30 de mai. de 2010

Pac Man da Google


Para comemorar os 30 anos de um dos games mais famoso de todos os tempos, a gigante Google disponibilizou, recentemente, um avatar do game na página de busca. O que alguns não sabiam é que o avatar da Google era jogável. Basta clicar no botão "Insert Coin" ao lado direito do botão de busca. E pronto. Alguns momentos de descontração e diversão dentro do site de busca da Google.

O problema é que muitos que procuram o site de busca estão a trabalho ou a estudo e talvez essa jogada da Google possa ter prejudicado um tempo que era, na verdade, reservado a algum trabalho produtivo. É claro, uma pessoa que entrou e jogou deve ter gastado uns 10 minutinhos pra se divertir. Mas junte essa pessoa e mais milhões e milhões de pessoas que acessaram e jogaram Pac Man.

De acordo com estudo da RescueTime, a substituição da logo do buscador pelo game, custou nada menos que 4,8 milhões de horas que foram gastas com a brincadeira ao invés de serem investidas em alguma atividade produtiva.

A RescueTime tomou um base de aproximadamente 504,7 milhões de visitantes únicos em um dia do buscador e considerou que 75% das pessoas que viram o cenário do Pac-Man no lugar da logo não perceberam que o doodle era jogável.

Embora muitos tenham criticado a jogada da Goggle, outros não acham que isso possa ter sido trágico. Afinal, lazer é fundamental para a produtividade.

Devido ao sucesso da ação, o Google decidiu manter o jogo por tempo indeterminado, no link www.google.com/pacman.

O que um simples doodle na Google não faz, né...

Fonte: info.com (com adaptações)

26 de mai. de 2010

Filme: Sherlock Holmes

Sherlock Holmes, com certeza, foi e sempre será o maior detetive de todos os tempos (claro, na ficção). "Sir" Arthur Conan Doyle teve a inspiração de não apenas ter criado a lenda do personagem, mas também histórias criativas e envolventes com o personagem.

A versão atual para o cinema do clássico "Sherlock Holmes" tem recebido muitas críticas (como todas as outras versões adaptadas de livros e HQs), por ter criado um Holmes mais atlético e menos cabeça. Aliás, outro ponto criticado do filme é a personalidade de Holmes, que deu a impressão de um personagem alienado e "tapado". Acho que foi essa a intenção do diretor do filme em mudar o conceito tradicional dos livros.

Mas, na minha opinião, o filme não chega a ser ruim não, entretanto, o expectador deve esquecer o estilo tradicional de Holmes dos livros para não ficar fazendo comparações. E é claro, adaptações em filmes nunca serão a mesma coisa com relação aos originais. Uma coisa que aprendi, depois de tantas versões adaptadas criadas, é que temos que "deletar" a expectativa da versão original para não nos decepcionarmos. Mas, fã que é fã, dificilmente conseguirá deixar de comparar as versões, por isso temos as críticas... e muitas vezes, destruidoras.

Enfim, o filme tem conotação boa sim com uma história convincente, caso não o compare com o original. Vale sim uma conferida.

19 de mai. de 2010

O mundo é relativo

Analisando os mapas abaixo, qual ou quais você julgaria incorretas?







Se você indicou qualquer uma dessas, está redondamente enganado. As duas últimas fotos também estão corretas. Mas, por que nós (brasileiros, americanos e europeus) só vemos a posição da 1a foto? E por que a gente sempre estudou, desde a época do ensino fundamental, o mapa mundi da primeira foto somente?

