9 de abr. de 2024

Game: Princess Peach: Showtime! (Nintendo Switch)

A eterna donzela da saga "Super Mario Bros.", a princesa Toadstool, que depois foi rebatizada para princesa Peach ganha mais um jogo solo, dessa vez para o Nintendo Switch. Anteriormente, ela era a protagonista do jogo Super Princess Peach, para o Nintendo DS, com semelhantes moldes do clássico jogo do Super Mario Bros de plataforma 2D. Porém, para este "Princess Peach: Showtime!", o estilo de jogo é bastante variado e não tem nada a ver com seu jogo de DS.

A história, basicamente, se desenrola dentro de um teatro que foi inaugurado no Reino do Cogumelo, com a Peach acompanhada de vários Toads para visitar o teatro, porém, a malvada "Manda-Uva Discopena", uma entidade de cor roxa com uma máscara de teatro acaba de sequestrar o teatro inteiro, junto com seus principais atores, e prende a Peach dentro do teatro. Porém ela tem uma ajudante estrelinha que pode dar poderes à Peach de acordo com a porta de cada teatro, podendo ela se transformar em cowgirl, confeiteira, ninja, detetive, espadachim e por aí vai. Cada transformação da Peach possui suas características que envolve derrotar os chefes ou solucionar problemas, mas sempre salvando os figurantes dentro de cada sala do teatro. 

Falando das partes técnicas: O grande ponto forte aqui é sem dúvida os gráficos e as animações (tanto nos CGs quanto nas gameplays), onde a Nintendo caprichou bem, deixando Peach com seus figurinos bastante belos e charmosos, dando um ar da graça a mais para a "ex-frágil" Peach, que neste jogo, ela é a "emponderada". Detalhe, Mario e Luigi sequer aparecem nesse jogo, ao contrário do jogo do DS, onde os papéis se inverteram. O problema é a taxa de quadros que de vez em quando dá uma pequena queda e nas pequenas demoras de loading ao entrar nas fases, mas é notório a demora até na tela de loading para os chefes de cada andar do teatro. Na parte do áudio, as músicas são competentes e combinam com a ambientação teatral do jogo, mas nada que chame bem atenção. A transformação da Peach lembra bastante as animações clássicas das princesas da Disney, aliás, não tem como não lembrar cenário das princesas da Disney no jogo. 

A jogabilidade é boa, mas bastante simples. Um controle de 3 botões seria o suficiente para esse jogo, com um botão para pulo, outro para ação e mais um para acionar chãos secretos. Mas acho que o grande revés desse jogo é que ele é muito fácil, pois foi pensado mais para o público infantil, além das fases mais adiantes serem meio "maçantes" depois que você joga as primeiras fases, pois você joga as mesmas fases 3 vezes com estilos diferentes: detetive, puzzle e plataforma de forma bastante facilitada. E mesmo que você perca uma vida, apenas retira 100 moedas do seu arsenal, que já acumula bastante, igual o esquema de Super Mario Odyssey.

Mas no geral, Princess Peach Showtime até que deu para divertir, principalmente no início, onde temos uma Peach bastante eclética de acordo com suas vestimentas, com estilos variados de jogo. Mas a facilidade demasiada, queda de frames de vez em quando e fases chatas (como na Peach confeiteira) deixa de ser um jogo canônico nos jogos exclusivos da Nintendo. Quem é fã da princesinha mais charmosa da Nintendo até vale a jogatina, mas se não curte muito ela e também um ambiente bastante infantil, além de um jogo extremamente fácil (para zerar, não para platinar), é dispensável. 










5 comentários:

  1. Devem ter facilitado mesmo pra um público mais jovem. Porém, dizem que as novas gerações não têm paciência pra jogos muito difíceis e talvez esse também seja um fator.

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    1. Frustrante isso. Não que eu queira a volta da dificuldade a la games de 8 bits da Nintendo, mas dá impressão que os jogos atuais, ou são mesmo para crianças, ou são para uma geração "Leite com Pera" para deixarem de se frustrar pelo menos nos games.

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    2. No caso deste jogo, realmente a Nintendo pensou mais no público infantil mesmo, pois lembra muito as princesas clássicas da Disney, desde os designs da Peach até nos cenários e animações.

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  2. Agum desenvolvedor indie podia fazer jogo com Bowsette, Wapeach e as demais já que a N ignora o povo

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    1. Povo nem tenta fazer um hoomebrew dessas, pois a Nintendo é stalker contra até contra qualquer modificação de seus personagens. Ela até processou um cara que fez uma p1r0ca do Bowser.

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