O sucesso dos "K-Doramas" (novelas e séries coreanas) na terra dos samurais é inegável atualmente. Mas isso tem incomodado alguns japoneses.
Cerca de 6.000 pessoas se reuniram no dia 21, em Tóquio para protestar contra a Fuji TV pela crescente presença da música e das séries coreanas no Japão. "Nós não queremos ver séries coreanas", gritaram os manifestantes.
Esta não é a primeira manifestação de japoneses que rejeitam produtos de entretenimento coreanos. Em 7 de agosto, cerca de 2.500 manifestantes se reuniram para pedir suspensão da Hallyu (onda coreana), nome dado a população da cultura sul-coreana a partir dos anos 90. Além disso, o ator Sosuke Takaoka chegou a expressar, via Twitter, sua irritação com o sucesso dos K-Doramas.
A multidão se reuniu em um parque e depois seguiu para a sede da Fuji TV. Um dos manifestantes, disse que não esperava tantas pessoas no protesto. "Nós pensamos que se reuníssemos 1000 pessoas, já seria um êxito", disse ele. Haverá novos protestos? Não há planos por enquanto. Os manifestantes esperam que após a demonstração a Fuji TV decida mudar sua programação.
Eu não assisto K-Doramas, mas eu acho que, se as novelas coreanas têm aparecido cada vez mais nas TVs japonesas, é porque há uma crescente aceitação de novelas coreanas nos lares japoneses. Por isso, acho exagerado esse tipo de protesto. É claro que alguns desses protestantes devam ter medo de que os K-Doramas possam passar por cima dos J-Doramas, mas isso é uma hipótese absurda. A entrada da cultura Pop Coreana no Japão está fazendo alguns dos japoneses ficarem incomodados. Mas eu acho que o fato pode melhorar a diversidade cultural, criando uma mentalidade mais aberta para os jovens japoneses. Por que não gostar de "Arashi" e "Dong Bang Shin Ki" ao mesmo tempo? (Não que EU goste!) :)
Será que a Coreia do Sul também não tem importado cultura Pop japonesa? Por que o Japão não pode fazer o mesmo? Viva a diversidade cultural!
Com informações da IPC Digital.
24 de ago. de 2011
22 de ago. de 2011
O Brasil não tem prioridade na educação
Texto de Alexandre Garcia que vi no jornal Bom Dia Brasil. Faço questão de republicar aqui.
"Os protestos de estudantes no Chile são reações ao projeto do presidente Sebastián Piñera de privatização do ensino. Chama atenção a participação dos jovens no Chile, país que tem um alto nível de educação, assim como a Argentina e o Uruguai.
Atrás desse alto nível, tem um mesmo homem: chama-se Domingo Faustino Sarmiento. Depois de mostrar no Chile e no Uruguai que só há futuro com prioridade na educação, ele foi presidente da Argentina e lá fez uma revolução educacional em meados do século 19. No Brasil, a gente está esperando essa revolução e só fazem reforminhas.
No Chile, o Estado deixou a oferta de educação mais fechada. É contra isso que estudantes, pais e professores se mobilizam, sem descanso, há mais de três meses a despeito da repressão policial e centenas de prisões. Querem educação gratuita e de qualidade e que seja proibido o lucro nas universidades privadas. Ou seja, educação não é comércio. Acesso e qualidade são o que querem, numa mobilização maciça, os estudantes chilenos.
No Brasil, não tem lugar na cabeça das lideranças políticas, salvo raras exceções, a necessidade da mais absoluta prioridade para a educação. Sem educação, não há futuro. Há uma clara percepção de que estamos ficando cada vez mais atrás dos Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) por falta de formação.
Outro dia, uma autoridade federal disse que temos musculatura para enfrentar a crise financeira mundial. O problema é que nos faltam neurônios. A queixa geral dos empresários é a falta de preparo dos candidatos a vagas. Temos algumas ilhotas de excelência, mas isso não basta. Países que estavam atrás do Brasil há 50 anos hoje nos superam de longe, como Coreia do Sul e China, porque investiram macicamente em educação.
Na mobilização, o Chile nos ganha longe. No Brasil, há menos de um mês foi convocada pelas redes sociais e pela internet uma passeata pela qualidade em educação. Na capital do país, a manifestação não chegou a reunir cem pessoas."
Link aqui.
"Os protestos de estudantes no Chile são reações ao projeto do presidente Sebastián Piñera de privatização do ensino. Chama atenção a participação dos jovens no Chile, país que tem um alto nível de educação, assim como a Argentina e o Uruguai.
Atrás desse alto nível, tem um mesmo homem: chama-se Domingo Faustino Sarmiento. Depois de mostrar no Chile e no Uruguai que só há futuro com prioridade na educação, ele foi presidente da Argentina e lá fez uma revolução educacional em meados do século 19. No Brasil, a gente está esperando essa revolução e só fazem reforminhas.
No Chile, o Estado deixou a oferta de educação mais fechada. É contra isso que estudantes, pais e professores se mobilizam, sem descanso, há mais de três meses a despeito da repressão policial e centenas de prisões. Querem educação gratuita e de qualidade e que seja proibido o lucro nas universidades privadas. Ou seja, educação não é comércio. Acesso e qualidade são o que querem, numa mobilização maciça, os estudantes chilenos.
No Brasil, não tem lugar na cabeça das lideranças políticas, salvo raras exceções, a necessidade da mais absoluta prioridade para a educação. Sem educação, não há futuro. Há uma clara percepção de que estamos ficando cada vez mais atrás dos Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) por falta de formação.
Outro dia, uma autoridade federal disse que temos musculatura para enfrentar a crise financeira mundial. O problema é que nos faltam neurônios. A queixa geral dos empresários é a falta de preparo dos candidatos a vagas. Temos algumas ilhotas de excelência, mas isso não basta. Países que estavam atrás do Brasil há 50 anos hoje nos superam de longe, como Coreia do Sul e China, porque investiram macicamente em educação.
Na mobilização, o Chile nos ganha longe. No Brasil, há menos de um mês foi convocada pelas redes sociais e pela internet uma passeata pela qualidade em educação. Na capital do país, a manifestação não chegou a reunir cem pessoas."
Link aqui.
16 de ago. de 2011
Questão Polêmica: Mais Engenheiros e Menos Advogados
Longe de entrar no mérito dos trabalhos dos engenheiros e advogados, mas apenas quero deixar uma opinião com a questão do EQUILÍBRIO PROFISSIONAL na atual sociedade brasileira.
O Brasil precisa urgentemente formar (ou importar) milhões de engenheiros, tecnólogos e técnicos de nível médio e pós-médio, principalmente na área de exatas do que em ciências humanas e sociais, para se tornar uma verdadeira potência econômica, científica, tecnológica e militar.
Para começar, o Brasil já possui milhares de faculdades de Direito, Administração e outros da área Humanas, não dando tanta oportunidade em outras áreas. Por quê? Porque o custo é menor para tais áreas. E ainda há um papo que rola por aí em que "o importante é ter pelo menos um curso superior", isto é, não importa o curso específico em si, mas a formação. E aí, basta para concorrer a diversos concursos públicos que apenas exigem curso superior em qualquer área. Só para comparar: Só o Brasil possui em torno de 1.240 faculdades de Direito, enquanto que o resto do mundo possui 1.100.
