6 de nov. de 2018

Game Nostalgia: Psycho Fox (Master System)


Em 1989, na onda dos games de plataforma, a Sega criou Psycho Fox, quase do estilo Super Mario Bros, da Nintendo, com cenários parecidos com os do seu concorrente, com mundos e sub-mundos igualmente. Porém, um diferencial é que o protagonista, que é uma raposa, pode se transformar em outros bichos, como macaco, hipopótamo e tigre, cada um com suas habilidade especais: a raposa é o personagem central com características medianas; o macaco possui um pulo de maior altura e distância, o tigre é o mais rápido e o hipopótamo consegue quebrar blocos de pedras.

Seus gráficos são medianos, do padrão Master System da época, com sons comuns sem chamar muita atenção. Destaque para uma das músicas das fases mais claras que parece uma trilha sonora típica de "enka" japonês no estilo 8 bits. O que eu acho que poderia ser melhor são os controles, não pelas respostas dos pulos e ataques, que são bons, mas sim pelo controle do personagem, pois para poder pular com maior distância, precisa pegar impulso e esse impulso muitas vezes pode ser impossível quando não há espaço para correr; e nem ainda voltar, pois o cenário não permite o personagem voltar para trás, limitando então sempre ter que ir pra frente sem poder explorar bem os cenários. E mesmo quando o personagem está correndo, é difícil controlá-lo quando você precisa dar um pulo não tão distante, podendo esbarrar de cara com os inimigos ou cair em águas ou precipícios do nada. Definitivamente, a jogabilidade é o ponto fraco do jogo, mas é tudo questão de costume até o jogador aprender a dinâmica de controle. O jogo é relativamente divertido, mas por causa de seu controle difícil, pode acabar frustrando alguns jogadores. Apesar do jogo ter várias 7 fases com 3 sub-fases cada, há um macete para pular do início do jogo para chegar ao estágio 7-1, podendo zerar o jogo em questão de minutos, com uma espécie de "warpzone" escondido ao conseguir descobrir a passagem secreta dentro de cada fase (como em Super Mario Bros também). A Tectoy, a exemplo que fez com a série Wonder Boy para repaginar e transformar na série de jogos da Turma da Mônica, também fez um porte brasileiro de Psycho Fox para criar o famigerado jogo do Sapo Xulé, com os mesmos elementos, apenas trocando os sprites dos personagens originais para personagens da turma do Sapo Xulé... eu, particularmente, ainda prefiro jogar o original Psycho Fox mesmo.


Bom, Psycho Fox pode não ser um dos melhores jogos do Master System, mas marcou na época pela presença de mais um jogo de plataforma que seria uma opção aos donos do videogame. Se a jogabilidade fosse melhor, acho que o jogo seria um grande destaque maior para os melhores jogos do Master System.





3 comentários:

  1. Esse é um que eu queria ter jogado na infância

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    1. Era divertido para a época, joguei bastante no Master System; pena que não envelheceu bem por causa da jogabilidade, que antigamente, não tínhamos muito parâmetro nisso.

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  2. Re-joguei novamente agora, para fins de registro. Novamente a jogabilidade é o ponto negativo desse jogo, além de que você não consegue retroceder a fase e pode morrer de besta se pular com impulso a esmo.

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