Muita coisa está em jogo. Uma das causas seria a influência europeia desde à época A.C., onde colocaria o "velho continente" como o centro do mundo. Daí, a Europa estar sempre no meio do desenho do mapa mundi. Como a Terra gira em torno de si mesma baseada nos eixos dos Polos Norte e Sul, tivemos uma ideia fixa do mapa mundi mostrada nos exemplos acima, mas nada impede que poderíamos mostrar o mapa da seguinte forma:



Se os canadenses quisessem, poderiam colocar o Canadá como centro do mapa. Afinal, é apenas questão de posição. O paradigma que todos nós ainda temos e insistimos de que os Estados Unidos estão "em cima" e o México "embaixo", por exemplo, é digamos, equivocado. Afinal, qual é o conceito de "em cima" e "embaixo" em relação à posição global? Claro, pelas regras já criadas e impostas em lei mundial, A Europa fica ao norte e a África fica ao sul, assim como Brasil ao leste e Peru ao oeste, dentro do mapa mundi padrão. Mas não estaria errado dizer que o Brasil fica ao norte e os Estados Unidos ao sul, em relação aos 2 últimos mapas mostrados acima. É tudo questão de ponto de vista. Mas claro, não podemos nos "liberar" de padrões pois senão viraria uma confusão tremenda, especialmente para informações de tráfego aéreo. Para isso que fora criado os pontos latitudinais e longetudinais para fixar uma localização padrão que serve ao planeta inteiro.

Na verdade, este post é mais geek do que informação propriamente dita. Mas vale uma pequena reflexão a respeito. ^^

OBS1: No 2o. mapa, os japoneses mostram o Japão como centro do mundo e eles colocam sempre dessa forma em seus noticiários e mídias, como na previsão do tempo mundial. Nas escolas também ensinam o mapa mundi sempre na referida posição.

OBS2: Achei um texto interessante que pode complementar esse assunto. Link [aqui].

17 de mai. de 2010

João Pessoa (PB) – Parte 2

A capital da Paraíba, com uma população estimada em 700.000 habitantes, possui belíssimas praias, como a Praia de Tambaú e a Praia de Cabo Branco (citada no post anterior), além de pontos turísticos incríveis. Sendo a 3ª. Cidade mais antiga do Brasil, João Pessoa encanta também pela sua vegetação, que por sinal, é a cidade mais verde do Brasil. Com exceção da ilha de Fernando de Noronha, é em João Pessoa que fica o ponto mais oriental das Américas, a Ponta do Seixas. É onde o sol se levanta mais cedo. No Farol de Cabo Branco, é possível ter uma visão panorâmica de toda a costa de João Pessoa.


Ponta do Seixas

Ao entardecer, na Praia do Jacaré, é possível assistir ao pôr do sol ouvindo o Bolero de Ravel. Todas as tardes, o saxofonista, que foi registrado no Guiness Book, toca em uma canoa, enquanto as pessoas apreciam ao entardecer num cenário deslumbrante de vegetação e rio.


Pôr do Sol na Praia do Jacaré

As comidas típicas nordestinas também não podem ser deixadas em branco como a tapioca, macaxeira, cuzcuz e as frutas típicas, como mangaba, cupuaçu e graviola. Aliás, a tapioca de João Pessoa se destaca pelo tamanho. E ouvi dos colegas nordestinos que a Tapioca de João Pessoa é maior que a de outras cidades nordestinas.


Casas históricas e igrejas seculares compõem um importante sítio histórico do país que recebeu o título de patrimômio histórico e cultural do Brasil, reconhecido pelo IPHAN e Ministério da Cultura, como a Igreja de São Francisco com arquitetura barroca e arte sacra. Uma curiosidade é que João Pessoa já recebeu vários nomes antes como Cidade de Nossa Senhora das Neves, Frederikstadt e Paraíba, até chegar ao atual.


Casas Históricas


Centro Cultural de São Francisco

Enfim, é uma cidade que não pode deixar de ser visitada ao passar pelo Nordeste Brasileiro. Vale a pena a visita.

12 de mai. de 2010

João Pessoa (PB) - Parte 1

Durante esta semana (até 15/05), estarei aqui em João Pessoa (PB) por causa de um curso da Escola Superior de Redes (da RNP), conveniada com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mas não irei postar sobre o curso, e sim, sobre minhas impressões de João Pessoa, aproveitando minha estadia por aqui. (OBS: Estou bem no meio do intervalo da hora do almoço do curso, escrevendo este post...)


Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto

Como minha prioridade é o curso, possivelmente, não conseguirei fazer um tour pela cidade, mas nesse meio tempo, consegui visitar alguns lugares... como o aeroporto de João Pessoa, que na verdade, não fica em João Pessoa, mas em Bayeux, a 8 km de J.P..

"Oxente", estou hospedado numa pousada, famosa por aqui: a Pousada do Caju, que tem 6 unidades, mais um restaurante e um "rent a car". Na que fiquei é a mais simples, barata e sem muito conforto, mas não deixa de ter os itens básicos de um hotel.


Pousada do Caju - Unidade 2

Apesar do curso ser o dia inteiro, pude, pelo menos, no domingo a tarde quando cheguei, conhecer a Praia de Tambaú e a Praia de Cabo Branco, caminhando na orla marítima. E a calçada até que estava limpa, sem muita sujeira. As palmeiras daqui são frutíferas, isto é, dão côco aos montes, o ano inteiro.

Imagine, saí de Curitiba a 10o C para chegar ao Nordeste a 28oC. Para os paraibanos, 18oC já é frio. Lembro que ar condicionado é indispensável, pelo menos para quem é sulista, como eu. Há bastante quiosques de tijolos e madeira, o que significa que são propriedades definitivas (creio eu). A cada 20 metros, há um.

Minha impressão sobre os paraibanos: são pacatos e simpáticos. Não tem o estresse de uma cidade grande do Sul e do Sudeste; aliás, caminhando na orla às 8h da noite, ainda há muito movimento nas calçadas, mesmo durante a semana; imagine no fim de semana... A sorte é que agora é baixa temporada e não há muito turista.

Durante o dia, meu tour está sendo dentro do Campus da UFPB. Não é muito grande, se comparar com outras Universidades, mas ela é bem arborizada. Os corredores são, na maioria, ao ar livre, como marquises. Não notei muita gente na UFPB, suponho, então, que o número de docentes e alunos não é muito e o R.U. daqui é só para os alunos. Professores e funcionários almoçam nos quiosques dentro da UFPB, como no meu caso. (Não vale, na UFPR posso almoçar no R.U.)

Bom, por enquanto, meu itinerário tem sido assim, só a noite que tento andar mais um pouco na orla, para conhecer os quiosques e restaurantes da região. Talvez terminando o curso, posso ter algum tempinho para conhecer melhor a cidade. Aí penso na "Parte 2" do post. Se não, pelo menos, já valeu muito a pena ter conhecido João Pessoa (e consequentemente, o Nordeste).


Praias: Tambaú e Cabo Branco

5 de mai. de 2010

Verdade ou Mito? Água no Micro-ondas

Esses dias, recebi uma corrente de e-mail alertando sobre o perigo de esquentar um copo ou uma tigela com água num forno de micro-ondas. Segundo o e-mail, houve relatos de acidentes envolvendo tal ato, onde, por exemplo, "um filho de uma amiga de uma conhecida nossa" sofreu queimaduras no rosto e nos olhos após ter esquentado um copo com água num forno de micro-ondas e em seguida ter colocado uma colher nela. A água, de repente, saltou para fora do copo, espirrando bem no rosto dessa criança. A criança foi levada ao hospital e a pele do rosto ficou manchada e um dos olhos ficou ferido a ponto de ter deixado praticamente cego.

Não cheguei a fazer essa experiência, pois sempre esquento a água no fogão ou na cafeteira elétrica para um cafezinho. Mas andei verificando no google (pra variar) sobre o tema. Alguns dizem que isso é "lenda" e não tem sentido, porém a maioria das informações fala que esquentar água no micro-ondas realmente faz a água "explodir", dependendo da potência do micro-ondas e do recipiente. Deixei a palavra entre aspas, porque não é a mesma definição de explosão de uma bomba, e sim, um escape da água de forma meio abrupta.