E como os concursos públicos da área judicial, legislativa e fiscal são os que mais atraem as pessoas devido à alta remuneração, há uma procura substancialmente maior nos cursos de Direito, Administração, Contabilidade, etc... apenas para tentar ingressar em tais concursos. Com isso, o número de advogados com a carteira da OAB está próximo de 900 mil e o número de bacharéis de Direito, só no Brasil, é maior que 3 milhões e o número de graduandos é maior que 4 milhões em nosso país. Já o número de faculdades de engenharia no Brasil e o número de formandos não aumentam de forma razoável, tanto em números relativos quantos absolutos.
Não é à toa, por isso, que o nosso país é campeão em "recursos em cima de recursos" em diversos casos judiciais pelo país afora. Precisa mesmo de muitos profissionais da área para isso.
Enquanto isso, nosso setor das áreas exatas e tecnológicas caminham a passos de tartaruga, se comparando com outros países como Chile, Argentina e Índia (e nem precisa discutir com EUA e outros países desenvolvidos).
Penso que possuímos uma cultura que valoriza muito o entretenimento (todos os tipos de lazer), as artes (principalmente, as músicas populares e as novelas), os esportes (principalmente, o futebol), as ciências humanas (principalmente, o curso de Direito) do que a pesquisa, o desenvolvimento, a invenção, a inovação e os negócios em engenharias e em ciências exatas. Sim, só para se ter uma ideia, em 2009, o Brasil era responsável por apenas 0,3% das patentes internacionais registradas. Em números absolutos, 450 patentes. Mas a empresa Huawei Technologies, da China, sozinha teve 1.800 patentes registrados.
E já parou para pensar, por que no Brasil não existem quase eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, computadores, veículos, motos, aviões, entre outros de tecnologia 100% nacional? E por que a indústria nacional sempre precisa importar todo tipo de máquinas e equipamentos (bens de capital) para modernizar seu parque industrial? Simplesmente, porque quase toda esta tecnologia foi inventada e patenteada pelas maiores multinacionais estrangeiras e não por nossas indústrias, empresas e universidades.
Nos EUA, a parceria entre as indústrias e as universidades para a produção de tecnologia avançada é uma prática corriqueira e natural. Infelizmente, a cultura governamental brasileira de pré-conceito à iniciativa privada e a arrogância e ignorância de muitos políticos e funcionários públicos das três esferas do poder (Executivo, legislativo e judiciário) em relação às boas idéias liberais e capitalistas que deram muito certo em todos os países desenvolvidos, somada a falta desta vontade política e a corrupção, impediram até hoje, o nosso desenvolvimento. Contrariamente, todos nós somos forçados a sustentar uma enorme e ineficaz máquina governamental, com uma folha de pagamento gigantesca e com despesas correntes crescentes que acabam por onerar a toda à população que paga impostos de primeiro mundo e não possui acesso a serviços públicos no mesmo nível. (Fato mais que manjado por nós)
Um dos problemas da falta de profissionais no ramo das exatas começa na escola. A tradição brasileira é de dar pouca importância às matérias de exatas. E o resultado é um desinteresse massivo por elas. Hoje, mais da metade das disciplinas universitárias estão ligadas a engenharia e a outras áreas de exatas. Mas só 1 em cada 5 alunos do ensino superior está cursando alguma delas. Existem mais estudantes de música que de engenharia mecatrônica. Jornalismo goleia engenharia civil. Psicologia ganha de engenharia elétrica. Resultado: o Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 1 000 trabalhadores. Os EUA, 25.
E os novos universitários não têm um perfil exatamente... universitário. Dois terços dos estudantes da classe C (com renda familiar de R$ 2 mil a R$ 5 mil) têm entre 26 e 45 anos. É gente que trabalha desde sempre e escolhe o que vai estudar com um olho no mercado de trabalho e o outro também. Nisso a preferência tende a ser por cursos onde faltam profissionais, justamente os mais técnicos. Enquanto as classes A e B tendem mais para humanas, a C quer exatas.
Repito aqui que não quero desmerecer jamais o trabalho do advogado, do psicólogo... enfim de todos os profissionais da área humana (eles são essenciais em qualquer sociedade), mas deixar claro que o nosso governo ainda não faz as devidas mudanças de estrutura social-política-econômica-educacional (palavra inventada ^^) para suprir as necessidades do progresso real de uma nação. É preciso valorizar os engenheiros da mesma forma que são valorizados os advogados, buscando um equilíbrio no progresso do país.
Adaptado com os textos de Eugenio Mussak (professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens) e Alexandre Versignassi (na revista SUPER).
O Brasil precisa urgentemente formar (ou importar) milhões de engenheiros, tecnólogos e técnicos de nível médio e pós-médio, principalmente na área de exatas do que em ciências humanas e sociais, para se tornar uma verdadeira potência econômica, científica, tecnológica e militar.
Para começar, o Brasil já possui milhares de faculdades de Direito, Administração e outros da área Humanas, não dando tanta oportunidade em outras áreas. Por quê? Porque o custo é menor para tais áreas. E ainda há um papo que rola por aí em que "o importante é ter pelo menos um curso superior", isto é, não importa o curso específico em si, mas a formação. E aí, basta para concorrer a diversos concursos públicos que apenas exigem curso superior em qualquer área. Só para comparar: Só o Brasil possui em torno de 1.240 faculdades de Direito, enquanto que o resto do mundo possui 1.100.
E como os concursos públicos da área judicial, legislativa e fiscal são os que mais atraem as pessoas devido à alta remuneração, há uma procura substancialmente maior nos cursos de Direito, Administração, Contabilidade, etc... apenas para tentar ingressar em tais concursos. Com isso, o número de advogados com a carteira da OAB está próximo de 900 mil e o número de bacharéis de Direito, só no Brasil, é maior que 3 milhões e o número de graduandos é maior que 4 milhões em nosso país. Já o número de faculdades de engenharia no Brasil e o número de formandos não aumentam de forma razoável, tanto em números relativos quantos absolutos.
Não é à toa, por isso, que o nosso país é campeão em "recursos em cima de recursos" em diversos casos judiciais pelo país afora. Precisa mesmo de muitos profissionais da área para isso.
Enquanto isso, nosso setor das áreas exatas e tecnológicas caminham a passos de tartaruga, se comparando com outros países como Chile, Argentina e Índia (e nem precisa discutir com EUA e outros países desenvolvidos).
Penso que possuímos uma cultura que valoriza muito o entretenimento (todos os tipos de lazer), as artes (principalmente, as músicas populares e as novelas), os esportes (principalmente, o futebol), as ciências humanas (principalmente, o curso de Direito) do que a pesquisa, o desenvolvimento, a invenção, a inovação e os negócios em engenharias e em ciências exatas. Sim, só para se ter uma ideia, em 2009, o Brasil era responsável por apenas 0,3% das patentes internacionais registradas. Em números absolutos, 450 patentes. Mas a empresa Huawei Technologies, da China, sozinha teve 1.800 patentes registrados.
E já parou para pensar, por que no Brasil não existem quase eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, computadores, veículos, motos, aviões, entre outros de tecnologia 100% nacional? E por que a indústria nacional sempre precisa importar todo tipo de máquinas e equipamentos (bens de capital) para modernizar seu parque industrial? Simplesmente, porque quase toda esta tecnologia foi inventada e patenteada pelas maiores multinacionais estrangeiras e não por nossas indústrias, empresas e universidades.
