tem a mesma mecânica de Zelda - A Link to the Past, do Super Nintendo, com Link recebendo os armamentos ao desenrolar do game, batalhando e enfrentando as diversas masmorras para achá-las dentro de baús, além de coletar moedas para juntar e assim comprar mais itens necessários para avançar no jogo. Também tem que achar os pedaços de corações para poder aumentar sua barra de coraçõezinhos, como no original do SNES. Derrotando um chefe, automaticamente recebe um coração extra. O jogo também dá opções para melhorar seu poder de ataque e de defesa, causando danos maiores aos inimigos e recebendo menos danos.
Porém, como todo jogo de Zelda, eu acabei travando muitas e muitas vezes, tendo que recorrer sempre ao YouTube ou a um passo a passo de como passar desses travamentos que estava sofrendo. E olha que vasculhei e revirei todos lugares com várias tentativas, mas mesmo assim, eu ficava travado. E para eu dar continuidade, tive que apelar para a Internet, senão eu ficaria frustrado. Desculpe-me os fãs de Zelda, mas nessa franquia, terminar o jogo sem ver algum trecho de um "detonado" é quase impossível, a não ser que você perca muito tempo até descobrir o que tem que ser feito.
A partir daqui, tem um pouco de spoilers, especialmente meu depoimento do final do jogo.
Até mesmo para chegar ao último chefão, precisei de ajuda, pois eu não achava o bendito buraco que levaria a ele... Tem masmorra que eu não conseguia seguir em frente porque faltava chaves para abrir e eu não achava as chaves, até descobrir que precisava fazer algo meio besta, mas que estava passando desapercebido. Até para pegar o bumerangue, que é uma das melhores armas, precisa fazer um martírio, trocando itens com os NPCs diversas vezes até consegui-lo, mas não sem descobrir como trocar, pois não era só isso não. Tinha que ter algum requisito para conseguir tais itens, e isso me deixava frustrado. Nesse ponto, o jogo original do SNES não era tão frustrante assim e lá, consegui zerar SEM ajuda, naquela época (claro, não fiz 100%, mas zerei pelo menos). Aqui não. Eu precisei de ajuda para prosseguir e não foi poucas vezes. Praticamente você precisa percorrer todo o mapa várias vezes para conseguir certos itens e muitas vezes, os caminhos eram longos, mas com os "warps descobertos", ficava menos cansativo.
O chefão final, que aliás, possui 5 formas, foi meio chato, principalmente na sua 3a forma. Mas depois de várias tentativas, consegui derrotá-lo e assim poder ver o final desse jogo... que me lembrou um pouco o final da série "Lost". Link conseguiu quebrar o ovo enorme e despertar a enorme baleia voadora que estava adormecida por um longo tempo... que no final, aquela ilha que o Link se aventurou no jogo inteiro não passava do sonho adormecido pela baleia, mostrando a enorme ilha com o ovo no topo da montanha desaparecendo assim que a baleia voadora desperta e voa acima do mar. Assim, link continua sua jornada em alto mar em direção à Hyrule. Sinceramente, achei o final deprimente. Descobri depois que tinha um final adicional, onde aparece a imagem da moça que você resgatou no céu com a canção que ela cantava na ilha... o que me deixou mais deprimido ainda, dando a impressão que todos os habitantes daquela ilha, inclusive a moça, morreram... E para fazer essa cena adicional, precisaria não morrer durante a jogatina e não salvar muitas vezes, algo assim...
A jogabilidade é boa, assim como o áudio e os gráficos, mas as partes negativas como travamentos constantes na jogatina e o final deprê, me fez avaliar com uma nota 6 (três shuristas). Não é o jogo do Zelda mais longo e nem dos mais difíceis, mas levei pelo menos umas 15 horas para zerar o game. Para mim, esse Zelda não é canônico, como foi com "A link to the Past" do SNES.
Travar é o que me desanima a jogar qualquer Zelda
ResponderExcluirDesanima mesmo.
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