Agora, sobre o conteúdo do e-mail, digamos que seja "meia-verdade", pois, segundo fontes confiáveis baseados no Ministério da Saúde, não houve registros de acidentes envolvendo queimaduras graves com água esquentada no micro-ondas. Essa "corrente" de e-mail está, obviamente, em tom exagerado. Acho que os autores dessa corrente queriam chamar atenção do perigo, inventando um caso desse "filho de uma amiga de uma conhecida", entretanto, pelos conhecimentos da Física, há sim possibilidade de vazamento abrupto da água no recipiente, após contato nela.

Quando utilizamos o fogão para aquecer a água, geralmente utilizamos panelas com superfícies de alta rugosidade, comparadas com os recipientes que utilizamos no forno de microondas. As imperfeições da panela e as impurezas que ali se encontram ajudam na formação de bolhas de vapor quando a água atinge sua temperatura de ebulição, 100 oC. Já nos recipientes utilizados no forno de microondas essas imperfeições são geralmente menores (copo de vidro, por exemplo), diminuindo também as impurezas. Assim a formação de bolhas de vapor pode ser adiada.

Outro fator é que no forno de microondas o recipiente (geralmente de vidro) não esquenta tanto como a água. O calor é transmitido por condução da água para o recipiente, assim, a água pode ficar com uma temperatura maior no centro e menor nas regiões próximas do recipiente o que também pode dificultar o aparecimento das bolhas, que deveriam se formar nessa região.

A formação de bolhas de vapor é adiada por estes fatores, onde pode chegar a temperaturas superiores a do seu ponto de ebulição, e não evaporar. Logo, quando for colocado algum objeto (colher, por exemplo) ou alguma substância (café, açúcar) na superfície da água as bolhas de vapor vão surgir repentinamente, aumentando rapidamente o volume e liberando a energia acumulada, fazendo a água "explodir".

Mas, como não fiz o experimento, fica ainda minha dúvida sobre o caso, porém, tendenciando mais para o lado verdade. Se alguém aí já fez tal experiência, relate-a para nós aqui.

Abaixo, encontrei dois vídeos científicos mostrando esses procedimentos.






Referência: Google, efeitojoule.com, quatrocantos.com, mais.uol.com.br

30 de abr. de 2010

Aniversário do Neo Geo: 20 Anos

Com fontes de Akira Suzuki (uol.com.br) - com adaptações

Quando eu vi a notícia de que aquele grande console (em termos de tamanho) chamado Neo Geo faria 20 anos desde seu surgimento, me bateu uma nostalgia gamemaníaca como naqueles games nostálgicos que volte e meia tenho postado por aqui.

Há 20 anos atrás, os fliperamas foram a vanguarda dos games. Nos idos da década de 80, a tecnologia que cercava os chamados arcades era muito superior a dos videogames domésticos, e o sonho de todo gamemaníaco era ter aquela experiência no conforto do lar.

SNES e Mega Drive bem que tentaram, mas ainda havia um abismo entre as plataformas "profissionais" e domésticas. As máquinas de fliperama são produtos caros, e em 1990, a SNK, fabricante de games de Osaka, teve a ideia de produzir um sistema de arcade de baixo custo, com jogos gravados em cartuchos.

Esse sistema foi chamado de Neo-Geo, e fez sucesso entre casas de fliperamas menores, já que o uso de cartuchos permitia ter uma variedade de games sem precisar instalar mais máquinas. E o melhor: com preços muito mais em conta.

Não existe registro de quando o Neo-Geo foi disponibilizado pela primeira vez, mas os games de estreia da plataforma saíram em 26 de abril de 1990: "NAM-1975", "Mah-Jong Kyôretsuden", "Baseball Stars Professional" e "Magician Lord". Em 1º de julho de 1991, o Neo-Geo AES passou a ser vendido nas lojas, mas seu alto preço não permitiu ser um sucesso.