Nos EUA, a parceria entre as indústrias e as universidades para a produção de tecnologia avançada é uma prática corriqueira e natural. Infelizmente, a cultura governamental brasileira de pré-conceito à iniciativa privada e a arrogância e ignorância de muitos políticos e funcionários públicos das três esferas do poder (Executivo, legislativo e judiciário) em relação às boas idéias liberais e capitalistas que deram muito certo em todos os países desenvolvidos, somada a falta desta vontade política e a corrupção, impediram até hoje, o nosso desenvolvimento. Contrariamente, todos nós somos forçados a sustentar uma enorme e ineficaz máquina governamental, com uma folha de pagamento gigantesca e com despesas correntes crescentes que acabam por onerar a toda à população que paga impostos de primeiro mundo e não possui acesso a serviços públicos no mesmo nível. (Fato mais que manjado por nós)
Um dos problemas da falta de profissionais no ramo das exatas começa na escola. A tradição brasileira é de dar pouca importância às matérias de exatas. E o resultado é um desinteresse massivo por elas. Hoje, mais da metade das disciplinas universitárias estão ligadas a engenharia e a outras áreas de exatas. Mas só 1 em cada 5 alunos do ensino superior está cursando alguma delas. Existem mais estudantes de música que de engenharia mecatrônica. Jornalismo goleia engenharia civil. Psicologia ganha de engenharia elétrica. Resultado: o Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 1 000 trabalhadores. Os EUA, 25.
E os novos universitários não têm um perfil exatamente... universitário. Dois terços dos estudantes da classe C (com renda familiar de R$ 2 mil a R$ 5 mil) têm entre 26 e 45 anos. É gente que trabalha desde sempre e escolhe o que vai estudar com um olho no mercado de trabalho e o outro também. Nisso a preferência tende a ser por cursos onde faltam profissionais, justamente os mais técnicos. Enquanto as classes A e B tendem mais para humanas, a C quer exatas.
Repito aqui que não quero desmerecer jamais o trabalho do advogado, do psicólogo... enfim de todos os profissionais da área humana (eles são essenciais em qualquer sociedade), mas deixar claro que o nosso governo ainda não faz as devidas mudanças de estrutura social-política-econômica-educacional (palavra inventada ^^) para suprir as necessidades do progresso real de uma nação. É preciso valorizar os engenheiros da mesma forma que são valorizados os advogados, buscando um equilíbrio no progresso do país.
Adaptado com os textos de Eugenio Mussak (professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens) e Alexandre Versignassi (na revista SUPER).
10 de ago. de 2011
Brasil: Trânsito Cada Vez Pior
Nos últimos dez anos, o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu , em média, 4% ao ano. E as taxas de crescimento da venda de automóveis e de motos foram muito maiores. A de automóveis chegou aos 9% no último ano, ou seja, passamos de 24 milhões de automóveis, há dez anos atrás, para mais de 56 milhões atuais. E o crescimento não para. Mais impressionante que isto foi a taxa de crescimento do número de motos, que chegou aos 19%. O pior é que houve, nas cidades brasileiras, uma diminuição do número de passageiros em transportes públicos em relação à década passada. Isso significa uma mudança drástica, para pior, do trânsito urbano.
Muitos daqueles que antes andavam de ônibus, que tiveram sempre suas tarifas aumentadas, passaram a andar nas ligeiras e baratas motocicletas de baixa cilindrada. Ficou muito fácil adquiri-las. Em pouquíssimos anos, o Brasil deverá vender mais motos que automóveis. As motos conseguem se mover com muito mais rapidez e agressividade nos caóticos engarrafamentos que ocorrem nas metrópoles, nas grandes, médias e também nas pequenas cidades brasileiras. As consequências dessas mudanças são de que o trânsito ficou muito mais perigoso. A mortalidade disparou. A frota de motocicletas é em torno de 20% do total de veículos, mas já é responsável por mais de 25% dão total de mortes em acidentes de trânsito. O serviço de moto táxi, até poucos anos atrás proibido, foi regulamentado pelo governo federal, e certamente acrescentará mais números para as estatísticas de acidentes graves e fatais. Outra consequência destas mudanças é o aumento da poluição do ar. Estima-se que uma motocicleta emite doze vezes mais monóxido de carbono do que um usuário de transporte coletivo. Fora a poluição sonora que também tem aumentado, com os roncos, aceleradas irritantes dos canos de descarga das motos e as buzinas constantes. Resultado: mais estresse e violência nas cidades. E com esse estresse, pessoas que, antes se comportavam bem no trânsito, começam a ficar impacientes e "por instinto", começam a costurar nas ruas, fechando sua frente bruscamente, podendo causar acidentes graves e consequentemente, criando outros estressados, em constantes bolas de neves crescente. Além também das frequentes infrações de muitos motoristas, como parar em fila dupla, dobrar as esquinas sem dar a seta do carro e furar o sinal vermelho. Eu fico um pouco apreensivo só o fato de "botar" o carro pra fora da garagem.
Hoje em dia, ficou muito fácil adquirir um transporte particular. Enquanto não há políticas para diminuir os problemas causados pelas mudanças nem para melhorar, em muito, as formas e a eficiência dos transportes públicos e de transportes alternativos, vivemos um quadro de crescente preocupação. Cada um quer resolver seu problema de mobilidade. A grosso modo, temos a proporção de um automóvel para cada três pessoas, ou seja, há, incluindo as motos, quase o mesmo número de rodas do que de pés. Nas metrópoles, como em São Paulo, já há mais rodas que pés. Mesmo nas cidades menores, onde a densidade populacional aumenta em proporções muito maiores que a de aberturas de novas ruas, surgem os engarrafamentos, aumentam os números de acidentes e atropelamentos envolvendo motociclistas e pedestres. Perde-se mais tempo nos automóveis que andando a pé, mas os riscos dos pedestres aumentam.
Isso ainda para não falar das péssimas condições de preservação e manutenção das nossas ruas, avenidas e estradas. Se por um lado aumentou drasticamente o número de veículos nas cidades, o mesmo não se pode dizer das vias de acesso das cidades brasileiras, onde, em muito lugares, praticamente não se alterou em nada, apenas passou de mão dupla para mão simples, mas sem construir e planejar novas ruas. As cidades estão sendo sucateadas com muito veículo velho, com mais de 15 anos de uso. Além disso, a manutenção das vias está sendo pífia, apenas lançando projetos "tapa-buracos", em que, qualquer outra chuva, volta os mesmos buracos e até aparecem novos. Isso se dá, além da falta de planejamento, com o uso de material de má qualidade para preservação das ruas. As perspectivas, pelo menos em curto prazo, são muito preocupantes.
