A série Castlevania é um sucesso desde a época do Nintendinho 8 bits e perpetua até hoje, apesar de estar apagada atualmente, mas teve bastante sucesso na sua época de ouro, tanto que a série virou animê e "geek stuffs" ao redor do mundo. Para o Nintendo DS não iria deixar de ter séries consagradas e a saga "Dawn of Sorrow", dizem ser a melhor para o portátil de duas telas da Nintendo (não conta o 3DS, ok?).
Um breve acontecimento do que entendi do jogo: o protagonista é Soma Cruz, um jovem que seria a reencarnação de Drácula, mas que possui um bom coração, apesar de ser um pouco teimoso, pelo que entendi durante a história do jogo. Esta série se passa depois da saga "Aria of Sorrow", que fora lançada para o Game Boy Advance (um dia eu tento jogar esse). Soma e seus amigos precisam encarar mais um castelo estilo do Drácula para impedir o despertar de um novo lorde que poderia ser até mais poderoso que o próprio Drácula, e Soma, como reencarnação de Drácula poderia impedir isso, mas também poderia ser alvo para se tornar o novo lorde. Tudo vai depender do desenrolar da aventura dele e seus amigos dentro do castelo. Aliás, nesse jogo, possui três finais diferentes, dependendo da exploração dos locais e recolhimento de certos itens, mas você pode ver os três finais na mesma jogatina, pois os dois primeiros finais são "alternativos" e você pode alcançar o terceiro final jogando mesmo no último save point se cumprir os requisitos necessários. A história pode não ser tão cativante quanto a história dos Belmonts (apesar da presença de Julius Belmont no jogo) e do Alucard, mas com traços em animê nas cut-scenes fica mais interessante ao meu ver.
O esquema do jogo é basicamente o mesmo do famoso Castlevania - Symphony of the Night, mas de forma mais simples e mais curta. Tem mapa a ser explorado, itens necessários para continuação do progresso, além dos itens básicos, como "potions", "MPs", diversas armas, roupagem e acessórios, além de Soma poder capturar almas dos inimigos para utilizar poderes dos mesmos. A captura de certas almas é muito importante para conseguir derrotar diversos chefes. Possui também sala de savepoint, sala de teleporte para outros cantos já visitados do castelo, além de loja de itens e de melhorias de armas conforme vai pegando diversas almas e itens. A loja e a melhoria são seus outros amigos que ficam na vila do lado de fora do castelo.
Os gráficos, mesmo sendo do tamanho portátil do DS, são bonitos e eficientes, mas os bonecos dos personagens ficam sem fisionomia por conta do tamanho minúsculo da tela do DS, porém os cenários e os traços dos personagens nas cut-scenes são bonitos. As músicas provavelmente são o ponto alto do jogo, com boas trilhas que combinam a ambientação do jogo. O jogo oferece desafio mediano não muito difícil, mas precisa ter uma dose de percepção e paciência para ir e voltar várias vezes em lugares que antes não conseguia progredir e que com os itens certos, você conseguirá progredir, e lembrar de certas passagens que você pode ter deixado despercebido, afinal, jogo do estilo é muito fácil de se perder e ficar travado no jogo. E fora que certos inimigos demoram para dropar suas almas e justamente são esses inimigos que mais precisam para facilitar a jogatina; aí precisa sair e entrar várias vezes na sala do inimigo para derrotá-lo muitas vezes até dropar.
Mas talvez a dificuldade maior nem são os chefes e sim desenhar os selos mágicos com a caneta (ou com a unha, ou mesmo com o mouse se estiver jogando no PC). Quando está prestes a derrotar o chefe, pede-se para desenhar o selo mágico sugerido que você vai adquirindo. Se você errar a sequência do desenho do selo, volta ao chefe e precisa tirar mais HP dele para aparecer novamente o desenho para você traçar. Só derrota o chefe se desenhar corretamente a sequência do selo mágico, do contrário, vai voltando à luta contra o chefe infinitamente. E há tempo limite para desenhar o selo mágico. Pô, você nervoso tenta derrotar o chefe no sofrimento e na hora de tracejar você fica nervoso e erra... Igarashi, nessa você não precisava ter incluído!! Podia ter deixado automático esse traçado do selo!! Deve ser sido feito como se fosse algo "inovador" na época jogar em um game que tenha "touch" para desenhar...
Apesar disso, o game diverte e não é longo como o SotN, então vale experimentar, mas sugiro jogá-lo no próprio DS, pois emular duas telas no PC não deve ser confortável. Ah, esqueça emular esse jogo para algum Raspberry Pi ou portátil chinês que não tenha touch ou suporte para mouse. Hoje, um DSLite é barato e você pode usar um cartão R4 para jogar as roms do DS. Então fica esta última sugestão para jogar os jogos de DS.
Agora lembrei desse jogo. Eu ouvi falarem muito mal desse esquema de desenhar selos na tela.
ResponderExcluirIsso deixou o jogo meio que um saco.
ExcluirTo jogando o Julius mode. mais simples e mais direto, mas personagens mais fracos, não podem se curar com potions, somente com ataques da Yoko, e de forma bem pouca gradativa.
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