Eu já tive um Game
Gear, um Game Boy e um PSP (primeiro modelo), além, claro, daqueles
“gaminhos” de tela monocromática com pixels fixos nas telas,
como Donkey Kong, bombeiros, etc...
Uma época em que
videogames começaram a virar febre a partir do Atari, Master System
e Famicom, games portáteis também começavam a engrenar com aqueles
“gaminhos” de telas monocromáticas, onde você movimenta
personagens já desenhados de forma fixa determinada na tela, durante
a construção do jogo. Clássicos como Donkey Kong, Tetris,
pescarias e bombeiros, por exemplo, começavam a virar febre nas
lojas importadoras e eletrônicos do país, até que surgiram os
primeiros consoles portáteis de verdade, como o Game Boy e o Game
Gear, com hardware semelhante aos dos videogames caseiros. O primeiro
era de tela monocromática, mas com dinâmica dos pixels como em
videogames normais. O segundo já era com tela colorida, igualzinha a
uma mini-tv. A grande vantagem de ter consoles portáteis era a
mobilidade e praticidade em jogar em qualquer lugar, porém, a grande
desvantagem era a duração das pilhas (sim, ainda não se utilizava
baterias neles), e ter um estoque de pilhas na mochila seria
essencial, para quem jogava constantemente.
Assim como nos
videogames caseiros, os portáteis também começavam a evoluir
junto, com lançamentos de novos consoles portáteis mais robustos e
com mais poder de processamento, vide alguns exemplos: Lynx, Neo Geo
Pocket, Turbo Express, etc... até chegar nos dois maiores sucessos
atualmente: Nintendo DS e PS Vita. Os portáteis podem não terem
tido a mesma popularidade que os videogames caseiros, mas o ramo
cresceu bastante a ponto de lançarem muitos jogos para suas
plataformas correspondentes. Entretanto, com a vinda dos
“smartphones” no final dos anos 2000, esse ramo dos games
portáteis começou a ter uma mudança de conceitos. Games criados
para os telefones inteligentes como iPhone, Galaxy, Lumia... têm
atraído muita gente a se aventurar nos games touchscreen, além das
empresas oferecerem games muito baratos e até “gratuitos”, em
contrapartida dos consoles portáteis, que ainda exigia mídia física
e pagamento de um jogo equivalente aos dos consoles caseiros. Sony e
Nintendo viram a receita dos portáteis diminuirem constantemente,
conforme também neste artigo
(https://tecnoblog.net/148875/smartphones-tablets-culpados-vendas-baixas-ps-vita/).
Então, a estratégia para amenizar a queda nas vendas seria entrar
no mundo com jogos digitais com suas próprias lojas como a PSN da
Sony, oferencendo games mais baratos que em versões em mídia
física. Entretanto, mesmo assim, Nintendo e principalmente Sony
amargavam ainda quedas nas vendas dos consoles portáteis e seus
jogos, devido à concorrência dos games dos smartphones. A Nintendo
ainda se mantém bem nas vendas, graças aos seus exclusivos de
franquias. A Sony também iniciou um planejamento de exclusividade em
seus jogos e ainda mais além, exclusividade SOMENTE no seu PS Vita,
não incluindo em seus videogames caseiros (PS3 e PS4), a fim de
atrair os gamers também em seu portátil.
Mas, mesmo com essas
estratégias, vemos a continuidade da queda de vendas nos consoles
portáteis da Sony e Nintendo (menos no oriente, como o Japão. Lá
eles ainda tem um público muito fiel). Mesmo que os jogos do PS Vita
e do Nintendo DS serem infinitamente superior aos dos smartphones, a
atratividade está justamente que qualquer pessoa hoje tem smartphone
e podem jogar até gratuitamente nele. Gamers hardcores ainda não
desgrudam de seus portáteis, mesmo possuindo smartphones, mas muitos
já preferem focar apenas nos games de consoles ou PCs e ter algum
divertimento casual nos smartphones, além de games, tem também rede
social, chat, instagram da vida que são também consumidores de
tempo). E isso diversificou o entretenimento portátil das pessoas,
preferindo então os smartphones, cada vez mais poderosos em hardware
para rodar games mais elaborados, chegando quase ao nível dos de
consoles, falando graficamente.
O que eu ainda acho
muito chato nos games de smartphones, além de jogos “freemium”,
são games que simulam controle físico na tela do portátil. Além
de serem muito ruins para jogabilidade, obviamente, ainda ocupam tela
do game, atrapalhando a visão. Ainda tem a opção de poder colocar
um controle físico no smartphone, mas mesmo assim, ainda não é
satisfatório a ponto de ser como um portátil. Por isso, ainda acho
que os games de smartphone devem ser explorados com jogabilidade em
touch e não como um joypad até aperfeiçoarem melhor.
Enfim, pelo histórico
recente, enquanto não houver alguma grande mudança de planejamento
para os consoles portáteis, os mesmos irão cada vez sendo engolidos
pelos smartphones, voltando somente ao público gamer fiel dessas
plataformas, o que não é bom para as gigantes Sony e Nintendo, já
que precisam gerar grandes receitas, coisa que não está tendo
atualmente com o PS Vita e DS.
Eu acho que o smartphone pega a faixa de mercado mais jovem ou que não teve contato definitivo com consoles ou portáteis. A parte que realmente curte jogar vai preferir games mais versáteis e com melhores controles - penso eu.
ResponderExcluirQuase enxergo a criança que pede pro pai, de presente de natal, um tablet e um video-game, ganhando de resposta: joguinho você joga no tablet! Eu só compro um...
Justamente, os mais jovens vão mais migrar para os jogos em smartphones pois já adquirem ainda na adolescência, não conhecendo direito games de PS Vita e DS. A questão também envolve dimdim, uma vez que esses mesmos jovens (a não ser que sejam meio rycos) vão se acostumando com jogos touch de celulares adquirindo quase de graça, Claro, haverá parcelas de jovens gamers que vão ainda continuar com os consoles portáteis, mas a febre já não é mais a mesma. Enquanto a Sony e a Nintendo conseguirem se manter nesses mercados com o público gamer específico, ainda haverá longa vida para os mesmos.
ExcluirE uma coisa é certa, games para smartphones vieram pra ficar e creio que a tendência dos portáteis possa ser essa mesma, talvez a Sony e a Nintendo se renderem a licenciar jogos para tais plataformas.
Eu cheguei a jogar game boy...na época achava o máximo...confesso q nunca fui uma gamer fanática...mas tenho joguinhos no tablet...e no smartphone eu jogo um pouco antes de dormir pra me desestressar...jogar no cel é pela comodidade de vc poder jogar deitada na cama...e tem mts joguinhos gratuitos legais...mas não costumo ultrapassar 30 minutos diários...
ResponderExcluirPois é, games portáteis para a grande maioria agora estão nos smartphones. Consoles portáteis já ficam em classificação mais para gamers específicos.
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