Texto adaptado de Ítalo Stephan, Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa;
Muitos daqueles que antes andavam de ônibus, que tiveram sempre suas tarifas aumentadas, passaram a andar nas ligeiras e baratas motocicletas de baixa cilindrada. Ficou muito fácil adquiri-las. Em pouquíssimos anos, o Brasil deverá vender mais motos que automóveis. As motos conseguem se mover com muito mais rapidez e agressividade nos caóticos engarrafamentos que ocorrem nas metrópoles, nas grandes, médias e também nas pequenas cidades brasileiras. As consequências dessas mudanças são de que o trânsito ficou muito mais perigoso. A mortalidade disparou. A frota de motocicletas é em torno de 20% do total de veículos, mas já é responsável por mais de 25% dão total de mortes em acidentes de trânsito. O serviço de moto táxi, até poucos anos atrás proibido, foi regulamentado pelo governo federal, e certamente acrescentará mais números para as estatísticas de acidentes graves e fatais. Outra consequência destas mudanças é o aumento da poluição do ar. Estima-se que uma motocicleta emite doze vezes mais monóxido de carbono do que um usuário de transporte coletivo. Fora a poluição sonora que também tem aumentado, com os roncos, aceleradas irritantes dos canos de descarga das motos e as buzinas constantes. Resultado: mais estresse e violência nas cidades. E com esse estresse, pessoas que, antes se comportavam bem no trânsito, começam a ficar impacientes e "por instinto", começam a costurar nas ruas, fechando sua frente bruscamente, podendo causar acidentes graves e consequentemente, criando outros estressados, em constantes bolas de neves crescente. Além também das frequentes infrações de muitos motoristas, como parar em fila dupla, dobrar as esquinas sem dar a seta do carro e furar o sinal vermelho. Eu fico um pouco apreensivo só o fato de "botar" o carro pra fora da garagem.
Hoje em dia, ficou muito fácil adquirir um transporte particular. Enquanto não há políticas para diminuir os problemas causados pelas mudanças nem para melhorar, em muito, as formas e a eficiência dos transportes públicos e de transportes alternativos, vivemos um quadro de crescente preocupação. Cada um quer resolver seu problema de mobilidade. A grosso modo, temos a proporção de um automóvel para cada três pessoas, ou seja, há, incluindo as motos, quase o mesmo número de rodas do que de pés. Nas metrópoles, como em São Paulo, já há mais rodas que pés. Mesmo nas cidades menores, onde a densidade populacional aumenta em proporções muito maiores que a de aberturas de novas ruas, surgem os engarrafamentos, aumentam os números de acidentes e atropelamentos envolvendo motociclistas e pedestres. Perde-se mais tempo nos automóveis que andando a pé, mas os riscos dos pedestres aumentam.
Isso ainda para não falar das péssimas condições de preservação e manutenção das nossas ruas, avenidas e estradas. Se por um lado aumentou drasticamente o número de veículos nas cidades, o mesmo não se pode dizer das vias de acesso das cidades brasileiras, onde, em muito lugares, praticamente não se alterou em nada, apenas passou de mão dupla para mão simples, mas sem construir e planejar novas ruas. As cidades estão sendo sucateadas com muito veículo velho, com mais de 15 anos de uso. Além disso, a manutenção das vias está sendo pífia, apenas lançando projetos "tapa-buracos", em que, qualquer outra chuva, volta os mesmos buracos e até aparecem novos. Isso se dá, além da falta de planejamento, com o uso de material de má qualidade para preservação das ruas. As perspectivas, pelo menos em curto prazo, são muito preocupantes.
Texto adaptado de Ítalo Stephan, Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa;
5 de ago. de 2011
J-Dorama (X): Boss 2
Não errei na contagem. Esse dorama é apenas a continuação da primeira temporada (Boss), na qual já comentei aqui. Após dois anos, Osawa Eriko (Amami Yuki, em "Around 40") e sua equipe retornam para tentar resolver diversos casos no Departamento de Polícia de Tokyo.
O cenário é o mesmo e seu enredo continua igual. A diferença agora é que a equipe da "Boss" possui duas novas integrantes: Tadokoro Sachiko (Hasegawa Kyoko, em "Dragon Zakura"), uma detetive avoada, mas com grande talento em análises criminais e Kurohara Rika (Narumi Riko), uma jovem hacker, filha de um dos chefes do departamento de polícia. Entretanto, Kimoto Mami (Toda Erika) acaba se afastando da equipe, tendo agora pouquíssimas aparições. Outra que saiu do grupo também foi a perita Narahashi Reiko (Kichise Michiko).
Claro, como em praticamente todos seriados, a segunda temporada tem "um quê" de sequência do fim da primeira temporada, portanto, é altamente recomendável assistir a primeira temporada antes.
Minha opinião é que a segunda temporada não acrescenta em nada inovador e em alguns pontos, começa a ficar repetitiva, com relação à primeira temporada. Os personagens, em nada mudaram, mas apenas ficaram mais maduros... bom, a dupla atrapalhada Iwai Zenji (Kobayashi Kendo) e Yamamura Keisuke (Nukumizu Youichi) acho que nem maduros ficaram.
Enfim, a impressão que ficou é de que a continuação de Boss esteve na onda da maioria das continuações de filmes: sem muita empolgação e repetitiva. Mas o dorama continua bom. Resta saber se haverá uma 3a temporada de Boss, mas tenho impressão de que não haverá.
Boss - 2a temporada possui 11 episódios e fora rodado no 1o semestre de 2011.
O cenário é o mesmo e seu enredo continua igual. A diferença agora é que a equipe da "Boss" possui duas novas integrantes: Tadokoro Sachiko (Hasegawa Kyoko, em "Dragon Zakura"), uma detetive avoada, mas com grande talento em análises criminais e Kurohara Rika (Narumi Riko), uma jovem hacker, filha de um dos chefes do departamento de polícia. Entretanto, Kimoto Mami (Toda Erika) acaba se afastando da equipe, tendo agora pouquíssimas aparições. Outra que saiu do grupo também foi a perita Narahashi Reiko (Kichise Michiko).
Claro, como em praticamente todos seriados, a segunda temporada tem "um quê" de sequência do fim da primeira temporada, portanto, é altamente recomendável assistir a primeira temporada antes.
Minha opinião é que a segunda temporada não acrescenta em nada inovador e em alguns pontos, começa a ficar repetitiva, com relação à primeira temporada. Os personagens, em nada mudaram, mas apenas ficaram mais maduros... bom, a dupla atrapalhada Iwai Zenji (Kobayashi Kendo) e Yamamura Keisuke (Nukumizu Youichi) acho que nem maduros ficaram.
Enfim, a impressão que ficou é de que a continuação de Boss esteve na onda da maioria das continuações de filmes: sem muita empolgação e repetitiva. Mas o dorama continua bom. Resta saber se haverá uma 3a temporada de Boss, mas tenho impressão de que não haverá.
Boss - 2a temporada possui 11 episódios e fora rodado no 1o semestre de 2011.
28 de jul. de 2011
Análise: Tiny Tower (iPhone e iPad)
Não sei como me meti nessa, rsrs. Pra começar, não curto muito joguinhos estilo "Farmville" ou "Cityville", ainda mais com gráficos grotescos. Mas por vários motivos, acabei meio que viciado nesse "Tiny Tower"...
Aliás, Tiny Tower (assim com "Cityville" da vida) não é um jogo, propriamente dito. É como gerenciar vários "tamagochis" dentro de um prédio virtual, onde lá você coloca bonequinhos morando e trabalhando. E cabe a você o papel do dono desse prédio para construir andares e mais andares infinitamente, intercalando lojas, lanchonetes, teatros, serviços e apartamentos para os bonequinhos morarem e trabalharem. Para construir, basicamente, você conta com o dinheiro das arrecadações dos trabalhos desse bonecos, aumentando a variedade dos produtos e serviços e também construindo cada vez mais lojas, apartamentos, etc... Você também é encarregado como ascensorista do elevador do prédio. Cada pedido de um bonequinho para levar até seu andar, você ganha alguns trocados. Quanto mais andares para levar, mais trocados ganha. Também dá para acelerar os processos se você não tiver paciência devido ao tempo de espera para o término da construção ou do estoque. Basta injetar mais dinheiro ainda. Se você não tem paciência você pode adquirir dinheiro virtual pagando com seu dinheiro real. O jogo é gratuito, mas para o jogador impaciente, o game oferece dinheiro extra para o jogo, basta "apenas" comprar o dinheiro, hahaha. Espertinha essa empresa que criou o game, heim? E não acredito que não tenha jogador que comprou 30 dólares para ter 1000 notinhas virtuais para o jogo...