O console impunha respeito, tanto pelo tamanho quanto pela qualidade dos jogos, que eram rigorosamente idênticos ao fliperama, por usar a mesma tecnologia, porém os cartuchos tinham o tamanho de um livro de 300 páginas. O joystick também era grande, com modelo de fliperamas. Os dados eram gravados num cartão de memória; o Neo-Geo foi um dos primeiros a usar esse sistema.

Apesar dos processadores do Neo-Geo fossem similares aos do Mega Drive, o console da SNK tirava qualidade de seu sofisticado chip gráfico e da grande quantidade de memória disponível nos cartuchos. Sendo um sistema também para fliperamas, lugar onde o Neo-Geo fez mais sucesso, os primeiros games da plataforma era de ação e tiro, além de títulos de esporte (o console teve vários games de futebol).

Mas o que mudou definitivamente o direcionamento de seus games - e fez da SNK uma produtora de enorme sucesso - foi a onda dos jogos de luta, da época de Street Fighter 2. Em 25 de novembro de 1991, a SNK lançou seu primeiro game do gênero, "Fatal Fury", que trazia a mesma fórmula do jogo famoso da Capcom - assim como a maioria dos games de luta.

Foi um começo tímido, e demorou quase um ano para a SNK lançar outro game de luta, "Art of Fighting", que impressionava pelos personagens enormes e o efeito de zoom (um pouco antes, a ADK tinha lançado "World Heroes"). Esse também foi o primeiro game da linha "100 Mega Shock", ou seja, com 100 megabits de dados (para efeito de comparação, "Sonic 2", um dos maiores sucessos para Mega Drive, tinha 8 megabits). Depois vieram "Fatal Fury 2", "Samurai Shodown", "Fatal Fury Special" e "Art of Fighting 2", além de mais dois "World Heroes" pela ADK.

O ano de 1994 foi marcado pela série de maior prestígio da SNK, "The King of Fighters '94", que tinha como novidades um sistema de trio de personagens e um elenco vindo de vários jogos da SNK.

Para se ter ideia de quanto os jogos de luta foram predominantes no Neo-Geo, dos 150 games lançados, 50 podem ser considerados do gênero, ou seja, a cada três games para o console, um era de combate mano-a-mano. A SNK se deu bem enquanto a moda esteve em alta, e foi um rival à altura da Capcom, mas, na metade final da década de 90, o gênero foi marcado pela lenta decadência, e na mesma direção seguia a fabricante do Neo-Geo.

Fim de uma era

O Neo-Geo também enfrentava uma mudança de paradigma no que se referia a gráficos. Com a entrada no mercado de videogames como o PSOne, Saturn e Nintendo 64, os games passaram a exibir cenários em 3D, tecnologia que o videogame da SNK não dispunha.

Ainda que tivesse lançado sucessos como "Metal Slug" e as várias iterações de "The King of Fighters", a situação financeira da SNK ficava cada vez mais difícil, e piorou com aventuras desastradas, como o Neo-Geo CD (Ocho teve um desse), que era mais conhecido pelos seus extensos "loadings", o portátil Neo-Geo Pocket (e depois o Color) e a placa Hyper Neo Geo 64, com gráficos 3D.

A história da SNK acaba em 2001, mas logo "renasce" como Playmore (atual SNK Playmore), e dá continuidade aos projetos do Neo-Geo. Até algum tempo atrás, a SNK Playmore fazia também aqueles games crossover a la X-Men vs Street Fighter, como o "SNK vs Capcom" (detalhe: a Capcom já tinha feito antes o "Capcom vs SNK").

