Game: Shantae and the Pirate's Curse (PC / PS4 / XBox1 / Switch)

A saga de Shantae, já postada no blog no jogo Shantae Risky's Revenge Director's Cut, possui vários games e este é mais um finalizado por mim: Shantae and the Pirate's Curse, onde Risky, rival de Shantae perde seus poderes para uma maldição pirata e as duas precisam recuperar os poderes de Risky vasculhando vários lugares, coletando almas possuídas dos capangas de Risky dentro da lâmpada mágica de Shantae e assim, retirar tal maldição que tirou os poderes não só de Risky, mas de vários lugares desse mundo.

O jogo segue o mesmo estilo "Metroidvania" a exemplo do jogo anterior que postei no blog, com gráficos em pixel art nos personagens e nos cenários, mas em HD nas cut-scenes e conversas, baseando num traço estilo animê. Mesmo com gráficos em pixel-art propositalmente, o jogo é bonito com personagens em estilo "nendoroid", apesar de não mostrar faces de expressões na Shantae nas conversas, mas durante a gameplay, ela tem várias expressões simpáticas. O som e as músicas são boas, com destaque para a música dos bosses, que chama atenção no clímax da situação de enfrentamento dos chefes. 

Mas a graça do jogo é o estilo "Metroid" ou "SotN", onde Shantae pode percorrer as fases já desbloqueadas várias vezes a fim de conseguir pegar itens que não conseguia pegar antes para melhorar seu HP, armas e habilidades, com isso, prolongando bem a jogatina (mas não vale ver gameplays no YouTube para não perder a graça). O desafio é equilibrado, isto é, fácil no começo, mas assim que vai progredindo, vai ficando mais difícil, porém não tem dificuldade injusta e travamentos difíceis a ponto de ficar perdido em como progredir, como em outros estilos. Apesar do estilo de SotN, Shantae não segue um esquema de RPG para ficar levando de nível e trocando de armas para tais situações; ela usa armas e acessórios adquiridos apertando diferentes botões no controle, além de que seu HP pode ficar no máximo em 10 coraçõeszinhos, quando você pega itens para aumentar seu life. Em suma, o jogo não é difícil, mas em umas partes do jogo, principalmente antes do chefão final, tem telas que você precisa ser bem habilidoso para passar de armadilhas, espinhos no teto e parede, precipícios e afins. Eu mesmo precisei de muito tempo e paciência para passar de algumas telas para enfim achar um savepoint e ficar aliviado. Os bosses em si não são difíceis, o que pode ficar penoso é achar todos os corações e todas as almas penadas para fechar em 100%.

Com uma boa jogabilidade como em outras franquias de Shantae, o jogo diverte e pode render várias horas de exploração em gráficos "fofinhos" estilo animê nas cut-scenes, principalmente se você simpatiza com a "half-genie" Shantae.