Mas, voltando agora nos motivos do vício. Primeiro, o game é gratuito na app store e é um dos mais baixados. Segundo, o game foi citado em muitos sites e bem elogiado. Daí, a curiosidade de baixá-lo, mesmo não sendo do seu gosto. Terceiro, jogar num iPhone ou iPad é super cômodo, como no PSP ou no Nintendo 3DS, mas com a vantagem de ter jogos grátis. Quarto, o game é super relaxante, como cuidar de vários tamagochis, sem a preocupação de "morrer" e ter que começar de novo. Quinto, o game salva automaticamente e quando você volta ao jogo, continua bem onde você tinha parado.
Foi só começar a entender o tutorial que o vício começa. Na intenção de tentar zerar o game, dá-lhe lojas, bonequinhos, vendas... isso tudo num círculo vicioso. Mas como todo tamagochi, pode acabar enjoando rápido. Mas como eu sou meio turrão, tenho vontade de zerar as condições do game. Ainda bem que é um game daqueles em que você joga por uns 2 minutos, para e pode voltar ao game horas depois antes de dormir... e o jogo continua rodando no modo standby. Se você deixou estocado os produtos, o dinheiro virtual vai crescendo mesmo você não estando no jogo.
Bom, dos contrastes como Super Street Fighter IV, Starcraft 2 e Need For Speed, os criadores de Tiny Tower foram inteligentes em aliar games simples como "Farmville" em dispositivos "sensações do momento" como iPad e iPhone.
Aliás, Tiny Tower (assim com "Cityville" da vida) não é um jogo, propriamente dito. É como gerenciar vários "tamagochis" dentro de um prédio virtual, onde lá você coloca bonequinhos morando e trabalhando. E cabe a você o papel do dono desse prédio para construir andares e mais andares infinitamente, intercalando lojas, lanchonetes, teatros, serviços e apartamentos para os bonequinhos morarem e trabalharem. Para construir, basicamente, você conta com o dinheiro das arrecadações dos trabalhos desse bonecos, aumentando a variedade dos produtos e serviços e também construindo cada vez mais lojas, apartamentos, etc... Você também é encarregado como ascensorista do elevador do prédio. Cada pedido de um bonequinho para levar até seu andar, você ganha alguns trocados. Quanto mais andares para levar, mais trocados ganha. Também dá para acelerar os processos se você não tiver paciência devido ao tempo de espera para o término da construção ou do estoque. Basta injetar mais dinheiro ainda. Se você não tem paciência você pode adquirir dinheiro virtual pagando com seu dinheiro real. O jogo é gratuito, mas para o jogador impaciente, o game oferece dinheiro extra para o jogo, basta "apenas" comprar o dinheiro, hahaha. Espertinha essa empresa que criou o game, heim? E não acredito que não tenha jogador que comprou 30 dólares para ter 1000 notinhas virtuais para o jogo...
Mas, voltando agora nos motivos do vício. Primeiro, o game é gratuito na app store e é um dos mais baixados. Segundo, o game foi citado em muitos sites e bem elogiado. Daí, a curiosidade de baixá-lo, mesmo não sendo do seu gosto. Terceiro, jogar num iPhone ou iPad é super cômodo, como no PSP ou no Nintendo 3DS, mas com a vantagem de ter jogos grátis. Quarto, o game é super relaxante, como cuidar de vários tamagochis, sem a preocupação de "morrer" e ter que começar de novo. Quinto, o game salva automaticamente e quando você volta ao jogo, continua bem onde você tinha parado.
Foi só começar a entender o tutorial que o vício começa. Na intenção de tentar zerar o game, dá-lhe lojas, bonequinhos, vendas... isso tudo num círculo vicioso. Mas como todo tamagochi, pode acabar enjoando rápido. Mas como eu sou meio turrão, tenho vontade de zerar as condições do game. Ainda bem que é um game daqueles em que você joga por uns 2 minutos, para e pode voltar ao game horas depois antes de dormir... e o jogo continua rodando no modo standby. Se você deixou estocado os produtos, o dinheiro virtual vai crescendo mesmo você não estando no jogo.
Bom, dos contrastes como Super Street Fighter IV, Starcraft 2 e Need For Speed, os criadores de Tiny Tower foram inteligentes em aliar games simples como "Farmville" em dispositivos "sensações do momento" como iPad e iPhone.
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22 de jul. de 2011
J-Dorama (XIV): Dragon Zakura
Clássico que é clássico não pode deixar de ser assistido. Este foi sugestão da Cacá (blog "The Doramas"); muito bem escolhido.
Envolvendo cenário estudantil, Dragon Zakura conta a estória de um advogado chamado Sakuragi Kenji (Hiroshi Abe) e seu trabalho numa escola japonesa de ensino médio. Sakuragi, que já foi um membro de uma gangue, tem uma personalidade forte e se mostra frio às outras pessoas. Sem dinheiro, ele tenta reerguer a escola, quase falida e famosa por não ter alunos bons, tentando orientar alguns alunos a estudar para passar no vestibular da Universidade mais prestigiada do Japão, a Universidade de Tóquio (Toudai). Com sua ambição e seu método de ensino, Sakuragi, quer que no primeiro ano, 5 alunos entrem na Toudai; no ano seguinte, 10 alunos e assim por diante. "Se vocês quiserem mudar as suas vidas, entrem na Toudai!", diz ele. Com isso, criou uma classe especial em que os alunos ficam confinados nos estudos, estudando com professores que possuem métodos de ensino um tanto "fora do padrão", e mesmo nos momentos em que não estão nos livros, os alunos devem, a toda hora, ficar memorizando fórmulas e teorias. Para criar um símbolo dessa luta, Sakuragi plantou uma sakura no pátio da escola (que se chama Ryuzan). O nome Dragon Zakura refere-se justamente à cerejeira plantada na escola de nome "Dragão" em japonês, "Ryu".
Para essa classe especial, tem-se um grande elenco formado por 6 alunos, entre eles, Yajima Yusuke (Yamapi, em Code Blue, Nobuta wo Produce), Mizuno Naomi (Nagasawa Masami, em Last Friends) e Kosaka Yoshino (Aragaki Yui, em Code blue, My Boss My Hero), além da professora "escrava" de Sakuragi, Ino Mamako (Hasegawa Kyoko).
Um destaque do dorama é o elenco forte. Abe Hiroshi, como protagonista, que tem uma boa atuação sendo o "advogado-professor do diabo", além dos atores citados acima.
Mas creio que o grande destaque de Dragon Zakura mesmo é o seu contexto, onde mostra as lições de sacrifício, luta, perseverança e maturidade com objetivo de conquistar suas realizações (no caso, conquistar uma vaga na Toudai).
A música de abertura é do grupo Melody com "Realize", e claro, não podia faltar uma música de inserção do Yamapi, com "Colorful".
Dragon Zakura é um dorama rodado em 2005. Possui 11 episódios no total.
