Depois de Mario Kart World, zero mais um jogo para o Switch 2, dessa vez é outro exclusivo da Nintendo, Donkey Kong Bananza, que, segundas pesquisas, esse jogo estaria sendo desenvolvido no começo para o Nintendo Switch original, mas que a Nintendo resolveu migrar todo o desenvolvimento para seu novo console, após terem definido as características de seu console novo.
Nessa nova aventura de Donkey Kong, a primeira impressão é mudança de seu rosto para um rosto mais amigável e alegre, fazendo desvincular aos poucos aquela expressão de olhar mais sério e malandro que era marca desde que a Rare criou o jogo Donkey Kong Country para o SNES. No começo estranhei um pouco, mas depois acabei me acostumando com a nova cara do gorila mais famoso dos games. Aqui, o macacão está junto da Pauline criança. que precisam deter o vilão Void Kong que quer roubar o núcleo do planeta onde Kong e Pauline vivem, que é em forma de um grande cacho gigante de banana que dá poderes inimagináveis. Para isso, a dupla vai percorrendo vários mundos subterrâneos a fim de libertá-los da prisão de Void até chegar no núcleo do planeta.
O jogo possui uma mecânica de mundo aberto, estilo Super Mario Odyssey, e DK pode sair destruindo os cenários como um gorila "malucão" com seus socos, e isso é até viciante, pois além da sensação de quebrar morros, construções, chão e afins, ganha "ouro" e itens que você acha quebrando baús que encontra, por isso, sair quebrando tudo é vantagem para conseguir o máximo de bananas possível. Adquirindo bananas, DK vai melhorando seus atributos como barra de vida, força, menos tempo para carregar golpes, além de melhorar também as transformações que DK faz, como super gorila, super elefente, super cobra, super zebra, etc... mas essas transformações DK só consegue se cumprir os objetivos de seus ancestrais, coletando todos os pedaços de discos gigantes para que os ancestrais possam realizar poderes usando as músicas dessas vitrolas. Aliás, Pauline é essencial para auxiliar DK a se localizar em cada mundo aberto, além do poder da voz musical que ela tem, mesmo que ela ainda criança, não achava que gostasse de cantar.
Os gráficos são bons e sendo sincero, o Switch original não daria conta para fazer o processamento desse jogo com 60 fps e processar muitas informações ao mesmo tempo na tela, como a destruição dos cenários em mundo aberto sem perder frames consideráveis. É lógico que quando DK está num ambiente interno destruído, o cenário externo visível muitas vezes fica escurecido, pois mesmo o Switch 2 não suporta tamanho processamento, mas isso é apenas detalhe técnico. O áudio também está muito bom, e agora, a Nintendo fez a localização do jogo para português brasileiro, incluindo até na dublagem da Pauline que fala em português. A Nintendo demorou... mas chegou finalmente a trazer localização brasileira. Já o desafio não é difícil, e você pode zerar o jogo não precisando de tanta banana assim, bastando pelo menos melhorar seu life e sua força. Mas a última fase e o chefão final são bem chatos e vai precisar de certa destreza e paciência para realizá-los. É típico de jogos da Nintendo mesmo.
Eu digo que a estreia de Donkey Kong para o Switch 2 foi bastante satisfatória. Eu poderia zerar em menos tempo, mas acabei jogando quase 50 horas para ficar quebrando as coisas e comendo o máximo possível de bananas que eu tive de paciência, porém foi divertido sim. Nota 9. Cinco shuristas. Quem tiver um Switch 2, DK Bananza é quase uma obrigação de jogar, pelo menos o jogo principal. Não cheguei a comprar a DLC que saiu um mês depois de seu lançamento.










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