Uma experiência marcante na vida de qualquer casal é a partir de quando nasce seu primeiro filho. Até mais que o casamento, pois a vida do casal muda "radicalmente" com a presença daquela criança recém nascida e posta a ser preparada para os desafios da vida. As responsabilidades e os cuidados em geral do cotidiano mudam bastante e de forma bem acentuada. Seja para trocar as fraldas, dar banho nela, amamentá-la... e dedicar boa parte do seu tempo na atenção da criança com carinho e muito amor. E ficar sempre alerta também nas madrugadas quando o choro dela aparece.
Só de ver essas mudanças na vida desses casais, já fico admirado o tamanho empenho de se criar um filho. Como diz um ditado popular: "Criar um filho é como jogar videogame: a fase seguinte é sempre mais difícil!". Bom, brincadeiras a parte, os pais, praticamente, dedicam suas vidas aos seus filhos, principalmente na fase inicial. Conciliar a vida do filho com seu trabalho profissional torna-se um desafio, mas nem tanto se os pais se disciplinarem no tempo de suas obrigações; mas, ainda sim, é difícil. A nova etapa do casal impõe novas regras cotidianas; financeiramente, pedagogicamente e fisicamente (alimentação, sono e atividades de lazer). Enfim, sacrifícios são necessários, mas a recompensa em ver seus filhos saudáveis não tem preço que pague.
Se, para os pais, a responsabilidade de cuidar de seu filho é enorme, para os outros, cuidar desse mesmo filho do casal é de uma responsabilidade sem tamanho. Os outros poderiam ser tios, avôs ou amigos. Vamos supor que um deles seja o tio que não tem filhos. O carinho que o tio tem pelo o filho do casal é enorme, pois é como se o sobrinho fosse seu filho, mas sem muita experiência cotidiana em cuidar do sobrinho. Mas ainda bem há a ajuda essencial da avó para cuidar do netinho. Aí, nas partes mais trabalhosas como trocar fraldas, dar banho e fazer a comidinha, a avó já tem experiência o suficiente, rsrs. O tio (com a ajuda da avó também) fica de entreter e educar corretamente o sobrinho, dando atenção necessária, brincando com ele no parquinho, na "brinquedoteka" com monte de brinquedos educativos, reprimindo-o quando não deve fazer coisas indevidas, tentando fazê-lo dormir, ajudando a avó no que for necessário... e até monitorando ele brincando no iPad. Sim, as crianças hoje em dia já sabem muito bem mexer nesses tablets. Basta algumas mexidinhas e elas já os "dominam" do seu jeito. O cuidado é tanto porque a gente não quer que o filho dos outros se machuquem, principalmente, sob nossa responsabilidade. Quando o tio leva o sobrinho na sua casa, esse precisa tomar o máximo de cuidado para que o sobrinho não se machuque ou quebre os objetos, portanto, deve-se colocar cantoneiras de silicones nos móveis, levantar todos os objetos frágeis longe do alcance das crianças, prender os armários mais baixos para que elas não os abram e assim vai. Mas o trabalho compensa, pois tudo o que todo mundo quer é ver o sobrinho bem, mesmo na ausência física momentânea dos pais. E não tem jeito: a gente acaba se apegando na criança.
Quando os pais retornam, a alegria da criança é tanta que vai logo querendo colo da mãe e do pai. Claro, pais são insubstituíveis. A gente vendo a alegria dela abraçando os pais com muita saúde e pique, nos dá uma sensação de alegria e de "missão cumprida", pois o carinho que a gente tem pelas crianças supera qualquer dificuldade e obstáculo. E não precisa ser apenas crianças da família.
Enfim, dedico esse post aos pais que cuidam de seus filhos, das boas cuidadoras/babás, das professoras do ensino infantil, a todos os profissionais do ensino infantil (creches, escolinhas) que se dedicam com amor daquilo que fazem e também, simplesmente, das pessoas que adoram crianças e que cuidam delas praticamente como se fossem seus filhos.
Acho que é também com essas atitudes firmes é que precisamos para melhorar nosso planeta em que vivemos.
Falou pouco sobre a canseira que dá, hahaha.
ResponderExcluirMeus sobrinhos já cresceram e pude experimentar essa de cuidar dos filhos dos outros. Podendo escolher prefiro evitar, viu. É muita responsabilidade.
Otsukare.
Canseira realmente deu, mas no final, o esforço valeu a pena pois deu tudo certo. :) É muita responsa mesmo!!
ExcluirEu ainda nem sei usar um Ipad! =P~
ResponderExcluirMas sabe usar um smartphone, então... é como se fosse um, só que maior.
ExcluirEu não tenho sobrinhos mas já cuidei muito de primos pequenos...
ResponderExcluirE realmente é uma trabalheira, ainda mais que criança tem pilha que não acaba nunca! XD
Também admiro pais e cuidadores que fazem tudo com carinho e dedicação, mas também dando os devidos limites.
Sim, independentemente de ser sobrinhos ou não, cuidar dos pequenos exige um certo preparo.
ExcluirQue post fofooo!
ResponderExcluirKawaiideshou?
Excluirnunca pensei em cuidar de criança de ninguem, nem imagino como seja isso. rs. deve ser trabalhoso... haja paciencia...
ResponderExcluirPaciência e responsabilidade.
ExcluirJá cuidei de dois sobrinhos que moraram comigo durante dois anos! A atenção era toda voltada para eles! Qdo eu assistia tv, eles queriam que eu assistisse desenho com eles! Qdo voltava do trampo, queriam q eu brincasse com eles! A casa ficava toda zoneada de brinquedos espalhados pelo chão, a gritaria era constante. Depois eles foram morar no Nihon. No começo a gente estranhou mto o silêncio. Aquela bagunça, as risadas...Tá certo que era difícil eu trocar as fraldas pq minha irmã fazia isso, mas tomava conta direto pq vira e mexe ela tinha que sair. E a diferença entre eles são de dois anos! Foi um bom aprendizado...criança não é fácil...mta responsa...e paciência...hehehe
ResponderExcluirAcabou de descrever minha experiência recente, hehe.
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