31 de ago. de 2018

Game Nostalgia: Black Belt (Master System)


Quando a gente fala de "retrogames", vem em mente vários jogos da época dos anos 80 e 90 principalmente e para quem viveu a infância nesses anos, sabe que os games da época servem bastante para relembrar os ótimos momentos de diversão e avaliar o quanto a gente tinha bem poucas opções de entretenimento se compararmos com as opções atuais.

Recentemente, escutei um podcast de games retrô falando do jogo Black Belt e seus momentos únicos de quem o jogou naquela época de lançamento do game, no final dos anos 80. Black Belt foi um dos meus primeiros jogos para o videogame Master System, que vinha Hang On e Safari Hunt na memória do console. Eu já conhecia jogos como Kung Fu Master, nos arcades, e Black Belt remete o mesmo esquema: o herói carateca sai em busca para salvar sua amada, lutando contra uma gangue poderosa que a sequestrou. O carateca vai batendo em todos que aparecem na sua frente, no melhor estilo beat en´up, e no final de cada fase enfrenta um chefe que vira uma luta "versus", devendo adivinhar quais são os pontos fracos de cada chefe e finalizá-lo com um golpe específico, do contrário, você não o derrota.


Naquela época, eu nem sonhava que Black Belt era na verdade, um porte ocidental do versão original japonesa Hokuto no Ken, baseado no mangá e animê de mesmo nome, que aqui no ocidente é chamado de "Fist of the North Star". Mas enfim, a versão ocidental possui basicamente a mesma pegada, mas ficou um jogo relativamente diferente, pois os chefes são diferentes e Hokuto no Ken é uma versão muito mais difícil do que Black Belt, mas mesmo este também não é fácil se não pegar as manhas de como enfrentar os sub-chefes e os chefes, além de precisar pegar os itens que voam na tela para recuperar life do lutador. Sua jogabilidade é boa, apenas para pular diagonalmente tive dificuldade, mas as respostas dos socos, chutes e direcional pra frente e pra trás ficaram bem satisfatórias, lembrando que o chute tem um alcance maior, mas é mais lento em relação ao soco; desse modo, usei muito mais o soco que o chute. Seus gráficos eram muito bons para a época inicial do Master System e ainda só tinha "um mega" de tamanho. O som também é bom, dentro dos padrões limitados do videogame, mas a principal qualidade sonora é a trilha sonora. Os temas dos chefes e do "game over" são até hoje marcantes e não sai da memória de muitos daqueles que jogaram na época. Só uma pena que o jogo é bem curto. Com menos de meia hora, terminei o jogo novamente sem olhar para os "detonados", e lembrei dos pontos fracos de cada chefe, quase 30 anos depois.


Para quem não chegou a jogar naquela época, vale a pena conferir essa obra prima da Sega e para quem jogou, relembrar um clássico é prazeroso.



2 comentários:

  1. Eu tenho uma mágoa grande com esse jogo. Na época eu quis jogar muito, mas não pude. Meu primo tinha, mas não deixava eu jogar. Hoje esse jogo trás más recordações

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