A assistência técnica ao Neo-Geo foi encerrada em 2007, mas, neste ano, por conta das comemorações de 20 anos do console, o serviço foi reaberto, sabe lá até quando. Quanto à SNK Playmore, a empresa continua na luta, porém não está numa fase boa, pois seus games (de luta, principalmente) não conseguem ser mais inovadores. Atualmente, a Playmore trabalha em "The King of Fighters XIII". (já perdi as contas de trocentas versões desse game)

23 de abr. de 2010

Fim das Lan Houses? No Brasil Ainda Não.

Texto por Sérgio Eidi (gizmodo.com.br) - Adaptado

"Lugar mal iluminado, cheio de moleques com a cara enfiada em telas coloridas, empenhados em matar inimigos a facadas." Nos últimos anos, a frase acima casaria perfeitamente com "ir jogar Counter Strike na Monkey". Não mais: a mais famosa franquia de lan houses do Brasil, fechou este mês as portas de sua última loja, em uma área nobre de São Paulo. E marca o fim de uma era.

Tidas como "fliperamas modernos", as lan houses tiveram na "Monkey Lan4Fun" um modelo. A rede chegou a ter mais de 60 lojas pelo Brasil, com foco primário nos jogos em rede e máquinas potentes - ao contrário dos cybercafés da época, voltados para serviços básicos de internet. A sua história durou doze anos. Este mês, a Monkey colocou todos os seus equipamentos à venda. Segundo nota no site da empresa, eles continuarão a prestar serviços de consultoria e eventos.

É uma pena. Na época do lançamento, em 1998, a franquia entrou agressivamente no mercado, virando praticamente sinônimo de lan house. Sua rápida e abrangente expansão atraiu muitos olhares para este novo tipo de empreendimento - e também uma enorme concorrência. Seu grande problema na disputa de mercado era a informalidade dos concorrentes. Muitos deles praticavam preços baixíssimos - afinal, a maioria sequer era legalizada (apenas 1% tem alvará), e softwares piratas eram apenas parte dos problemas. A debandada para a concorrência começou a crescer. E isso não foi de todo ruim. A facilidade, proximidade com áreas mais carentes e o baixo preço dessas concorrentes informais ajudou na rápida inclusão digital - 24 dos 38 milhões de usuários de lans são das classes C, D e E.

Outros fatores também colaboraram para a derrocada da Monkey - e das outras lan houses em geral: as conexões de internet domésticas ficaram mais rápidas e mais baratas, aumentando a base de usuários de banda larga no País. Exatamente duas semanas depois do fechamento da Monkey, uma pesquisa mostrou que, pela primeira vez, as conexões à internet residenciais superaram as feitas por lan-houses (48% a 45%).

Os preços de hardware também ficaram mais acessíveis para o consumidor doméstico, fazendo com que, aos poucos, a gurizada começasse a jogar em casa, e de graça. Os pais também preferiram "investir" no equipamento - do ponto de vista de segurança, era muito melhor do que deixar a molecada na rua. Para os usuários mais abastados, havia também a questão dos videogames de última geração. Gráficos excepcionais já não eram exclusividade do PC - afinal, os consoles eram muito mais baratos e mais fáceis do que um full upgrade no computador de casa. Microsoft e Sony criaram redes exclusivas para seus aparelhos (Live e PSN, respectivamente), fazendo com que a jogatina online fosse tão fácil quanto era no PC.

Nesse meio tempo, tanto a Monkey quanto as demais redes tentaram se reinventar no quesito jogatina. Muitas viraram centros de moedas virtuais para RPGs online. Algumas lojas passaram a permitir BYOC (Bring Your Own Computer) Parties, oferecendo infraestrutura completa de rede como cortesia. Não pegou; embora fosse comum nos EUA e Coreia, carregar PC pra lá e pra cá não dava certo no Brasil. Nada disso funcionou para manter o status de fliperama moderno.

As sobreviventes procuraram dar maior ênfase aos serviços de internet, buscando clientes que trabalham direto na rua e precisam de um lugar pra checar emails, acessar sites, msn, orkut. Em regiões mais pobres, elas continuam cumprindo o papel, que pode ser oficializado pelo governo: há oito projetos de lei que pretendem dar benefícios para a legalização das casas na Câmara dos Deputados, e uma comissão específica para verificar a situação das casas.