Envolvendo cenário estudantil, Dragon Zakura conta a estória de um advogado chamado Sakuragi Kenji (Hiroshi Abe) e seu trabalho numa escola japonesa de ensino médio. Sakuragi, que já foi um membro de uma gangue, tem uma personalidade forte e se mostra frio às outras pessoas. Sem dinheiro, ele tenta reerguer a escola, quase falida e famosa por não ter alunos bons, tentando orientar alguns alunos a estudar para passar no vestibular da Universidade mais prestigiada do Japão, a Universidade de Tóquio (Toudai). Com sua ambição e seu método de ensino, Sakuragi, quer que no primeiro ano, 5 alunos entrem na Toudai; no ano seguinte, 10 alunos e assim por diante. "Se vocês quiserem mudar as suas vidas, entrem na Toudai!", diz ele. Com isso, criou uma classe especial em que os alunos ficam confinados nos estudos, estudando com professores que possuem métodos de ensino um tanto "fora do padrão", e mesmo nos momentos em que não estão nos livros, os alunos devem, a toda hora, ficar memorizando fórmulas e teorias. Para criar um símbolo dessa luta, Sakuragi plantou uma sakura no pátio da escola (que se chama Ryuzan). O nome Dragon Zakura refere-se justamente à cerejeira plantada na escola de nome "Dragão" em japonês, "Ryu".
Para essa classe especial, tem-se um grande elenco formado por 6 alunos, entre eles, Yajima Yusuke (Yamapi, em Code Blue, Nobuta wo Produce), Mizuno Naomi (Nagasawa Masami, em Last Friends) e Kosaka Yoshino (Aragaki Yui, em Code blue, My Boss My Hero), além da professora "escrava" de Sakuragi, Ino Mamako (Hasegawa Kyoko).
Um destaque do dorama é o elenco forte. Abe Hiroshi, como protagonista, que tem uma boa atuação sendo o "advogado-professor do diabo", além dos atores citados acima.
Mas creio que o grande destaque de Dragon Zakura mesmo é o seu contexto, onde mostra as lições de sacrifício, luta, perseverança e maturidade com objetivo de conquistar suas realizações (no caso, conquistar uma vaga na Toudai).
A música de abertura é do grupo Melody com "Realize", e claro, não podia faltar uma música de inserção do Yamapi, com "Colorful".
Dragon Zakura é um dorama rodado em 2005. Possui 11 episódios no total.
15 de jul. de 2011
50º Festival das Etnias do Paraná - ACB Nippo-brasileira de Curitiba
Durante essa semana, aconteceu o 50º Festival das Etnias do Paraná, um festival de apresentações de dança e ritmos de vários países. Todo ano, nesta mesma época, vários grupos folclóricos representando diversos países se apresentam nos palcos para divulgar a arte e a cultura de seus países.
No dia 14 de julho, foi a apresentação da cultura japonesa, representado pela ACB Nippo-Brasileira de Curitiba. Como ganhei os ingressos, fui conferir as apresentações, que foram no Teatro Guaíra. Com muita dedicação, cada grupo fez uma apresentação muito boa, de fazer a plateia aplaudir e vibrar, principalmente com os shows de Taikô e yosakoi soran (dança moderna).
O interessante é que grande parte da plateia foi composta de brasileiros sem descendência alguma de japoneses. E os dançarinos e tocadores de taikôs, muitos deles eram mestiços e "gaijins", o que mostra uma grande procura de apreciação da cultura japonesa pelos outros povos. E como disse no post do Imin Matsuri, essa diversidade de apreciadores da cultura japonesa é muito boa, mostrando que os brasileiros têm admirado cada vez mais a cultura japonesa.
Teve também as danças típicas (odori) e uma apresentação de kabuki, mas os pontos fortes mesmo foram os taikôs (incluindo uma apresentação da canção SHIMA UTA) e os Yosakois. Gostei muito da organização das apresentações dos jovens. Afinal, eles terão a responsabilidade da continuação e divulgação da cultura tradicional japonesa. Valeu a pena a atração.
No dia 14 de julho, foi a apresentação da cultura japonesa, representado pela ACB Nippo-Brasileira de Curitiba. Como ganhei os ingressos, fui conferir as apresentações, que foram no Teatro Guaíra. Com muita dedicação, cada grupo fez uma apresentação muito boa, de fazer a plateia aplaudir e vibrar, principalmente com os shows de Taikô e yosakoi soran (dança moderna).
O interessante é que grande parte da plateia foi composta de brasileiros sem descendência alguma de japoneses. E os dançarinos e tocadores de taikôs, muitos deles eram mestiços e "gaijins", o que mostra uma grande procura de apreciação da cultura japonesa pelos outros povos. E como disse no post do Imin Matsuri, essa diversidade de apreciadores da cultura japonesa é muito boa, mostrando que os brasileiros têm admirado cada vez mais a cultura japonesa.
Teve também as danças típicas (odori) e uma apresentação de kabuki, mas os pontos fortes mesmo foram os taikôs (incluindo uma apresentação da canção SHIMA UTA) e os Yosakois. Gostei muito da organização das apresentações dos jovens. Afinal, eles terão a responsabilidade da continuação e divulgação da cultura tradicional japonesa. Valeu a pena a atração.
11 de jul. de 2011
A Questão das Usinas Nucleares
A questão das usinas nucleares tem sido alvo de muita polêmica já há muito tempo atrás. E fato agora que se intensificou ainda mais agora devido ao acidente nuclear da Usina de Fukushima em março deste ano. E, de quebra, reacendeu a questão da usina de Chernobyl.
Todo mundo sabia dos riscos em implementar usinas nucleares. A toxidade dos materiais radioativos é uma das mais devastadoras, podendo levar à morte do indivíduo em questão de dias por câncer super-agressivo. Apesar de testes tecnológicos e aperfeiçoamento no nível de segurança na questão de radiação nuclear, quando acontece um, muitas vezes é de nível grave e trágico na maioria das vezes. Com relação ao vazamento nuclear da usina de Fukushima Daiichi, após 4 meses desde o acidente (terremoto e tsunami), a solução de contenção do vazamento radioativo da usina ainda está longe de uma solução. A região da usina, num raio de 30 km está isolada e não se sabe o dia em que tal região possa ser segura novamente para a população. OBS: na região de Chernobyl, até hoje está completamente abandonada, mesmo após 25 anos desde o acidente (veja algumas fotos aqui). Claro, o acidente da usina de Fukushima foi bem menos grave que o de Chernobyl, e por enquanto, as consequências foram bem menores, mas órgãos mundiais já classificaram o acidente nuclear de Fukushima praticamente no mesmo patamar do de Chernobyl.
Apesar dos riscos inerentes em implementação das usinas nucleares, tais usinas ainda são muito utilizadas mundo afora, principalmente nos Estados Unidos, na Europa e no próprio Japão, por vários motivos. Um deles é o seu enorme potencial energético, pois as usinas nucleares ainda são as mais potentes que o homem já criou, com capacidade energética igual a das usinas termoelétricas e das hidrelétricas, mas utilizando menos espaço físico e sem dependência de combustível fóssil. Daí, uma das razões do Japão ainda depender das usinas nucleares para se auto-sustentar. Só para ter uma ideia, lá, as usinas nucleares representam 30% da geração de energia elétrica no país. E na França ainda mais: 78% da energia do país provém das usinas nucleares.
