14 de set. de 2020

Game Nostalgia: Knight of the Round (MAME)


E vamos dessa vez para um outro clássico "beat en' up" que fez relativamente sucesso: Knights of The Round, game publicado pela Capcom em meados de 1993. KotR (não, não é KotZ, hahaha) é baseado no mesmo título de uma fábula do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, onde Arthur consegue empunhar a sagrada espada Excalibur enganchada numa pedra mágica, onde somente os guerreiros de sangue e mente puros conseguiriam retirá-la da pedra. Nesse jogo de "briga de rua" ou "hack en' slash" (briga de rua com armas brancas), o objetivo é resgatar o Santo Graal das mãos de cavaleiros malignos para purificar o reino de Arthur. Com ajuda de Lancelot e Percival, os três saem em busca do cálice sagrado enfrentando diversos cavaleiros e mercenários do campo inimigo.

Como em qualquer fliperama de games briga de rua dos anos 90, KotR não é exceção, ou seja, espere dificuldade ao longo das fases e gastar muitas "fichas" para continuar o game até conseguir chegar no final. Pra variar, tive que usar pelo menos uns 25 continues pra cima para enfim chegar ao final, mas não sem usar os três personagens intercalados entre um continue e outro. Meu preferido é o Lancelot, pois ele é mais ágil e mais preciso nos golpes de espadas, mesmo sendo o mais fraco. Arthur é o personagem equilibrado e o Percival é o mais forte, mas mais lento. Com boa jogabilidade, o game dispõe de botão de ataque e botão de pulo. Fazendo combinações como apertar para trás e ataque, o personagem se defende de golpes do inimigo e, para frente mais ataque faz um contra-ataque mais preciso; e apertando ataque mais pulo faz o golpe especial que diminui um pouco da barra de life, mas tira o personagem encurralado. Se você jogar com função "turbo" no botão de ataque, fica mais confortável bater nos inimigos, por isso, sugiro acioná-lo, se tiver no seu emulador. Gráficos são competentes, mas não excelentes, com os bonecos um pouco menores do que em Final Fight, por exemplo. O som é ok, com vozes e gritos um pouco "roucos", mas não chegam a atrapalhar. A dificuldade fica maior ao enfrentar os chefes, que muitas vezes apelam muito até com magias que se espalham entre eles. Se não tiver uma boa tática, muitas fichas serão consumidas neles, fazendo alegria dos donos de fliperamas da época. Há ainda um sistema de "level up", em que quanto mais você matar inimigos, mais a sua barra de "level" aumenta, incrementando também sua agilidade e força.

O jogo é competente, mas não pegou tanto carisma quanto outros beat en´ups mais famosos, talvez com personagens não muito expressivos e sem muita originalidade no enredo. eu cheguei a jogar na época em casas de fliperama, mas não me prendia tanta atenção. Vale umas partidas com os amigos enquanto preparava um churrasco de domingo, por exemplo. 






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