29 de dez. de 2014

Game Nostalgia: Shenmue I e II (Dreamcast / XBox)


Uma das sagas de games que mais curti na minha vida: a Saga de Shenmue, dividido em duas partes. Em ambas partes, joguei na versão do Dreamcast.

No ano de 1999, a Sega lançaria Shenmue, um game estilo RPG, mas envolvendo um mecanismo relativamente novo na época: o QTE (Quick Time Event), onde o personagem deve decidir naquele momento exato em qual caminho deve seguir. Dependendo da decisão, o personagem prossegue a história de uma forma diferente do que se tivesse seguido da outra forma, mas em muitas vezes, a decisão errada resultaria na derrota ou na morte do protagonista. Shenmue, além de abusar do QTE, exige do jogador destreza para apertar uma sequência de botões que o jogador deve obedecer; caso contrário, resulta num ruim evento alternativo. Outra característica de Shenmue é a quase total liberdade do personagem em explorar os cenários, conversar com outros personagens em volta, decidir realizar tarefas não-lineares, ou seja, não há uma única sequência exata para o jogador prosseguir no game, podendo haver varições conforme "anda o boi".


Os gráficos eram espetaculares para a época. Os cenários e a movimentação dos personagens eram quase reais, único defeito é a falta de expressão variada nos rostos dos personagens, mas creio que isso era uma limitação do poder gráfico para a época. Os sons são bons, mas a trilha sonora de Shenmue era excelente, mesclando instrumentos orientais num ritmo adequado para cada cenário. Eu, particularmente, gravei uma grande quantidade de músicas do game, e até comprei um cd duplo original no Japão.


Os personagens também eram fator importante no game. Ryo Hazuki, o protagonista, resolve ir atrás de Lan Di, um chinês mafioso, que assassinou o pai de Ryo na frente dele, numa luta entre o pai dele e Lan Di. A partir daí, surgem diversos personagens na vida de Ryo, que cada um deles tem conteúdos fundamentais para que Ryo possa localizar o clã mafioso de Lan Di. As cutscenes do jogo eram muito boas e se o jogador realizasse uma determinada tarefa no horário correto, o mesmo assistiria uma cutscene alternativa.

O grande FAIL da história da SEGA (que não são muitos), é não ter continuado mais a história de Shenmue, que ficou travada após o final de Shenmue II. Aquela patética frase "the history goes on", mostrada no final do segundo game está marcada até hoje nos fãs da saga, desde 2001. E até hoje, fãs incondicionais do game clamam à Cega..., digo, Sega pela continuação. A mesma até fez um game spin off chamado "Shenmue Online", mas o jogador não controla Ryo, e sim, personagens aleatórios no cenário alternativo de Shenmue. Depois disso, a Sega simplesmente largou a saga, assim como fez em vários outros games, como os ótimos Alex Kidd (que no lugar ficou o Sonic) e Streets of Rage. Mas em Shenmue foi pior porque simplesmente NÃO houve desfecho na história. Um motivo seria o fim do seu último videogame Dreamcast como estopim de uma grave crise financeira que assombra a Sega até hoje, mas isso não serve de desculpa perante aos gamers.


Mas se o jogador não conhece Shenmue e não se importar de saber que a história parou num momento hiper importante, vale a pena e muito jogar um dos pioneiros na revolução do estilo QTE (Quick Time Event). Uma obra prima de Yu Suzuki.

Foto com a FangMei (postado depois do comentário do Kodi ^_^)






3 comentários:

  1. Faltou a foto da Fang Mei :D~
    Eu achei engraçadas as cenas de foras que o Ryo aprontava.

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    1. A Fang Mei não fez selfie com o Ryo, tehehe

      Ryo é um banana, como eu disse pra vc. Tem todas as mulheres do game e ele só fica pensando em vingar o pai... triste isso . :P

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    2. Me enganei. tem sim a cena da fang mei. Eu até tinha te mostrado antes. :P

      https://www.youtube.com/watch?v=j1d13wy4mSo

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