Como tinha dito antes, uma grande vantagem das usinas nucleares é a não-utilização de combustíveis fósseis (oposto da termoelétrica) e de não necessitar o alagamento de grandes áreas para a formação dos lagos de reservatórios, evitando assim a perda de áreas de reservas naturais ou de terras agriculturáveis, bem como a remoção de comunidades inteiras das áreas que são alagadas (contrário da hidrelétrica).
Aí fica o dilema: como resolver essa questão das usinas? Após o acidente da usina de Fukushima, protestos e mais protestos ocorrem mundo afora contra tais usinas, principalmente no Japão. Entretanto, o Governo Japonês parece ainda estar reluntante, pois sabe que, acabando imediatamente com as usinas nucleares, o país corre o risco muito sério de haver forte escassez energética, comprometendo toda a infra-estrutura do país (fechamento de fábricas, diminuição drástica nos serviços, consumo freado e entre outras coisas). Atualmente, o Japão está passando por um dos maiores racionamentos energéticos de todos os tempos por causa do acidente. Desligamento dos ar-condicionados, diminuição de tempo de fabricação nas indústrias e suspensão de mega-eventos.
Solução? Com a tecnologia que temos atualmente, apesar do progresso de outra fontes de energia, como eólica, solar e bio-combustível, ainda não temos tecnologia suficiente para simplesmente implementá-los, substituindo as nucleares. E o custo ainda é exorbitante. E mesmo que tais fontes alternativas sejam ecologicamente corretas, elas ainda são insuficientes na capacidade de geração de energia comparando com as nucleares. As hidrelétricas e as termoelétricas são as que dominam ao redor do mundo, mas estas têm problemas de sustentabilidade e de meio-ambiente, gerando poluição atmosférica (termoelétricas) e devastando áreas nativas (hidrelétricas).
Enquanto a Alemanha decidiu acabar com suas usinas nucleares, países como a França ainda mantém firme seu uso. Até o Brasil, que tem duas usinas nucleares (Angra 1 e 2), vai implementar uma terceira usina (Angra 3).
Por enquanto, estamos ainda nessa divisão de opiniões sobre as usinas nucleares. Mas acredito que elas possam ser realmente substituídas no futuro, mas isso só irá acontecer aos poucos de forma bem gradativa. Estamos progredindo sim com as pesquisas de fontes alternativas sustentáveis de geração de energia, mas enquanto não vem a solução definitiva, ainda temos que contar com que temos atualmente e cuidar da manutenção e prevenção para evitar mais desastres. Mas caso aconteça algum acidente de nível alto, teremos que estar preparados para isso.
É sempre importante saber levantar as questões dos prós e contras de cada tipo de usina. E, claro, evitar ao máximo o desperdício. Pensemos nisso.
Todo mundo sabia dos riscos em implementar usinas nucleares. A toxidade dos materiais radioativos é uma das mais devastadoras, podendo levar à morte do indivíduo em questão de dias por câncer super-agressivo. Apesar de testes tecnológicos e aperfeiçoamento no nível de segurança na questão de radiação nuclear, quando acontece um, muitas vezes é de nível grave e trágico na maioria das vezes. Com relação ao vazamento nuclear da usina de Fukushima Daiichi, após 4 meses desde o acidente (terremoto e tsunami), a solução de contenção do vazamento radioativo da usina ainda está longe de uma solução. A região da usina, num raio de 30 km está isolada e não se sabe o dia em que tal região possa ser segura novamente para a população. OBS: na região de Chernobyl, até hoje está completamente abandonada, mesmo após 25 anos desde o acidente (veja algumas fotos aqui). Claro, o acidente da usina de Fukushima foi bem menos grave que o de Chernobyl, e por enquanto, as consequências foram bem menores, mas órgãos mundiais já classificaram o acidente nuclear de Fukushima praticamente no mesmo patamar do de Chernobyl.
Apesar dos riscos inerentes em implementação das usinas nucleares, tais usinas ainda são muito utilizadas mundo afora, principalmente nos Estados Unidos, na Europa e no próprio Japão, por vários motivos. Um deles é o seu enorme potencial energético, pois as usinas nucleares ainda são as mais potentes que o homem já criou, com capacidade energética igual a das usinas termoelétricas e das hidrelétricas, mas utilizando menos espaço físico e sem dependência de combustível fóssil. Daí, uma das razões do Japão ainda depender das usinas nucleares para se auto-sustentar. Só para ter uma ideia, lá, as usinas nucleares representam 30% da geração de energia elétrica no país. E na França ainda mais: 78% da energia do país provém das usinas nucleares.
Como tinha dito antes, uma grande vantagem das usinas nucleares é a não-utilização de combustíveis fósseis (oposto da termoelétrica) e de não necessitar o alagamento de grandes áreas para a formação dos lagos de reservatórios, evitando assim a perda de áreas de reservas naturais ou de terras agriculturáveis, bem como a remoção de comunidades inteiras das áreas que são alagadas (contrário da hidrelétrica).
Aí fica o dilema: como resolver essa questão das usinas? Após o acidente da usina de Fukushima, protestos e mais protestos ocorrem mundo afora contra tais usinas, principalmente no Japão. Entretanto, o Governo Japonês parece ainda estar reluntante, pois sabe que, acabando imediatamente com as usinas nucleares, o país corre o risco muito sério de haver forte escassez energética, comprometendo toda a infra-estrutura do país (fechamento de fábricas, diminuição drástica nos serviços, consumo freado e entre outras coisas). Atualmente, o Japão está passando por um dos maiores racionamentos energéticos de todos os tempos por causa do acidente. Desligamento dos ar-condicionados, diminuição de tempo de fabricação nas indústrias e suspensão de mega-eventos.
Solução? Com a tecnologia que temos atualmente, apesar do progresso de outra fontes de energia, como eólica, solar e bio-combustível, ainda não temos tecnologia suficiente para simplesmente implementá-los, substituindo as nucleares. E o custo ainda é exorbitante. E mesmo que tais fontes alternativas sejam ecologicamente corretas, elas ainda são insuficientes na capacidade de geração de energia comparando com as nucleares. As hidrelétricas e as termoelétricas são as que dominam ao redor do mundo, mas estas têm problemas de sustentabilidade e de meio-ambiente, gerando poluição atmosférica (termoelétricas) e devastando áreas nativas (hidrelétricas).
Enquanto a Alemanha decidiu acabar com suas usinas nucleares, países como a França ainda mantém firme seu uso. Até o Brasil, que tem duas usinas nucleares (Angra 1 e 2), vai implementar uma terceira usina (Angra 3).
Por enquanto, estamos ainda nessa divisão de opiniões sobre as usinas nucleares. Mas acredito que elas possam ser realmente substituídas no futuro, mas isso só irá acontecer aos poucos de forma bem gradativa. Estamos progredindo sim com as pesquisas de fontes alternativas sustentáveis de geração de energia, mas enquanto não vem a solução definitiva, ainda temos que contar com que temos atualmente e cuidar da manutenção e prevenção para evitar mais desastres. Mas caso aconteça algum acidente de nível alto, teremos que estar preparados para isso.
É sempre importante saber levantar as questões dos prós e contras de cada tipo de usina. E, claro, evitar ao máximo o desperdício. Pensemos nisso.