O principal objetivo da comissão, segundo o relator, deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), é propor uma legislação que transforme as lan houses em centros de inclusão digital e estabeleça mecanismos de proteção para crianças e adolescentes. "O nosso objetivo é construir uma regra nacional que classifique a lan house como centro de inclusão digital popular”.

Pode ser que essas lojinhas de bairro, meio "mambembes", ilegais até, se salvem. Mas projetos como o Banda Larga Popular farão, cada vez mais, a internet migrar das lan houses para dentro das casas. Em tese, o modelo ortodoxo de negócios das lan houses, como o conhecemos, está em fase terminal. É claro que a Inclusão Digital doméstica brasileira ainda está muitíssimo aquém em relação a outros países, como os da Europa, mas mesmo caminhando a passos de tartaruga, o Brasil tem potencial para melhorar seu campo no mundo digital.

E a vida é assim. Tecnologia é um "troço" muito bom, mas canibal. Ao ler a notícia sobre o fim da Monkey, senti uma pontinha de melancolia, como tive ao ver o fliperama do bairro sendo fechado ou como um "legado" fechando um negócio que poderia ser promissor... Aliás, fliperama? O que significa isso nos tempos atuais? Apesar de cada vez mais termos recursos para jogar online em casa, não dá para se comparar, em termos de diversão, quando a gente jogava "Counter Strike" na lan house como foi a da Monkey com uma galera e gritar "head-shot!" ou "humiliation" e zoar para o coitado da sua frente ou do seu lado quem está jogando também. Cada vez quando muda-se a tecnologia, muda-se também comportamentos sociais...

21 de abr. de 2010

Blog de Vendas dos Meus Bonecos Pessoais

Photo by Kodi


Estou inaugurando um blog onde estou vendendo a minha coleção particular de bonecos que trouxe do Japão. Não se trata de venda comercial, apenas quero me desfazê-la. Aos poucos irei colocando mais fotos dos bonecos que tenho disponível.

Não quero fazer comparações, mas os preços que estou cobrando são de custo de lá, excluindo a parte do envio dos correios.

O estoque é limitado, pois não pretendo comprar novos bonecos de lá. Claro que tenho já os meus "xodós" que não vou vender, então, serão apenas os que estarei divulgando no blog.

Avisem aos conhecidos que se interessam por "gashapons" e "garages kits". O link está ao lado direito deste blog. Maiores informações podem comentar lá mesmo. Aceito sugestões (layout, administração nas vendas, etc...).

18 de abr. de 2010

Bastardos Inglórios

Uma rápida análise do novo filme do polêmico Quentin Tarantino. Bastardos Inglórios passa-se na época da 2a Guerra Mundial, onde os nazistas tiveram domínio quase que total na França e um grupo de rebeldes caçadores de nazistas, liderado por Aldo (Brad Pitt) tentam dizimá-los até chegar aos líderes.

Tema batido (mais um sobre nazistas), mas com uma pitada de ficção que Tarantino, famoso por suas criações, resolveu acrescentar; com isso a trama seguiu em um percurso, no mínimo, curioso.

Não quero deixar rastros de "spoilers", mas mais uma vez, apesar da trama prender atenção do telespectador e até ser inteligente e ter um elenco bom (não pelo canastrão Brad Pitt, e sim, pelo vilão principal do filme - não, não é o Hitler), o final foi um tanto estúpido. Ah, se aguentar ver cenas de pessoas sendo escalpadas, pode dar uma conferida.

Bom, não sou nenhum crítico de cinema, nem entendo sobre a arte do cinema, mas os filmes de Tarantino, a gente normalmente, fica com alguma certa expectativa, afinal, tudo se pode esperar de um filme dirigido por ele... Lembro que o post escrito é de minha opinião pessoal.