7 de ago. de 2021

Game: Ultra Street Fighter II - The Final Challengers (Switch)

Se tem um game que saiu "trocentas" versões desde seu lançamento nos anos 90 até hoje, esse título é ostentado pelo game Street Fighter II e suas variações. Já não bastasse, mesmo naquela época em que a Capcom resolveu lançar logo após os SFII, suas variantes, SFII Champs Edition, SFII Hyper, Super SFII, Super SFII Turbo, e afins, atualmente ela lança coletâneas e mais coletâneas de Street Fighters em homenagem aos aniversários e coleções, atualmente, nesta data do post, ela lançou o Ultra Street Fighter II, que é uma versão atualizada do Super Street Fighter II Turbo.

O jogo é praticamente o mesmo do original, com algumas diferenças: Pode-se escolher entre os gráficos pixelados originais da época ou gráficos mais atuais em HD remodelados (tanto nos bonecos quanto nos cenários). Os gráficos em HD eu achei bonitos e fica mais limpo e dinâmico de se ver. No áudio também escolhe-se entre o original da época ou remodelado (músicas e vozes), mas o áudio do narrador original (aquele que fala "Round 1 Fight" e "You Win") foi removido e botaram umas novas vozes menos carismáticas; aliás, as novas vozes dos lutadores também achei menos simpáticas, mas pode ser que o efeito nostalgia da época tenha já me afetado. Quem não conheceu o game na época, pode se acostumar numa boa com o esse áudio mais moderno. Eu, no caso, levaria muito tempo para me acostumar.

A jogabilidade é a mesma do original, mas com uma opção de se jogar com botões pré-configurados para colocar os golpes especiais nele. Exemplo, para soltar um "Final Atomic Blaster" do Zangief, não há necessidade de fazer um "720 graus" no direcional mais botão para realizar o golpe, basta apertar esse botão já configurado para esse golpe que ele faz automaticamente sem grande esforço. Talvez os mais puristas vão torcer o nariz para isso, mas para quem tem dificuldade de fazer esses comandos complicados, é uma "mão na roda". Para mim ajudou bastante na jogabilidade. Já o desafio, na dificuldade normal foi super tranquilo zerar com Ryu, Ken e Chun-li sem perder um "round" sequer, mesmo enfrentando o Akuma no final; ele ficou muito "burro", e nem lembra o Akuma "apelão" controlado pela CPU na versão original da época. Isso também pode ter torcido as orelhas dos mais puristas, mas eu achei de boa. Se quiser enfrentar uma CPU mais desafiadora, é só aumentar a dificuldade. Não é que nem no original que, mesmo diminuindo a dificuldade, a CPU ainda era muito "apelona". As cut-scenes dos finais dos personagens também mudaram para um traço mais atual, que eu até gostei, mesmo eu tendo ainda um apelo saudosista da época. outro detalhe que mudou foi agora não existe mais a U.S.S.R. e sim a Rússia, e também removeram o símbolo comunista da União Soviética no chão do cenário do Zangief, por motivos óbvios. Agora, na adição do Evil Ryu, Violent Ken e Akuma são selecionáveis normalmente e não com códigos, lembrando que Evil Ryu e Violent Ken não estavam presentes na versão original.

Ultra Street Fighter II não deixa de ser mais um game "requentado" da Capcom, que, para quem cansou de jogar na época, não vale a pena, a não ser se quiser ter mais um game de SFII na coleção. Talvez valha a pena mesmo para quem nunca jogou um Street Fighter da vida e quer começar a conhecer algum SF.  OBS: as estrelas dadas aqui é avaliada somente na parte técnica do jogo (não conta se é mais um "repeteco" de SSFII)






2 comentários:

  1. Era o que eu queria no PS3 quando comprei a versão HD, mas veio um jogo com gráficos de "flash" cartoon gringo horrível.

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    1. Putz, jogar só a versão cartoonizada cansa.

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