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4 de jul. de 2011
A Evolução dos eBooks
O conceito dos livros eletrônicos já era até meio antigo. No começo dos anos 70, já existia um projeto que pretendia digitalizar livros e oferecê-los gratuitamente. De lá para cá, principalmente a partir dos anos 90, começou realmente a realidade dos primeiros programas de livros digitais. Hoje em dia, o conceito de ebooks está ainda mais forte, com o surgimento e crescimento exponencial de dispositivos para lê-los, além de notebooks: os tablets.
Não tem escapatória; com a crescente acentuação na popularização dos tablets, os livros digitais têm dado um ar mais prático e confortável, além de não precisar ocupar espaços nas prateleiras, que, na boa, espaço físico é o que a gente têm disputado muito atualmente. E o usuários não precisam ter um "iPad" ou um "Xoom" para desfrutar dos ebooks. um simples "Kindle" ou um tablet "Xing Ling" já dá conta de armazenar os livros. E a grande maioria transforma os arquivos de documentos (pdf) em uma leitura mais agradável como se fosse folhear um livro. Sim, chega de ficar lendo pdfs apenas nos desktops ou notebooks.
Outra vantagem é seu peso. Um tablet não chega a ter um quilo, por isso, mesmo que o ebook tenha "mil páginas", é como se você carregasse um livro de poucas páginas. E o leitor pode ler deitado mais confortável do que se estivesse com um livro comum; não teria preocupação de desmarcar as páginas sem querer.
Claro, que nem tudo são flores num ebook no tablet. Tem a questão da tela luminosa poder "forçar" um pouco mais a vista do leitor; duração da bateria do tablet e dependência de um único equipamento centralizado para ler os livros (claro, pois se você perder ou quebrar o tablet e não ter feito backup dos ebooks num computador, aí f****). Mas aí, é questão de mudança de hábitos e de cuidados.
Recentemente, o Governo da Coreia do Sul estabeleceu um prazo para virtualização total dos livros escolares: até 2015! Sim, todos os alunos do país terão um tablet para carregar todos os seus ebooks didáticos, oferecendo praticidade e alívio principalmente na hora de carregar o material escolar. E muitas vezes, pode até dispensar o caderno, já que num tablet tem a opção de anotar num "bloco de notas" virtual, mas aí já é uma outra questão...
Estou lendo revistas e livros num tablet e a sensação é muito boa mesmo. E você tem a questão de poupar muitas e muitas árvores, evitando produção em massa de papéis para impressão de revistas e livros. Outra questão é uma vasta coleção de livros gratuitos que se têm disponível na internet. A Google, por exemplo, já disponibiliza já faz algum tempo, muitos ebooks gratuitos para baixar, e agora com a popularização dos tablets, fica bem mais agradável começar a pegar gosto de ler vários títulos gratuitos.
Entretanto, apesar de projetos como o do Governo da Coreia do Sul substituir livros didáticos físicos por ebooks, não creio que vá morrer de vez uma leitura clássica em livros em papel e capa. Não vai deixar de ter bibliotecas, muito pelo contrário. Acredito que os ebooks possam ser ferramentas complementares para a dinâmica da leitura e não substituições dos livros. Afinal, a leitura tradicional ainda tem muito charme e ainda é mais simples e direta.
Agora, para quem acha que ter uma sala de biblioteca em casa é "estiloso", "charmoso" e tem conotação de intelectualidade, saiba que esse pensamento já não tem tanto sentido neste século XXI. Em questões de meio ambiente e sustentabilidade, ter uma grande biblioteca particular em casa pode ter uma conotação negativa. Além disso, os espaços nos cômodos dos lares têm sido cada vez mais disputados e não seria inteligente ocupá-los com centenas e centenas de livros, com muitos deles já bem defasados que ninguém mais lê. Fora ainda o trabalhão enorme de manter tal ambiente limpo, livre de mofos e bichos...
Se você ainda não experimentou ler um ebook num tablet, vá até uma FNAC da vida e experimente. É uma experiência interessante, mesmo se você não domine muito de tablets.
Não tem escapatória; com a crescente acentuação na popularização dos tablets, os livros digitais têm dado um ar mais prático e confortável, além de não precisar ocupar espaços nas prateleiras, que, na boa, espaço físico é o que a gente têm disputado muito atualmente. E o usuários não precisam ter um "iPad" ou um "Xoom" para desfrutar dos ebooks. um simples "Kindle" ou um tablet "Xing Ling" já dá conta de armazenar os livros. E a grande maioria transforma os arquivos de documentos (pdf) em uma leitura mais agradável como se fosse folhear um livro. Sim, chega de ficar lendo pdfs apenas nos desktops ou notebooks.
Outra vantagem é seu peso. Um tablet não chega a ter um quilo, por isso, mesmo que o ebook tenha "mil páginas", é como se você carregasse um livro de poucas páginas. E o leitor pode ler deitado mais confortável do que se estivesse com um livro comum; não teria preocupação de desmarcar as páginas sem querer.
Claro, que nem tudo são flores num ebook no tablet. Tem a questão da tela luminosa poder "forçar" um pouco mais a vista do leitor; duração da bateria do tablet e dependência de um único equipamento centralizado para ler os livros (claro, pois se você perder ou quebrar o tablet e não ter feito backup dos ebooks num computador, aí f****). Mas aí, é questão de mudança de hábitos e de cuidados.
Recentemente, o Governo da Coreia do Sul estabeleceu um prazo para virtualização total dos livros escolares: até 2015! Sim, todos os alunos do país terão um tablet para carregar todos os seus ebooks didáticos, oferecendo praticidade e alívio principalmente na hora de carregar o material escolar. E muitas vezes, pode até dispensar o caderno, já que num tablet tem a opção de anotar num "bloco de notas" virtual, mas aí já é uma outra questão...
Estou lendo revistas e livros num tablet e a sensação é muito boa mesmo. E você tem a questão de poupar muitas e muitas árvores, evitando produção em massa de papéis para impressão de revistas e livros. Outra questão é uma vasta coleção de livros gratuitos que se têm disponível na internet. A Google, por exemplo, já disponibiliza já faz algum tempo, muitos ebooks gratuitos para baixar, e agora com a popularização dos tablets, fica bem mais agradável começar a pegar gosto de ler vários títulos gratuitos.
Entretanto, apesar de projetos como o do Governo da Coreia do Sul substituir livros didáticos físicos por ebooks, não creio que vá morrer de vez uma leitura clássica em livros em papel e capa. Não vai deixar de ter bibliotecas, muito pelo contrário. Acredito que os ebooks possam ser ferramentas complementares para a dinâmica da leitura e não substituições dos livros. Afinal, a leitura tradicional ainda tem muito charme e ainda é mais simples e direta.
Agora, para quem acha que ter uma sala de biblioteca em casa é "estiloso", "charmoso" e tem conotação de intelectualidade, saiba que esse pensamento já não tem tanto sentido neste século XXI. Em questões de meio ambiente e sustentabilidade, ter uma grande biblioteca particular em casa pode ter uma conotação negativa. Além disso, os espaços nos cômodos dos lares têm sido cada vez mais disputados e não seria inteligente ocupá-los com centenas e centenas de livros, com muitos deles já bem defasados que ninguém mais lê. Fora ainda o trabalhão enorme de manter tal ambiente limpo, livre de mofos e bichos...
Se você ainda não experimentou ler um ebook num tablet, vá até uma FNAC da vida e experimente. É uma experiência interessante, mesmo se você não domine muito de tablets.
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