Game Nostalgia: Donkey Kong Country (Super Nintendo)

Donkey Kong Country é um jogo que obteve muito sucesso devido aos seus gráficos em 3D com jogatina em 2D implementados de forma inédita, surpreendendo os jogadores, num videogame que não tinha ainda tanta capacidade de elaboração de games em 3D. A mim surpreendeu bastante também, mostrando cenários lindos, bonecos que parecem figures e animação em scroll bem fluída.

Seu ponto alto, é com certeza, seus gráficos, como mencionei acima. Mas outras qualidades também merecem destaque, como o som e a trilha sonora marcante (por exemplo a Aquatic Ambience, a Life in the Mines e a Gangplank Galleon - tema do chefe final). A dificuldade do jogo é relativamente alta por causa dos cenários traiçoeiros que pode fazer o jogador cair várias vezes nos precipícios, além de inimigos estrategicamente posicionados; mas talvez a maior dificuldade do jogo é descobrir todas passagens secretas e coletar todos itens especiais para completar os 100% e mais alguns quebrados do jogo. Eu zerei o jogo completando apenas 42% do jogo e por isso, o fator replay é repleto se você quiser "platiná-lo". Ainda bem que o próprio jogo tem a opção de save points durante o mapa para poder rejogar as fases. Para quem gosta de jogos de plataforma, DKC é obrigatório, pois sua jogabilidade é boa, apesar de algumas derrapagens para controlar os bonecos, dificultando os timing certos para pular de plataforma para plataforma. Outro ponto crítico do jogo é que, apesar das fases serem muito bonitos, seus cenários acabam se repetindo bastante nas fases finais do jogo, tendo uma sensação que você já jogou essas fases antes e assim, tornar-se um pouco enjoativo, mas isso é apenas um detalhe.

O primeiro game da Trilogia DKC pode não ser a melhor, mas com certeza, foi muito marcante, surpreendendo os jogadores a capacidade do SNES em mostrar que tinha poder suficiente para mostrar gráficos quase que de um videogame de 32 bits. Recomendo jogar a trilogia jogando o primeiro jogo antes dos outros, apesar da estória não influenciar muito na jogatina.