Game Nostalgia: Aladdin (Mega Drive)

Essa versão de Aladdin para o Mega Drive é bem diferente da versão do Super Nintendo, que joguei algum tempo atrás. Enquanto que a do SNES é feita pela Capcom, a do Mega Drive foi feita pela própria Virgem Entertainment com colaboração da Disney, daí o porquê das versões diferentes para começar.

Graficamente falando, a do Mega Drive é linda, com bastante movimentação do personagem, e também dos inimigos e cenários, dando uma boa vantagem em relação a do SNES. Os cenários, apesar de bonitos, são meio confusos, pois teve horas que eu não distinguia entre plataforma e cenário, o que eu muitas vezes, eu pisava em falso ou mesmo uma parede que não é parede e isso foi um pouco inconveniente, mas durante a jogatina, dá para se acostumar e memorizar.

Nos efeitos sonoros, achei a trilha sonora muito boa e competente pelos padrões do Mega Drive com a qualidade das músicas muito próxima da do original do filme, mesmo sem a parte da vozes dos cantores. Só a voz do "Autch!" do Aladdin que achei que estava meio rouca, mas talvez seja pela limitação de hardware dos chips sonoros do Mega Drive, que quase sempre saem com "rouqidão" nas vozes, vide as vozes em "Street Fighter 2 Champion Edition".

Em termos de desafio e jogabilidade, o jogo tem uma boa dificuldade e até acentuada, pois precisa muito de treino para conseguir passar as fases e principalmente para derrotar o Jafar, por isso, vidas extras são de extrema importância, se não for jogar com "save state" do emulador, que aliás, fica muito mais fácil com esse truque, mas para quem não usa ou joga na raça no Mega Drive, a dificuldade é alta. Mas a sua jogabilidade talvez seja o ponto fraco desse game. Achei as respostas dos botões mais lentas do que as da versão do SNES e isso acaba aumentando mais a sua dificuldade, porém não chega a comprometer o jogo, bastando apenas se acostumar com a movimentação do jogo e o "timing" correto.

Em minha opinião, a versão do Mega Drive é a que mais se aproxima da fidelidade do desenho original. Mas no final das contas, as duas versões valem a pena re-jogar (para quem já conhecia na época) e até mesmo experimentar para quem não conheceu ambas versões.