15 de fev. de 2013

Cuidados com Bebê de Outro Casal

Uma experiência marcante na vida de qualquer casal é a partir de quando nasce seu primeiro filho. Até mais que o casamento, pois a vida do casal muda "radicalmente" com a presença daquela criança recém nascida e posta a ser preparada para os desafios da vida. As responsabilidades e os cuidados em geral do cotidiano mudam bastante e de forma bem acentuada. Seja para trocar as fraldas, dar banho nela, amamentá-la... e dedicar boa parte do seu tempo na atenção da criança com carinho e muito amor. E ficar sempre alerta também nas madrugadas quando o choro dela aparece.


Só de ver essas mudanças na vida desses casais, já fico admirado o tamanho empenho de se criar um filho. Como diz um ditado popular: "Criar um filho é como jogar videogame: a fase seguinte é sempre mais difícil!". Bom, brincadeiras a parte, os pais, praticamente, dedicam suas vidas aos seus filhos, principalmente na fase inicial. Conciliar a vida do filho com seu trabalho profissional torna-se um desafio, mas nem tanto se os pais se disciplinarem no tempo de suas obrigações; mas, ainda sim, é difícil. A nova etapa do casal impõe novas regras cotidianas; financeiramente, pedagogicamente e fisicamente (alimentação, sono e atividades de lazer). Enfim, sacrifícios são necessários, mas a recompensa em ver seus filhos saudáveis não tem preço que pague.

Se, para os pais, a responsabilidade de cuidar de seu filho é enorme, para os outros, cuidar desse mesmo filho do casal é de uma responsabilidade sem tamanho. Os outros poderiam ser tios, avôs ou amigos. Vamos supor que um deles seja o tio que não tem filhos. O carinho que o tio tem pelo o filho do casal é enorme, pois é como se o sobrinho fosse seu filho, mas sem muita experiência cotidiana em cuidar do sobrinho. Mas ainda bem há a ajuda essencial da avó para cuidar do netinho. Aí, nas partes mais trabalhosas como trocar fraldas, dar banho e fazer a comidinha, a avó já tem experiência o suficiente, rsrs. O tio (com a ajuda da avó também) fica de entreter e educar corretamente o sobrinho, dando atenção necessária, brincando com ele no parquinho, na "brinquedoteka" com monte de brinquedos educativos, reprimindo-o quando não deve fazer coisas indevidas, tentando fazê-lo dormir, ajudando a avó no que for necessário... e até monitorando ele brincando no iPad. Sim, as crianças hoje em dia já sabem muito bem mexer nesses tablets. Basta algumas mexidinhas e elas já os "dominam" do seu jeito. O cuidado é tanto porque a gente não quer que o filho dos outros se machuquem, principalmente, sob nossa responsabilidade. Quando o tio leva o sobrinho na sua casa, esse precisa tomar o máximo de cuidado para que o sobrinho não se machuque ou quebre os objetos, portanto, deve-se colocar cantoneiras de silicones nos móveis, levantar todos os objetos frágeis longe do alcance das crianças, prender os armários mais baixos para que elas não os abram e assim vai. Mas o trabalho compensa, pois tudo o que todo mundo quer é ver o sobrinho bem, mesmo na ausência física momentânea dos pais. E não tem jeito: a gente acaba se apegando na criança.

Quando os pais retornam, a alegria da criança é tanta que vai logo querendo colo da mãe e do pai. Claro, pais são insubstituíveis. A gente vendo a alegria dela abraçando os pais com muita saúde e pique, nos dá uma sensação de alegria e de "missão cumprida", pois o carinho que a gente tem pelas crianças supera qualquer dificuldade e obstáculo. E não precisa ser apenas crianças da família.

Enfim, dedico esse post aos pais que cuidam de seus filhos, das boas cuidadoras/babás, das professoras do ensino infantil, a todos os profissionais do ensino infantil (creches, escolinhas) que se dedicam com amor daquilo que fazem e também, simplesmente, das pessoas que adoram crianças e que cuidam delas praticamente como se fossem seus filhos.

Acho que é também com essas atitudes firmes é que precisamos para melhorar nosso planeta em que vivemos.

12 comentários:

  1. Falou pouco sobre a canseira que dá, hahaha.
    Meus sobrinhos já cresceram e pude experimentar essa de cuidar dos filhos dos outros. Podendo escolher prefiro evitar, viu. É muita responsabilidade.
    Otsukare.

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    1. Canseira realmente deu, mas no final, o esforço valeu a pena pois deu tudo certo. :) É muita responsa mesmo!!

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  2. Eu ainda nem sei usar um Ipad! =P~

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    1. Mas sabe usar um smartphone, então... é como se fosse um, só que maior.

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  3. Eu não tenho sobrinhos mas já cuidei muito de primos pequenos...
    E realmente é uma trabalheira, ainda mais que criança tem pilha que não acaba nunca! XD
    Também admiro pais e cuidadores que fazem tudo com carinho e dedicação, mas também dando os devidos limites.

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    1. Sim, independentemente de ser sobrinhos ou não, cuidar dos pequenos exige um certo preparo.

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  4. nunca pensei em cuidar de criança de ninguem, nem imagino como seja isso. rs. deve ser trabalhoso... haja paciencia...

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  5. Já cuidei de dois sobrinhos que moraram comigo durante dois anos! A atenção era toda voltada para eles! Qdo eu assistia tv, eles queriam que eu assistisse desenho com eles! Qdo voltava do trampo, queriam q eu brincasse com eles! A casa ficava toda zoneada de brinquedos espalhados pelo chão, a gritaria era constante. Depois eles foram morar no Nihon. No começo a gente estranhou mto o silêncio. Aquela bagunça, as risadas...Tá certo que era difícil eu trocar as fraldas pq minha irmã fazia isso, mas tomava conta direto pq vira e mexe ela tinha que sair. E a diferença entre eles são de dois anos! Foi um bom aprendizado...criança não é fácil...mta responsa...e paciência...hehehe

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    1. Acabou de descrever minha experiência recente, hehe.

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