Bem, assim como qualquer outro filme adaptado dos quadrinhos da Marvel, este também não fica atrás de como o telespectador deva encarar como se fosse uma estória paralela e alternativa da do universo dos HQs, especialmente aqueles que conhecem de cabo a rabo a longa estória dos X-Men dos quadrinhos.
Aqui, em "X-Men: Apocalipse", o filme começa a milhares de anos atrás da época antiga da história do Egito, onde já existia um grande mutante que conseguia "absorver" poderes de outros mutantes e ainda ressurgir sua consciência em outro mutante, fazendo com que fosse imortal. Sim, é o Apocalipse, no qual se inspirou da "lenda mitológica" dos "Quatro Cavaleiros do Apocalipse". O grande mutante escolhia seus quatro discípulos para seguirem-no a fim de querer dominar o mundo (clichê ao extremo). Apocalipse ressurge em 1983 após escavações de seitas que o adoravam como se fosse o "Deus da Terra". Aqui, vemos o filme sendo uma continuação direta de "X-Men: Primeira Classe", com a escola do Professor Xavier no início, já com alguns mutantes como alunos, e também foi o recrutamento de Scott Summers (Ciclops), junto da jovem Jean Grey, que este seria o início do casal principal da saga dos X-Men. Apocalipse, com seu desejo de conquistar o mundo ("Pinky e Cérebro"), escolheria seus "cavaleiros", que seriam O Arcanjo, a Tempestade, a Psylocke e o Magneto, no qual tinha novamente acabado de ser rebelado após a morte de sua esposa e filha. Do lado do Prof. Xavier, ainda temos o Fera, o Notuno e a Mística, apesar dela ter abandonado a escola anteriormente.
Uma grande produção hollywoodiana que não perde sua qualidade sonora e seus efeitos especiais, o que é obrigatório agora em qualquer filme do gênero. Mesmo com uma estória complexa e longa que teve que ser bastante comprimida apenas com 2 horas e meia de duração, o diretor do filme soube aproveitar bem esse tempo, apesar de não conseguir aprofundar melhor o enredo todo. Porém, como qualquer filme baseado em quadrinhos de super-heróis, o fator clichê é enorme e não há como fugir muito disso, pois se houver um "plot-twist", provavelmente irritaria os fãs da Marvel. Pra mim, uma das coisas interessantes no filme foram as presenças da atriz Jennifer Lawrence, como a Mística e a atriz da Jean Grey ( ͡° ͜ʖ ͡°) .
Em geral, o filme foi interessante e não foi "massante", apesar da crítica (da mídia e de editores) em geral ter sido negativa na época; é um dos filmes bons da saga X-Men que merece crédito.
Foi como uma adaptação de anime pra live action. Alteraram a história dos quadrinhos ao gosto do diretor. Talvez por isso não agradou tanto os fãs. A original é estupenda e eu acho que poderia ter sido adaptada fielmente, mas...
ResponderExcluirPois é. Eu aprendi que praticamente todos filmes adaptados de produções originais, os diretores fazem como bem entender e é raro um diretor realmente adaptar fielmente ao conteúdo original, vide também filmes baseados em livros. O que eu não gosto é filmes distorcerem todo o enredo original, pois dá impressão que o diretor não leu as estórias originais e quererem criar tudo a seu modo, o que filmes hollywoodianos são assim.
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